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quinta-feira, dezembro 02, 2010

Trilho dos Miradouros II na "Arriba Fóssil de Esposende" no dia 12 de Dezembro de 2010


TRILHO DOS MIRADOUROS II
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Esposende -  12 de Dezembro (Domingo) 


Organização: grupo de caminhadas do blogue "Pedestrianismo e Percursos Pedestres"
Colaboração local do Técnico de Arqueologia da Câmara de Esposende, Dr. Jorge Guedes.


Local: Arriba Fóssil de Esposende - concelho de Esposende
Local de Inicio e Final do Percurso: Capela de St António (no centro da freguesia de Palmeira de Faro)
Hora de encontro: 9h30
Hora de Partida: 09h45

Distância percorrida: 12 km
Duração aproximada: 5 horas (incluindo almoço)
Grau de dificuldade: Reduzido/Moderado 
Tipo de Percurso: circular

Pontos de interesse: Arriba Fóssil de Esposende,  moinhos de vento e azenhas da Abelheira,  mamoa da Portelagem,  vistas da costa/litoral de Esposende, Castro de S. Lourenço, Monte do Faro,  capela de St António, capela de Nª Senhora da Paz, Palmeira de faro, minas abandonadas de volfrâmio, etc

Material necessário/recomendado: água, sapatilhas/botas de montanha e roupa adequado a caminhar no campo/natureza e à meteorologia do dia

No final haverá bolo-rei para celebrar o completar das 20 caminhadas do Ciclo.


Inscrições gratuitas (não incluem seguro, transporte e almoço, devendo os participantes levar almoço volante)



Roteiro do Percurso:
Este percurso terá o seu início no adro da Capela de St António, no centro da povoação de Palmeira de Faro. Subir-se-á até ao cimo do Monte de Faro, aonde se avista uma impressionante paisagem do oceano Atlântico e toda a zona costeira entre Esposende e Póvoa de Varzim, a sul, e o Bom Jesus de Braga, a este. Em alusão à toponímia, em tempos possivelmente medievais, no cimo do monte de Faro existiria um farol (ou faro), que guiaria os navegantes pelo alto-mar. Em algumas das vertentes deste monte também existem pequenas minas que apenas foram exploradas durante a IIª Guerra Mundial em busca do volfrâmio.
Deixando o Monte de Faro prosseguir-se-á pelo coberto florestal até ao Castro de S. Lourenço. Este aprazível castro, cuja primeira ocupação data de meados do IIIª milénio A.C. foi sendo habitado ao longo dos séculos de modos diferentes, como o atesta as suas habitações com formas e materiais diversos. Algumas das casas foram reconstruídas no final do séc. XX. Junto, uma capela, já mencionada em registos do séc. XVI (mas que entretanto foi bastante alterada), rodeado por uma muralha, possibilita-nos usufruir de uma bela panorâmica da costa atlântica de Esposende e do estuário do rio Cávado. Mais informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Castro_de_S%C3%A3o_Louren%C3%A7o.

Castro de S. Lourenço
(clicar para ampliar)



 Castro de S. Lourenço
(clicar para ampliar)



Castro de S. Lourenço
(clicar para ampliar)


Sair-se-á então em direcção à povoação da Abelheira, passando pela ribeira de Peralta, visitando à frente a "Mamoa da Portelagem" (saber mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anta_da_Portelagem_e_Mamoas_do_R%C3%A1pido), um dos mais importantes dólmenes nesta região, onde se apresentam tão comuns. Pouco depois chegamos aos pitorescos moinhos de vento e azenhas da Abelheira, dispostos como que em cascata sobre a encosta. De seguida almoçaremos nesse lugar.

Moinhos de vento da Abelheira
(clicar para ampliar)


Moinhos de vento da Abelheira - Postal antigo
(clicar para ampliar) 



Já com as forças restabelecidas prosseguimos em direcção ao miradouro e capela de Nª Senhora da Paz, na proximidade. Regressamos então até ao castro de S. Lourenço, onde aí podemos desfrutar de uma ampla área de lazer nas imediações.
Regressamos à povoação de Palmeira de Faro, onde o percurso finaliza.



Anta da Portelagem
(clicar nas imagens para ampliar)




Mapa do Percurso
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Legenda do mapa:
Linha amarela- percurso de ida
Linha azul claro - percurso de volta
Linha verde - percurso de ida e volta
(clicar no mapa para ampliar)





Como chegar a Palmeira de Faro:
a) para quem vem pela A28 de norte ou sul do concelho de Esposende
Sair na saída que menciona Esposende. Seguir em direcção à cidade de Esposende. Logo que chega à 1ª rotunda (cerca de 1km depois) vira-se logo na 1ª à direita, aonde menciona "Zona Industrial". Depois segue-se duas ou três centenas de metros até entrocar com a estrada nacional Esposende-Barcelos/Braga. Aí vira-se à direita em direção a Barcelos/Braga e cerca de 1km depois passa-se por baixo da A28 e uns duzentos metros depois surge logo a 1ª entrada à esquerda para o centro de Palmeira de Faro. Entra-se nessa rua e segue-se sempre em frente até chegar à capela de St António, no centro de Palmeira de Faro.

Localização da  Capela de St António, em Palmeira de Faro
(clicar no mapa para ampliar)





Contactos:
blogue "Pedestrianismo e Percursos Pedestres"
http://pedestrianismo.blogspot.com
Tlm.. 96 5683938 ; 91 4279361 ; 93 3872245
email: pedestrianismo@gmail.com

Inscrições gratuitas (não inclui transporte, seguro e alimentação, que fica à mercê dos participantes - possibilidade de troca de boleias), não obrigatórias mas conveniente de serem efectuadas para melhor ajuste à actividade.




O Trilho dos Miradouros II, na  concelho de Esposende, insere-se no Ciclo de caminhadas "Pelo caminhos do noroeste português" 2009/2010. Neste ciclo de caminhadas são percorridas diversas áreas naturais e rurais do noroeste português (Minho e distritos do Porto e Aveiro) calcorreando uma miríade de paisagens destas regiões bem como contactando in loco com o seu património de índole diversa: natural, ecológico, biológico, rural, etnográfico, arquitectónico, histórico e sócio-cultural.

Link do Ciclo de Caminhadas:
http://pedestrianismo.blogspot.com/2009/10/ciclo-de-caminhadas-pelo-caminhos-do.html

sexta-feira, abril 11, 2008

Passeio Pedestre “Litoral I”, dias 12 e 13 de Abril, em Sintra, organizado pela Câmara Municipal de Sintra


Passeio Pedestre “
Litoral I”

12 e 13 de Abril

Sintra

Hora e local de concentração: 9h00 – Praia da Adraga


Local: Praia da Adraga
Extensão do percurso: aprox. 9 Km
Grau de dificuldade: Médio/Alto
Locais de passagem: Almoçageme, Pedra de Alvidrar e Fojo
Duração: cerca de 2h30
Organização: Câmara Municipal de Sintra, no âmbito do Projecto SintrAventura



Informações/Inscrições:
Câmara Municipal de Sintra - Divisão de Desporto
Rua das Eiras nº 34
2725-294 Mem Martins
Tel: 21 922 67 20
Fax: 21 922 67 28


Fonte: Câmara Municipal de Sintra

segunda-feira, outubro 22, 2007

Passeio pedestre "Trilho da Pedra Alçada " no dia 4 de Novembro, na Serra de Arga, no âmbito das "Caminhadas no Litoral Minhoto"

Passeio pedestre "Trilho da Pedra Alçada" no dia 4 de Novembro de 2007 na Serra D'Arga.


Localização: Serra de Arga – Caminha
Tipo de Percurso: Trilho circular
Local de encontro:Junto à Igreja paroquial de Dem
Hora de Encontro: 9h30
Início e fim do percurso: Arga de S. João
Distância percorrida: 11,5 km
Duração aproximada: 4 horas
Grau de dificuldade: Fácil


Inscrições gratuitas (não incluem seguro, transporte e almoço, devendo os participantes levar almoço volante):
pedestrianismo@gmail.com
verdeminho@gmail.com


Roteiro da caminhada
O “ Trilho da Pedra Alçada” percorre caminhos da Serra d’Arga. Esta serra é um imenso maciço mormente granítico situado no extremo noroeste de Portugal, entre as margens do rio Lima e do rio Coura (que tem aqui a sua nascente). Esparza-se por quatro concelhos: Caminha, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo, e Ponte de Lima. Apesar desta serra possuir uma pronunciada biodiversidade de flora (carvalho, pinheiro, amieiro, vidoeiro, sobreiro, castanheiro, oliveira, medronheiro, azevinho, loureiro, etc.) e fauna (gato-bravo, lontra, musaranho, toupeira de água, lebres e coelhos, etc.), o seu grau de protecção é relativamente diminuto, estando apenas inscrita, e em menos de 5 mil hectares, na Rede Europeia Natura 2000. Para além de um rico património natural, imemorial, também possui um considerável património humano (cultural, etnográfico, arquitectónico, etc.) que se foi edificando desde que o séc. XIV aquando do estabelecimento dos povoados na serra (as Argas). Nas suas férteis chãs a agro-pastorícia assumiu até aos princípios do séc. XX enorme relevo e daí advém o nome de Arga (Agra – Agricultura).

Vale do Ribeiro de S. João
(clicar nesta e nas imagens seguintes para ampliar)

O percurso inicia-se na aldeia de Arga de S. João, onde podemos observar a rusticidade do respectivo casario, com as eiras e espigueiros típicos. À medida que subimos a encosta podemos avistar à nossa direita o Alto das Penas e a povoação de Arga de S. João que vai ficando para trás. Umas centenas de metros adiante, encetamos o circundar do Alto da Coroa (onde durante a Idade do Ferro habitou uma povoação castreja), e em breve deparámo-nos com uma bela paisagem sobre o amplo vale do Ribeiro de S. João. Mais à frente começamos a vislumbrar o Santuário de S. João da Arga. Prosseguimos descendo pelo caminho serrano serpenteado as encostas, e acercámo-nos do mosteiro através de um escadório em pedra. Atravessámos o ribeiro de S. João e logo chegámos a este mosteiro, que merece uma visita atenta.

Mosteiro de S. João da Arga (frontaria)

Mosteiro de S. João da Arga (traseiras)

Escadório de acesso ao Mosteiro de S. João da Arga

Estamos perante um dos mosteiros mais antigos de Portugal. Terá sido fundado, em 661 D.C, por São Frutuoso, sofrendo, na Idade Média, obras de restauro encetadas pelos frades beneditinos. A sua actual igreja/capela foi construído apenas no séc. XIV. Este mosteiro, entre outras funções, era um local de passagem para Santiago de Compostela e, aí paravam e descansavam os caminheiros/peregrinos. No início e no fim do século XX também sofreu relevantes obras de restauro e conservação, sendo que o seu estado actual de preservação é muito satisfatório, e também por esse facto é muito visitado, quer por portugueses, quer por galegos.

Num parque de merendas nas cercanias teremos ocasião de merendar e descansar e assim restabelecer as energias.

Parque de Merendas junto ao Mosteiro de S. João da Arga

Retomámos o caminho seguindo o regato da Fisga para montante. Na Chã do Guindeiro, um pequeno prado de montanha, poderemos observar garranos pastando livremente. Aí inflectimos à direita por um caminho rumo à Pedra Alçada (742m), o ponto mais alto do concelho de Caminha. Apesar de ascendente este troço é muito acessível e proporciona-nos surpreendentes panorâmicas da zona. Passamos o lugar de Curros até chegarmos à Pedra Alçada, passando por grandes penedias, algumas com silhuetas antropomórficas. Neste ponto usufruímos de uma vista privilegiada em redor, quer sobre o litoral de Caminha, quer sobre a Serra de Arga, em redor. Descemos então de volta à aldeia de Arga de S. João através uma rústica e bem conservada calçada em pedra granítica.

Silhuetas antropomórficas dos penedios




Como chegar à aldeia de Dem:
Vindo de sul pela A28, no sentido Porto-Viana do Castelo-Caminha, já algo perto do final do último troço da A28 vemos uma indicação de saída para Dem e também para Arga de S. João. Sai-se nessa saída e pouco depois chega-se a uma rotunda e aí toma-se a direcção (da aldeia) de Dem, seguindo a estrada Municipal (em asfalto) EM 526. Uns minutos depois vê-se do lado esquerdo à face da estrada a Igreja, numa zona onde na estrada existem umas lombas pronunciadas para obrigar a reduzir a velocidade dos automóveis.

Vindo pela vila de Caminha toma-se a EN301 em direcção a Argela. Pouco antes de chegar a Argela, vira-se para a estrada EM526, e pouco depois passa-se pela aldeia da Argela. Prossegue-se pela mesma estrada em direcção a Dem, que fica a cerca de 8 minutos de distância de carro.

Mapa de acessos na zona.
Clicar para ampliar


Recomendável levar botas de montanha e água (em Arga de S. João existe uma fonte potável e também no Mosteiro de S. João da Arga)
Levar almoço-volante.



As "Caminhadas no Litoral Minhoto" que se realizam no 1º Domingo de cada mês pretendem percorrer algumas das áreas mais naturais dos concelhos de Caminha, Esposende, Viana do Castelo e Vila do Conde, passando por espaços como a Arriba Fóssil de Esposende, a serra de Santa Luzia, a Reserva Ornitológica de Mindelo, a costa do concelho de Esposende e de Viana do Castelo, ou a foz do Rio Minho, evidenciando que no litoral ainda existem espaços naturais que merecem uma constante visita e usufruto. Estas caminhadas são organizadas pelo blogue "Pedestrianismo e Percursos Pedestres" (http://pedestrianismo.blogspot.com) e pelo Grupo de Caminhadas VerdeMinho (http://verdeminho.blogspot.com).

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terça-feira, outubro 09, 2007

Passeio pedestre "Trilho Fortes e Moinhos da Costa" , dia 7 de Outubro, no litoral de Viana do Castelo, no âmbito das "Caminhadas no Litoral Minhoto"


No dia 7 de Outubro de 2007, cerca das 9 horas, juntaram-se oito caminheiros para realizar o Passeio pedestre "Trilho Fortes e Moinhos da Costa", no litoral do concelho de Viana do Castelo, a norte do Rio Lima.

No início tivemos o privilégio de realizar uma visita guiada, com a duração de cerca de 25 minutos, ao Farol de Montedor, graças ao obséquio do Sr. Queirós, o Faroleiro, na altura de serviço.

Clicar nesta e nas imagens seguintes para ampliar

Depois de providenciado transporte no final deste percurso linear na Praia Norte, o grupo seguiu em direcção norte ao Forte de Montedor (ou Forte de Paçô), um forte com mais de 3 séculos de existência e que se encontra na actualidade bastante destruído, não por investidas dos inimigos que se lhe anteviam mas pelo tempo e pela relativa incúria das entidades que o tutelam.

O tempo estava muito agradável para se caminhar, com o céu ‘bastante limpo’, e registando-se pouco vento, bem como uma temperatura amena.

Volvemos para sul pela singular Gândara do Montedor cujo matizado de cores floris e o salpicado da penedia e dos pássaros em animosos vôos imprimem um ambiente deveras aliciante a uma visita mais demorada. ‘Descobrimos’ nesta área protegida peculiares gravuras rupestres e pias salineiras.

De seguida visitamos (por fora) os moinhos do Marinheiro e de Cima, passámos pelas gravuras da Fraga da Bica e pela capela da Senhora do Bom Sucesso. Esta capela, ainda mais que o Forte de Montedor, encontra-se em estado avançado de ruína, merecendo pela sua beleza e importância um restauro o mais breve possível. Perto, encontra-se o Moinho do Petisco, muito bem conservado e onde aproveitámos para merendar alguma coisa.

De novo a caminho, por feliz coincidência, passamos pelo Sr. Armindo Pires, neto do proprietário inicial dos moinhos do Marinheiro e Cima, que nos convidou a fazer uma visita por dentro dos dois moinhos. Com bom grado aceitamos o generoso convite. Estes moinhos foram adquiridos pela Câmara de Viana do Castelo há cerca de três décadas atrás que efectuou neles obras de restauro na íntegra, constituindo hoje, juntamente com o Moinho de Petisco, um valioso núcleo museológico. O Sr. Pires explicou-nos com muito saber e experiência inúmeros aspectos e usos destes moinhos, construídos pelo seu avó.

Rumámos de seguida para sul em direcção ao forte de Forte da Areosa, por um caminho rural junto ao mar, avistando à nossa esquerda a sobranceira serra de Santa Luzia. Ao longo do percurso, por vezes efectuado em passadiços de madeira sobre a praia, passamos por mais pinturas rupestres e quatro moinhos de vento (hoje desprovidos de velas). Visitamos o Forte da Areosa e seguimos pela marginal da Praia Norte onde na sua extremidade sul o percurso findou.


Participantes: Ana Araújo, Cristina, Fernando Vilarinho, Lurdes Lopes e João Lopes, Manuela, Patrícia Silva, Pimenta.

Nota: Uma das participantes na caminhada, a Ana Araújo, tinha chegado há poucos dias da Austrália, Sidney, onde habita desde criança. Apesar de pouco tempo da sua vida ter sido passado em Portugal, vem frequentemente visitar a sua terra natal, Ponte de Lima, e Portugal em geral. A comunidade de Portugueses na Austrália, ainda bastante numerosa, devido à enorme distância que separa a terra dos cangurus da terra do galo de Barcelos, acaba forçosamente por se deslocar Portugal num espaçado de anos muito amplo. As prolixas viagens da Ana são efectivamente um bom exemplo de patriotismo, a ter em atenção sobretudo por aqueles, por exemplo, que acham que Portugal deve ser representado ao mais alto nível desportivo com murros ou impropérios, e claro, com as bandeiras bem desfraldas para encobrir muitas realidades.


Visionar mais algumas fotos do percurso.

Saber mais informações sobre o percurso.

quinta-feira, setembro 20, 2007

Passeio pedestre "Trilho Fortes e Moinhos da Costa" , dia 7 de Outubro, no litoral de Viana do Castelo, no âmbito das "Caminhadas no Litoral Minhoto"



Passeio pedestre "Trilho Fortes e Moinhos da Costa" no dia 7 de Outubro de 2007 no litoral do concelho de Viana do Castelo.

Localização: litoral de Viana do Castelo
Tipo de Percurso: Trilho linear
Local de concentração e inicio do percurso: junto ao portão de entrada do Farol de Montedor (lugar de Montedor, freguesia de Carreço, concelho de Viana de Castelo)
Hora de concentração: 9h00
Local do fim do percurso: Praia Norte (com hipótese adicional de ida e regresso ao Bugio). Antes do início do percurso será efectuado um plano que providencie transporte no final do percurso na Praia Norte
Distância percorrida: 13 km
Duração aproximada: 4h30
Grau de dificuldade: Fácil
Ponts de interesse: Farol de Montedor, Forte de Montedor, Gândara de Montedor, avifauna, pinturas rupestres, costa e praias do concelho de Viana do castelo, moinhos de montedor, Forte da Areosa, moinhos da costa de Viana, gravuras da Fraga da Bica, a(s ruínas) da capela da Senhora do Bom Sucesso, e o Castro marítimo do monte da Gandra...


Inscrições gratuitas (não incluem seguro, transporte e almoço, devendo os participantes levar almoço volante):
pedestrianismo@gmail.com
verdeminho@gmail.com

Nota: Excepcionalmente para este passeio não é necessário inscrição prévia, bastando apenas comparecer até às 9h00 de Domingo, no Farol de Montedor.


Roteiro da caminhada
O percurso tem início no Farol de Montedor (que iremos visitar), situado no lugar de Montedor, na freguesia de Carreço. Seguimos para norte por caminhos rurais até ao Forte de Montedor, a cerca de 15 minutos de distância. Volvemos a sul e ingressamos na Gândara de Montedor, onde poderemos admirar o seu rico património de flora e fauna, nomeadamente a nível de avifauna. Descobriremos as pinturas rupestres presentes em diversos pontos deste espaço natural.
Depois de admirar os moinhos do Montedor (Marinheiro, Cima,. Petisco, inclusive visitar o moinho do Marinheiro e de Cima, as gravuras da Fraga da Bica e a(s ruínas) da capela da Senhora do Bom Sucesso, e o Castro marítimo do monte da Gandra, caminharemos doravante paralelos ao mar, nas suas proximidades, em direcção ao Forte da Areosa, a sul.
Ao longo do percurso, por vezes efectuado em passadiços sobre a praia, passaremos por mais pinturas rupestres e moinhos de vento (estes moinhos encontram-se hoje desprovidos de velas.) Visitaremos mais adiante o Forte da Areosa e na Praia Norte finaliza o percurso.
Possibilidade ainda de seguir em direcção ao farol Bugio ou até ao “Cabeço Vermelho” e retornar.

Percurso a realizar a linha encarnada
(clicar no mapa para ampliar)


Locais de Interesse:

Farol do Montedor
Localiza-se no lugar de Montedor, freguesia de Carreço. Foi inaugurado em 1910 e é o farol mais setentrional da costa continental portuguesa. Possui 28 metros de altura (103 metros de altitude), sendo a torre de secção quadrangular. Foi construído sobre os restos de um povoado castrejo da Idade do Ferro.



Postal antigo do Farol do Montedor (fonte)
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Forte de Montedor
Também conhecido como Forte de Paçô, situa-se na freguesia do Carreço, implantado em plena “Praia dos Ingleses”. Foi mandado construir por D. Pedro II enquadrado na política de reforço das guarnições defensivas de fronteira, a fim de proteger toda a costa marítima portuguesa contra possíveis ataques (ou desembarques) espanhóis, durante as Guerra da Restauração (1640-1668). O Forte só foi concluído em 1703.

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A construção deste e de mais três fortes (Forte da Areosa, Forte do Cão na Gelfa, e Forte da Largateira em Vila Praia de Âncora) que conjuntamente com o Fortaleza de Santiago da Barra de Viana do castelo, e o Forte da Ínsua de Caminha, serviu o propósito de poderem cruzar o fogo de artilharia, de modo de proteger toda a costa marítima envolvente contra o desembarque dos espanhóis.


Gândara de Montedor
Apesar da sua circunscrita dimensão, estamos perante umas das áreas naturais mais singulares e de maior riqueza (paisagística, arqueológica, geológica, biológica, ambiental, etc.) do litoral português. Neste âmbito, este espaço natural integra o Domínio Público Hídrico, a Reserva Ecológica Nacional, a Reserva Agrícola Nacional, o sítio da Rede Natura PTCON0017 (Litoral Norte), e o biótopo C11100133; o que aquilata da sua relevância no panorama nacional e a elevada protecção e conservação de que usufrui.
Possui uma elevada importância como refúgio e da vida selvagem, sobretudo a nível da avifauna. Para além disso, é habitat de cerca de duas centenas de plantas, maioritariamente espontâneas ou sub-espontâneas.

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(Gãndara de Montedor com o farol de Montedor ao fundo)





Gravuras Rupestres de Carreço
Um dos mais representativos núcleos de gravuras rupestres do Noroeste Peninsular concentra-se no norte do concelho de Viana de Castelo, nas freguesias de Afife, Carreço e Areosa. Disseminados por mais de uma dezena de núcleos, dos quais se destacam os da Praia de Fornelos, a Lage da Churra e a Fraga da Bica, apresentam uma multiplicidade de temas (sobressaem motivos zoomórficos e antropomórficos) e formas (espirais, serpentiformes, etc).

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Moinhos de Montedor
São constituídos por uma estrutura circular em "torre", encimada por uma cobertura cónica que excede o diâmetro do edifício, formando um pequeno beiral. O tejadilho do moinho roda manualmente sobre o "corpo" do edifício de modo que o velame se adapte à direcção dos ventos, como é habitual nos moinhos de vento do Norte do nosso país. Estes moinhos tinham como função a moagem dos cereais. Alguns dos moinhos encontram-se hoje desprovidos de velas.
Merece destaque o Moinho do Marinheiro, situado na povoação de Montedor, que é o único exemplar com velas trapezoidais de madeira que ainda se conserva em Portugal.

Moinho do Marinheiro
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Moinho do Marinheiro e Moinho de Cima atrás

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Forte da Areosa
Vulgarmente conhecido por Fortim da Areosa, situa-se no topo norte da Praia Norte, já na freguesia de Areosa. È também apelidado de “Forte da Vinha” (pelo facto de estar implantado a sul da enseada de Vinha) ou “Castelo Velho” (devido ao estado de abandono e ruína a foi votado praticamente desde a sua edificação). Apresenta planta estrelada no estilo maneirista, sendo constituído por quatro baluartes laterais. A sua tipologia estrutural apresenta semelhanças com os Forte de Montedor, cuja traçado constituiu, à época, um progresso no sistema de defesa e vigia da costa. Tal como o Forte de Montedor foi mandado construir por D. Pedro II, tendo as obras sido concluídas em 1701. Nunca foi utilizado, nem sequer chegou a ser artilhado.

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Recomendável levar sapatilhas ou botas de montanha e água.
Levar almoço-volante.


Como chegar ao Farol de Montedor:
Vindo de sul pela E.N 13, passa-se a cidade de Viana do Castelo e segue-se em direcção a Vila Praia de Âncora/Caminha. Cerca de seis quilómetros depois de se deixar Viana dos Castelo vemos à nossa direita indicações para a povoação de Carreço, Continuámos pela EN.13 e mais à frente o terreno deixa de ser plano e temos uma subida e na parte superior dessa subida temos uma indicação à nossa esquerda para o Farol de Montedor. Tomámos essa estrada para O farol de montedor

Vindo de norte pela E.N 13, passa-se a vila de Vila Praia de Âncora e segue-se em direcção a Viana do Castelo. Cerca de oito quilómetros depois de passar Vila Praia de Âncora, vemos à nossa direita uma indicação para o Forte de Paçô. Continuámos pela EN.13 e mais à frente o terreno deixa de ser plano e parte superior de uma subida temos uma indicação à nossa direita para Farol de Montedor. Tomámos essa estrada para o farol de Montedor.

Mapa de acesso ao farol de Montedor
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Mapa geral
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As "Caminhadas no Litoral Minhoto" que se realizam no 1º Domingo de cada mês pretendem percorrer algumas das áreas mais naturais dos concelhos de Caminha, Esposende, Viana do Castelo e Vila do Conde, passando por espaços como a Arriba Fóssil de Esposende, a serra de Santa Luzia, a Reserva Ornitológica de Mindelo, a costa do concelho de Esposende e de Viana do Castelo, ou a foz do Rio Minho, evidenciando que no litoral ainda existem espaços naturais que merecem uma constante visita e usufruto. Estas caminhadas são organizadas pelo blogue "Pedestrianismo e Percursos Pedestres" (http://pedestrianismo.blogspot.com) e pelo Grupo de Caminhadas VerdeMinho (http://verdeminho.blogspot.com).

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