Concelho de Sever do Vouga.
11 de Abril
Organização: grupo de caminhadas do blogue "Pedestrianismo e Percursos Pedestres"
Encontro: junto à Igreja de Silva Escura (freguesia de Sever do Vouga)
Hora de encontro: 9h45
Hora de Partida: 10h00
Distância a percorrer: 10,5 km
Grau de dificuldade: reduzido
Duração prevista: 4h30 (incluindo almoço)
Tipo de percurso: circular e sinalizado
Pontos de interesse: Cascata da cabreia, Minas de Braçal, Minas da Malhada, Rio Bom/Rio Mau, antiga Fundição, espigueiros, cascatas, etc
Levar: Almoço volante e água. Material necessário: roupa adequada a caminhar no campo/natureza e à meteorologia do dia (está previsto um dia de sol e tépido).
Inscrições (gratuitas) em formulário online - (clicar para aceder)
ROTEIRO:
O percurso inicia-se no Parque da Cabreia (parque de lazer e de merendas) na freguesia de Silva Escura.
Seguindo o Rio Bom (que nasce na serra do Arestal) para montante dirigimo-nos para a Cascata da Cabreia, ao longo de um frondoso bosque de carvalhos, loureiros e azevinhos. que constitui o parque da Cabreia. O Rio Bom segue apressado pulando aqui e ali entre as rochas, e em breve deparámo-nos com a altiva cascata da Cabreia que possui cerca de 25 metros de altura (é a segunda maior cascata do distrito de Aveiro depois da Frecha da Mizarela, na Serra da Freita).
No genérico da telenovela “Senhora das águas” surgia esta cascata bem como na publicidade do dentífrico Colgate Herbal (o castor na represa)
Subimos por um caminho paralelo à cascata, mais adiante atravessamos, a montante, de novo o Rio Bom por uma ponte de madeira. Passámos pelo lugar do Castro e dirigimo-nos à povoação do Fojo. Pelo caminho observámos alguns espigueiros típicos da região. Prosseguimos para sul até passarmos pelo Alto das Antas. Pouco depois temos a indicação da proximidade de uma antiga Fundição com uma chaminé de grande altura que vamos visitar. Prosseguimos então em direcção às antigas minas do Braçal
Nestas minas que foram um dos mais importantes centros mineiros do país era explorada a Galena (ou minério de Chumbo).
Estas minas já existiam, pressupõe-se, desde o tempos dos romanos. Em 1836 começou um período de exploração intensiva das minas que se prolongou até 1958, data em que a sua exploração comercial findou. De 1949 a 1955 chegaram a trabalhar nestas minas cerca de 750 operários.
Todo o complexo mineiro é banhado pelo Rio Mau (o Rio Bom a jusante do lugar de Felgares passa a ser designado de Rio Mau - a esta mudança de nome são atribuídas 3 razões distintas não se sabendo qual a mais correcta*), formando uma bela cascata a norte do complexo mineiro. Na zona mineira o Rio encontra-se escondido, quase sempre canalizado em túneis.
*Existem 3 versões para a mudança do nome do Rio Bom para Rio Mau:
- as cheias no Vale de Silva Escura o que tornava o rio mau
- depois de passar pela Cabreia circula numa área de vários socalcos e correntes
- por receber os detritos de minério das minas do Braçal, e isto impedir o desenvolvimento da fauna e flora doravante
Seguindo o Rio Bom (que nasce na serra do Arestal) para montante dirigimo-nos para a Cascata da Cabreia, ao longo de um frondoso bosque de carvalhos, loureiros e azevinhos. que constitui o parque da Cabreia. O Rio Bom segue apressado pulando aqui e ali entre as rochas, e em breve deparámo-nos com a altiva cascata da Cabreia que possui cerca de 25 metros de altura (é a segunda maior cascata do distrito de Aveiro depois da Frecha da Mizarela, na Serra da Freita).
No genérico da telenovela “Senhora das águas” surgia esta cascata bem como na publicidade do dentífrico Colgate Herbal (o castor na represa)
Subimos por um caminho paralelo à cascata, mais adiante atravessamos, a montante, de novo o Rio Bom por uma ponte de madeira. Passámos pelo lugar do Castro e dirigimo-nos à povoação do Fojo. Pelo caminho observámos alguns espigueiros típicos da região. Prosseguimos para sul até passarmos pelo Alto das Antas. Pouco depois temos a indicação da proximidade de uma antiga Fundição com uma chaminé de grande altura que vamos visitar. Prosseguimos então em direcção às antigas minas do Braçal
Nestas minas que foram um dos mais importantes centros mineiros do país era explorada a Galena (ou minério de Chumbo).
Estas minas já existiam, pressupõe-se, desde o tempos dos romanos. Em 1836 começou um período de exploração intensiva das minas que se prolongou até 1958, data em que a sua exploração comercial findou. De 1949 a 1955 chegaram a trabalhar nestas minas cerca de 750 operários.
Todo o complexo mineiro é banhado pelo Rio Mau (o Rio Bom a jusante do lugar de Felgares passa a ser designado de Rio Mau - a esta mudança de nome são atribuídas 3 razões distintas não se sabendo qual a mais correcta*), formando uma bela cascata a norte do complexo mineiro. Na zona mineira o Rio encontra-se escondido, quase sempre canalizado em túneis.
Visitamos as ruínas da minas de Braçal, bem como as casas dos serviços administrativos da Companhia das Minas do Braçal e a “Casa do Engenheiro” , Também passaremos na bela cascata do Rio Mau.
Seguimos o Rio Mau para montante (neste caso para norte) e passámos pelas antigas minas da Malhada (outrora igualmente um importante centro mineiro) que também vamos visitar. Passámos mais adiante ao lado da povoação de Folharido e continuámos para norte seguindo o intrépido Rio Mau/Rio Bom até chegarmos no novo ao Parque da Cabreia.*Existem 3 versões para a mudança do nome do Rio Bom para Rio Mau:
- as cheias no Vale de Silva Escura o que tornava o rio mau
- depois de passar pela Cabreia circula numa área de vários socalcos e correntes
- por receber os detritos de minério das minas do Braçal, e isto impedir o desenvolvimento da fauna e flora doravante
Mapa do Percurso
(a linha azul grossa o percurso)
(a linha azul grossa o percurso)
Conselho de trajecto para quem vem do Porto de carro: seguir pela A29, depois seguir pelo A25 (direcção Viseu), sair em Carvoeiro (saída a seguir à saída para Albergaria-a-Velha) e seguir pela EN 16 ao longo do vale do rio Vouga (muito bela a paisagem), virar para Paredes e seguir para Sever do Vouga que é próximo. Em Sever do Vouga seguir na direcção de Silva Escura (dista a 5 km de Sever do Vouga)
Conselho de trajecto para quem vem de Aveiro de carro: seguir pelo A25 (direcção Viseu), sair em Carvoeiro (saída a seguir à saída para Albergaria-a-Velha) e seguir pela EN 16 ao longo do vale do rio Vouga (muito bela a paisagem), virar para Paredes e seguir para Sever do Vouga que é próximo. Em Sever do Vouga seguir na direcção de Silva Escura (dista a 5 km de Sever do Vouga)
Conselho de trajecto para quem vem de Coimbra (ou mais a sul) de carro: seguir pela A1, depois seguir pelo A25 (direcção Viseu), sair em Carvoeiro (saída a seguir à saída para Albergaria-a-Velha) e seguir pela EN 16 ao longo do vale do rio Vouga (muito bela a paisagem), virar para Paredes e seguir para Sever do Vouga que é próximo. Em Sever do Vouga seguir na direcção de Silva Escura (dista a 5 km de Sever do Vouga)
Conselho de trajecto para quem vem de Viseu (ou mais a leste) de carro: seguir pelo A25 (direcção Aveiro), sair em Carvoeiro e seguir pela EN 16 ao longo do vale do rio Vouga (muito bela a paisagem), virar para Paredes e seguir para Sever do Vouga que é próximo. Em Sever do Vouga seguir na direcção de Silva Escura (dista a 5 km de Sever do Vouga)
Localização de Silva Escura
FOTOS DO PERCURSO PEDESTRE:
Contactos:
blogue "Pedestrianismo e Percursos Pedestres"
http://pedestrianismo.blogspot.com
Tlm.. 96 5683938 ; 91 4279361 ; 93 3872245
email: pedestrianismo@gmail.com
Inscrições gratuitas (não inclui transporte, seguro e alimentação, que fica à mercê dos participantes - possibilidade de troca de boleias), não obrigatórias mas conveniente de serem efectuadas para melhor ajuste à actividade.
Esta caminhada em Sever do Vouga insere-se no Ciclo de caminhadas "Pelo caminhos do noroeste português" 2009/2010. Neste ciclo de caminhadas são percorridas diversas áreas naturais e rurais do noroeste português (Minho e distritos do Porto e Aveiro) calcorreando uma miríade de paisagens destas regiões bem como contactando in loco com o seu património de índole diversa: natural, ecológico, biológico, rural, etnográfico, arquitectónico, histórico e sócio-cultural.
Link do Ciclo de Caminhadas:
http://pedestrianismo.blogspot.com/2009/10/ciclo-de-caminhadas-pelo-caminhos-do.html
1 comentário:
Aguça o dente. Paisagens deslumbrantes.Vou experimentar
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