Caminhada à aldeia de Drave
Concelho de Arouca
23 de Maio de 2010
Local:  aldeias de Regoufe e Drave (freguesia de Covelo de Paivô - concelho de Arouca)
Encontro: junto da capela da aldeia de RegoufeHora de encontro: 10h15
Hora de Partida: 10h30
Distância a percorrer: 9 km (+ 2 km de opção)
Grau de dificuldade: médio/baixo
Tipo de percurso: uma parte circular e outra parte linear - o ponto de partida e chegada é o mesmo
Ponto prévio de encontro (opcional): junto à entrada do Mosteiro de Arouca, na Rua 25 de Abril (foto do local) - às 09h30, com saída para a aldeia de Regoufe às 09h45
Pontos de  interesse na caminhada: aldeias de Regoufe e Drave, Ribeira de Regoufe e Palhais, Rio Paivô, carvalhos/pinheiros/castanheiros, minas de volfrâmio de Regoufe, minas ao longo do percurso, moinho, avifauna
Levar:  Almoço volante e água. Material  necessário: roupa adequada a  caminhar no campo/natureza e à  meteorologia do dia
Mapa do  Percurso a efectuar
  (a linha contínua vermelha o  percurso -
(a linha contínua vermelha o  percurso - a tracejado vermelho o percurso de opção)
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ROTEIRO da   caminhada:
Concentração às 10h15  junto da capela da aldeia de Regoufe. Segue-se pelas ruas da aldeia e  atravessa-se uma ponte sobre a Ribeira de Regoufe. Prossegue-se por um  percurso a  subir, rodeada por mato e silvados, alguns carvalhos e, por vezes, eucaliptos e pinheiros. Dali pode-se ter um melhor panorama sobre a aldeia de Regoufe.
No meio da subida passa-se por um conjunto de castanheiros vetustos, de troncos ocos, marca da sua longevidade. Já no topo da colina tem-se uma bela paisagem em redor.
Prossegue-se por um trilho à esquerda, envolto numa paisagem agreste de montes ondulados cobertos por um manto de montes baixos. Em breve poderemos avistar, incrustada num vale fundo, a aldeia de Drave. É por entre xistos que se fará a descida.
Do lado direito observamos no fundo do vale a Ribeira de Palhais.
No meio da subida passa-se por um conjunto de castanheiros vetustos, de troncos ocos, marca da sua longevidade. Já no topo da colina tem-se uma bela paisagem em redor.
Prossegue-se por um trilho à esquerda, envolto numa paisagem agreste de montes ondulados cobertos por um manto de montes baixos. Em breve poderemos avistar, incrustada num vale fundo, a aldeia de Drave. É por entre xistos que se fará a descida.
Do lado direito observamos no fundo do vale a Ribeira de Palhais.
Na entrada de Drave começam os originais muros de pedra, construídos de forma a sustentarem o homem nestas terras de acentuado declive.
Em Drave passamos a ponte da ribeira de Palhais que atravessa a aldeia e visitaremos a aldeia com as suas casas típicas de xisto e a capela dedicada à Nossa Senhora da Saúde, caiada de branco em notório constraste com a restante aldeia.
(clicar   na imagem para ampliar)
Em Drave passamos a ponte da ribeira de Palhais que atravessa a aldeia e visitaremos a aldeia com as suas casas típicas de xisto e a capela dedicada à Nossa Senhora da Saúde, caiada de branco em notório constraste com a restante aldeia.
 aldeia de Drave
aldeia de Drave(clicar na imagem para ampliar)
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(esta foto é da autoria de Nicolau Pereira da Veiga)
 aldeia de Drave
aldeia de Drave(clicar na imagem para ampliar)
 aldeia de Drave
aldeia de Dravealdeia de Drave
Regressamos então pelo caminho antes efectuado e cerca de um quilómetro inflectimos à esquerda por um caminho em direcção ao Rio Paivô onde seguimos parte do seu curso. Cerca de 2 quilómetros depois tomámos o caminho de regresso à aldeia de Regoufe. Na aldeia de Regoufe visitaremos as minas abandonadas de volfrâmio.
Conforme o tempo disponível e a vontade dos participantes podemos ainda caminhar mais 2 km por um percurso que segue na direcção da aldeia de Covelo de Paivô
Locais de Visita/Passagem:
Aldeia de Regoufe
Os habitantes que ainda restam desta aldeia vivem da pastorícia e da agricultura, das quais fornecem a  excelente gastronomia deste lugar (Cabrito da Serra de Arada assado no  forno a lenha, Vitela Arouquesa, enchidos e fumados e sopas secas).
Do solo deste local e das montanhas que o envolvem foram extraídas e  exportadas toneladas de volfrâmio, sobretudo para as Forças Aliadas,  servindo para o fabrico de material bélico, uma grande parte do qual  utilizado durante a II Guerra Mundial. Durante esse período, as minas  foram concessionadas a empresários ingleses que faziam a sua exploração. Chegaram a trabalhar nas minas cerca de 1000 pessoas.
Possui um património muito antigo com a presença de mamoas, da pré-história, e passando pela toponímia do nome visigótica - Regoufe = Rei dos Lobos.
As  principais festas e romarias são o S. Amaro, a 15 de Janeiro, e a Santa  Luzia em Agosto.Possui um património muito antigo com a presença de mamoas, da pré-história, e passando pela toponímia do nome visigótica - Regoufe = Rei dos Lobos.
Aldeia de Drave
Aldeia típica em que as casas são feitas de pedra, denominada pedra Lousinha, sendo a sua cobertura de xisto. Os arruamentos são irregulares e a aldeia situa-se no fundo da montanha. Destacam-se o Solar dos Martins e a capela dedicada à Nossa Senhora da Saúde
O lugar da Drave, fica situado a 1000 metros de altitude, praticamente isolado dos lugares vizinhos, com fracos acessos, impraticáveis durante o inverno. Situa-se no meio de um triângulo montanhoso entre a Serra da Arada, a Serra de São Macário e a Serra da FreitaA principal festa é a Senhora da Saúde, a 15 de Agosto.
Rio de Paivô
O rio Paivô (ou Paivó)  nasce na Serra da Arada, e é afluente do Rio Paiva. Um dos afluentes do Rio Paivô é a Ribeira de Palhais
Contactos:
blogue "Pedestrianismo e Percursos Pedestres"
http://pedestrianismo.blogspot.com
Tlm.. 96 5683938 ; 91 4279361 ; 93 3872245
email: pedestrianismo@gmail.com
Inscrições gratuitas (não inclui transporte, seguro e alimentação, que fica à mercê dos participantes - possibilidade de troca de boleias), não obrigatórias mas conveniente de serem efectuadas para melhor ajuste à actividade.
Esta caminhada à aldeia de Drave (Arouca)   insere-se no Ciclo de caminhadas "Pelo caminhos do   noroeste português" 2009/2010.  Neste ciclo de caminhadas   são percorridas diversas áreas naturais e rurais do noroeste português   (Minho e distritos do Porto e Aveiro) calcorreando uma miríade de   paisagens destas regiões bem como contactando in loco com o seu   património de índole diversa: natural, ecológico, biológico, rural,   etnográfico, arquitectónico, histórico e sócio-cultural.
Link do  Ciclo de Caminhadas:
 








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