sexta-feira, dezembro 29, 2006

Santa Marta de Penaguião vai criar Circuito Pedestre orçado em cerca de 100 mil euros

Santa Marta de Penaguião prepara-se para, dentro em breve, fazer o primeiro investimento ao nível do pedestrianismo. É sabido que o edil camarário se candidatou a Fundos Comunitários com o intuito de construir o primeiro circuito pedestre turístico ao longo das paisagens vinhateiras, montanhosas, perpassando os miradouros e avistando o Rio Corgo e a Serra do Marão, bem de perto.

Nos dizeres do presidente do Município, Francisco Ribeiro, o roteiro pedestre que está pensado, a executar-se, será “uma mais-valia para o Concelho em termos da sua promoção turística e de divulgação dos seus produtos e dos seus usos e costumes das suas gentes”. O mesmo acrescentou que, para Santa Marta de Penaguião, possuir um roteiro desta natureza, será “uma forma de cativar muita gente para percorrer alguns dos pontos mais panorâmicos do Concelho”, oferecendo a possibilidade de desfrutar das belíssimas paisagens.

Ao que se sabe, os trabalhos da criação e construção do circuito pedestre contemplarão a limpeza de caminhos e a sinalização turística, sendo que o valor final estipulado para este projecto ronda os 100 mil euros.

Fonte: Notícias do Douro - 28-12-007


terça-feira, dezembro 19, 2006

Novo número da revista "Acampar" , do Clube de Campismo do Porto já está online.

Novo número (Outubro/Dezembro de 2006) da revista "Acampar" do Clube de Campismo do Porto (CCP) já está online. Sempre com muitas informações sobre as múltiplas actividades do Clube e não só!

Clicar para aceder (pdf - 2,36 Mb)

terça-feira, dezembro 12, 2006

Inauguração do primeiro percurso pedestre sinalizado de Mesão Frio: PR1 “Caminhada de Santo André”

O primeiro percurso pedestre sinalizado do concelho de Mesão Frio, o PR1 “Caminhada de Santo André” foi inaugurado no 10 de Dezembro de 2006.

O percurso com uma extensão de 16 km resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Mesão Frio e a Associação Juvenil, Cultural e Desportiva de Vila Marim. O percurso passa por locais como o Santuário de Santo André (onde se pode avistar o Rio Douro ou a Serra do Marão), ou dois marcos Pombalinos na freguesia de Barqueiros que servem de delimitação da Região Demarcada do Vinho do Porto.

A sinalização é que porventura podia ser mais simplificada:

© (foto) Restauradores da Granja

segunda-feira, dezembro 11, 2006

“Dia Internacional da Montanha” 2006, no dia 11 de Dezembro


Celebra-se hoje, 11 de Dezembro, o “Dia Internacional da Montanha (International Mountain Day - IMD) de 2006. Este ano o tema escolhido é “Gerir a Biodiversidade das Montanhas para melhorar as condições/qualidade de vida” (“Managing Mountain Biodiversity for Better Lives").

O Dia Internacional da Montanha foi instituído em 2003, na 57ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, após 2002 ter sido o “Ano Internacional das Montanhas”. A FAO (Fundação para Alimentação e Agricultura) , uma organização integrante da ONU, é responsável pela coordenação das cerebrações em cada ano. Em 2002 criaram-se comités nacionais em 78 países, assim como a Aliança Internacional para o Desenvolvimento Sustentável das Regiões de Montanha (ou Aliança para as Montanhas).

Clicar para ampliar

As áreas de montanhas ocupam ¼ da superfície terrestre e nela vivem mais de 10% da população mundial. Cerca de 70% da água potável no mundo é originada nas montanhas, Dos vinte principais alimentos consumidos pela humanidade, seis têm origem nas montanhas (ex. batata dos Andes Peruanos, o milho da Serra do México, e o Sorgo do planalto etíope). Para além disso, as montanhas albergam uma imensurável riqueza a nível da património da fauna e flora, de recursos naturais (hídricos, energéticos, minerais,…), paisagísticos, etc.

Em Espanha a “Plataforma en Defensa de las Montañas de Aragón” também irá celebrar hoje este dia, com uma concentração na cidade de Saragoça, pelas 18 horas, aproveitando para reivindicar uma maior protecção às montanha daquela região, que sobretudo nos últimos anos têm sido alvo de diversas intervenções nefastas, fruto da construção em áreas montanhosas de novas estâncias de ski e de infra-estruturas e equipamentos urbanísticos adstritos.

Também no Nepal e no âmbito da Feira-exposição "Sharing Mountain Knowledge”, que decorre hoje e amanhã em Kathmandu, visando celebrar o Dia Internacional da Montanha, e que é organizado pela IUCN e pela ICIMOD, vão ser apresentadas novas tecnologias a nível de biocompostagem, de energias renováveis, de apicultura ; decorrerá o visionamento de filmes e slides, exposições de fotografias e posters alusivos, etc. Esta feira decorre em paralelo com a Conferência “Mountaineering, Livelihood and Environment”, coordenada pela Nepal Mountaineering Association (NMA).

Folheto Informativo do IMD
Apresentação do IMD (pdf – 3,5 Mb)

Logotipo inferior concebido pela FPME



Os temas antecedentes do Dia Internacional da Montanha foram:

  • 2003 - Mountains, Source of Freshwater
  • 2004 - Peace: Key to Sustainable Mountain Development
  • 2005 - Sustainable Tourism for Poverty Alleviation in Mountain Areas

segunda-feira, dezembro 04, 2006

1 milhão de carvalhos para a Serra da Estrela: um projecto a louvar e participar.


A generalidade das áreas naturais do nosso país tem visto desde há muito tempo (sobretudo depois do início da implantação do eucaliptal no 3º quartel do século XIX em Portugal) as suas espécies arbóreas autóctones diminuírem acentuadamente, tendo em certas áreas desaparecido mesmo. As causas são sobretudo de ordem humana: as politicas de planeamento (ou falta delas), o desconhecimento dos solos e respectivos ecossistemas, os diversos interesses, o almejar do lucro mais fácil,… Contudo não se pode olvidar os factores de ordem natural (incêndios, secas, enxurradas, etc.) que fustigam muitos espaços naturais, e que nos últimos anos/décadas foram consideravelmente acentuados. Se bem que esses factores de ordem natural são muitas vezes induzidos pela nefasta ou negligente acção humana.

Um dos casos mais salientes desta marcada redução das espécies autóctones ocorre na Serra da Estrela. E nos últimos anos os sucessivos e extensos incêndios que lá se sucedem têm agravado esta situação. Para contrariar este fenómeno a associação "Amigos da Serra da Estrela" (ASE) promove um projecto "Um Milhão de Carvalhos para a Serra da Estrela", que visa a plantação de maior número de espécies de carvalho-negral (Quercus pyrenaica), de modo a “reflorestar” esta Parque Natural. O carvalho negral é uma espécie autóctone da Serra da Estrela, tendo sido até meados do século XX muito frequente, mas que progressivamente se tem vindo a tornar residual, face à implantação de outras espécies como o eucalipto ou o pinheiro, que a curto (e médio) prazo assumem maior rentabilidade económica.

Com isto não defendo que na Serra da Estrela apenas pululem Carvalhos-negrais, também devem existir, com muita conta, peso e medida outras espécies de árvores, mesmo as atrás referidas (eucalipto e pinheiro). Estudos e respectivas conclusões não faltam, agora o que interessa é que a distribuição arbórea no Parque tenha-os em conta, e que pense mais (do que se pensou até agora) nos benefícios (e desvantagens) a longo prazo.

O Carvalho-negral é uma árvore que se adapta bastante bem a encostas de montanha, com preferência por altitudes entre os 400 e 1500 metros, por vezes até maior altitude, suportando bem os frios e as neves de inverno. Está presente bem em solos siliciosos, puros ou com argila, como os graníticos ou xistosos e suporta mal os solos básicos.

A ASE coordena um programa por ela estabelecido, que define algumas etapas neste processo: definição de áreas a reflorestar, recolha de sementes e posterior sementeira ou plantação. No website do projecto está disponível um formulário para as escolas e outras identidades se inscreverem nas actividades, no mês que lhes convêm.

Inúmeras escolas (dos vários ciclos), sobretudo da região, têm vindo a participar neste projecto, inclusive além-fronteiras, neste caso de Salamanca, onde 80 jovens entre os 12 e 18 anos estiveram na Serra da Estrela, nos dia 17 e 18 de Novembro a plantar 5 mil sementes (bolotas). Um grupo de Lisboa já tinha dado, dia 18, início às sementeiras.

No dia passado dia 24 de Novembro, sucedendo ao Dia Ibérico da Floresta Autóctone (dia 23), alunos da Escola Frei Heitor Pinto, da Covilhã, e da Escola Secundária de Seia participaram em acções deste projecto.

Também elementos do Agrupamento 111 dos Escuteiros de Santarém já deram o seu contributo. Até ao momento já foram também já semeadas 11 mil e 400 bolotas de carvalho

No próximo dia 9 de Dezembro, antecedendo o Dia Internacional da Montanha (11 de Dezembro), realizar-se-á uma ampla plantação, à qual contará com mais de 100 montanheiros, provindos de clubes e associados da Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada (FPME), entre eles com elevada participação do Clube de Actividades de Ar Livre (CAAL); de grupos de escuteiros e de pessoas em nome individual. Por sua vez o Parque Natural da Serra da Estrela (ICN) cede seis mil plantas. A Força Aérea portuguesa disponibilizará um helicóptero para transportar estas 6 mil plantas (que correspondem a três toneladas de peso) a locais mais elevados, em áreas ardidas, para posterior plantação. Os carvalhos vão ser plantados em áreas como o Covão do Lameirão (a 1500 metros de altitude), Candeeira (1443 metros) e Lagoa dos Cântaros (a 1579 metros), locais de difícil acesso. Contudo nesse dia apenas serão plantadas pouco mais de mil carvalhos, recorrendo-se ao uso do piolet. Os que sobrarem ficam já nos locais para em data breve serem plantados.

A ASE refere que com esta iniciativa, iniciada formalmente em 3 de Novembro e que se estende até finais de Março, "pretende estabilizar os solos e colmatar os efeitos dos incêndios em áreas da Serra da Estrela situadas entre os mil e 400 e os mil e 600 metros de altitude, contribuir para minimizar os riscos da erosão, aumentar a capacidade de retenção e do armazenamento da água. A nível mais geral esta acção visa manter e fomentar a sustentabilidade dos recursos naturais e da biodiversidade, garantir a manutenção futura da actividade pastoril, melhorar a paisagem e, consequentemente, a promoção do turismo"

Espero também puder dar um pequeno contributo.

Imagem retirada do Clube de Montanhismo da Guarda
Algumas informações deste artigo foram vistas no blogue “O Cântaro Zangado

domingo, dezembro 03, 2006

Selo de celebração do "Dia Internacional das Montanhas" 2006, a 11 de Dezembro, foi emitido

O “Dia Internacional da Montanha” de 2006, que se celebra a 11 de Dezembro tem este ano como tema “Gerir a Biodiversidade das Montanhas para melhorar as condições/qualidade de vida” (“Managing Mountain Biodiversity for Better Lives"). O Dia Internacional da Montanha foi instituído em 2003 pela Organização das Nações Unidas, após 2002 ter sido o “Ano Internacional das Montanhas”.

Na Itália as montanhas assumem outro nível de grandeza, bem diferente do de cá, na inteligibilidade dos cidadãos e até um selo foi dedicado ao "Dia Internacional das Montanhas" (2006).

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"Santiago: O caminho francês na primeira pessoa" por António Queirós Cruz

Clicar na imagem para aceder aos textos

Dois anos após a grande aventura realizada por António Queirós, associado do Clube "Restauradores da Granja" de percorrer o Caminho Francês até Santiago de Compostela, é contado no website da associação, o dia-a-dia de um aventureiro/peregrino. Percorrendo a pé 780 km, em 32 etapas, desde Saint Jean Pied de Port, em França até Santiago de Compostela, são contados ao longo de 35 episódios as múltiplas peripécias.

sábado, dezembro 02, 2006

Calendário do Programa Municipal de Pedestrianismo que o Município de Gouveia promove até Junho de 2007

“Levar os gouveenses a percorrer os caminhos do concelho, proporcionando-lhes um maior conhecimento do património natural e cultural da nossa região, assim como cimentar o pedestrianismo enquanto hábito saudável e de lazer” - este é um dos objectivos do Programa Municipal de Pedestrianismo que o Município de Gouveia, através da DLCG - Empresa Municipal, vai levar a efeito até meados de 2007.

Mensalmente o Município vai organizar uma caminhada em datas previamente agendadas, devendo os interessados fazer a sua inscrição, no Posto de Turismo ou no Complexo das Piscinas Municipais, até à quinta-feira imediatamente anterior à realização do percurso

A concentração dos participantes nos diferentes percursos terá lugar às 9horas, em frente aos Paços do Concelho, de onde caminheiros serão transportados para o local de início da caminhada, sendo esse transporte assegurado pela autarquia.


Calendário:

2006

12 de Dezembro
‘Percurso de S. Martinho’ - ligará o Curral do Negro a S. Paio, culminando com a realização de um Magusto.

17 de Dezembro
‘Rota da Azeitona’, ligação entre Freixo da Serra e Nabais.



2007

21 de Janeiro
‘Rota dos Galhardos’, com partida e chegada em Folgosinho;

25 de Fevereiro
‘Percurso dos Narcisos’, ligando Folgosinho a Figueiró da Serra;

18 de Março
‘Rota dos Penedos Mouros’, com partida e chegada em Arcozelo da Serra;

15 de Abril
‘Percurso dos Casais’, com partida e chegada no Covão da Ponte;

20 de Maio
‘Rota dos Caminhos da Fé’, com partida e chegada em Gouveia;

17 de Junho
‘Percurso do Volfrâmio’, ligando Figueiró da Serra a Melo.

Recorde-se que o Município de Gouveia tem já implementado a Rede Municipal de Percursos Pedestres, da qual fazem parte a Rota dos Galhardos, a Rota dos Caminhos da Fé e a Rota dos Penedos Mouros.



Inscrições e informações:
Município de Gouveia
Avª. 25 de Abril
6290-554 Gouveia

Piscinas Municipais
Tlf 238491054 ; 238492626

Posto de Turismo
Tlf 238490243



Fonte: Câmara Municipal de Gouveia

terça-feira, novembro 28, 2006

Actualização da listagem de Percursos Pedestres (VI)

Na listagem de percursos pedestres (PR , GR e afins) que constam da coluna da direita deste blogue, foram acrescidos percursos pedestres de:
  • Batalha
  • Constância
  • Gouveia
  • Valpaços
  • Parque Natural do Alvão
  • Parque Natural da Serra da Malcata
  • ...

domingo, novembro 26, 2006

Açores já contam com 50 Percursos Pedestres.

Em termos de área os Açores têm menor dimensão que qualquer distrito continental português, excepto Viana do Castelo (ao qual é equivalente). Contudo dispõem no momento já de 50 Percursos Pedestres. Estes têm vindo a ser marcado marcados em tradicionais veredas e atalhos, alguns deles bastante ancestrais. Outros resultam da abertura de novos caminhos com o intuito de permitir o acesso e usufruto a espaços com especial qualidade paisagística, ambiental e das espécies da flora e fauna.


Na lista de trilhos classificados nos Açores, o Faial e o Pico dispõem de cinco cada, S. Jorge e Flores de quatro, Graciosa e Santa Maria de três e Terceira e Corvo de dois. A ilha de São Miguel destaca-se com 22 percursos pedestres.

De seguida apresenta-se a lista dos Percursos Pedestres (faltam 2 percursos da ilha do Corvo e 5 percursos da ilha de São Miguel)

Faial

  • P.R. 1 FAI - Capelo – Capelinhos
  • P.R. 2 FAI - Rocha da Fajã
  • P.R. 3 FAI - Levadas - Ribeira Funda/Praia do Norte
  • P.R. 4 FAI - Caldeira
  • P.R. 5 FAI - Rumo ao Morro de Castelo Branco


Flores

  • P.R. 1 FLO - Ponta Delgada - Fajã Grande
  • P.R. 2 FLO - Lajedo - Fajãzinha - Fajã Grande
  • P.R. 3 FLO - Miradouro das Lagoas- Fajã Grande
  • P.R. 4 FLO - Fajã de Lopo Vaz


Graciosa

  • P.R. 1 GRA - Serra Branca - Praia
  • P.R. 2 GRA - Volta à Caldeira - Furna do Enxofre
  • P.R. 3 GRA Baía da Folga


Pico

  • P.R. 1 PIC - Caminhos de Sta Luzia
  • P.R. 2 PIC - Caminho dos Burros
  • P.R. 3 PIC - Porto do Calhau - Farol da Manhenha
  • P.R. 4 PIC – Montanha
  • P.R. 5 PIC - Vinhas da Criação Velha


Santa Maria

  • P.R. 1 SMA - Baía de S. Lourenço
  • P.R. 2 SMA - Pico Alto – S. Pedro
  • P.R. 3 SMA - Stª Bárbara



São Jorge

  • P.R. 1 SJO - Serra do Topo - Caldeira do Sto Cristo - Fajã dos Cubres
  • P.R. 2 SJO - Serra do Topo - Fajã dos Vimes
  • P.R. 4 SJO - Pico das Caldeirinhas - Pico da Esperança - Fajã do Ouvidor
  • P.R. 5 SJO - Fajã de Além



São Miguel

  • P.R.C. 2 SMI - Praia – Lagoa do Fogo – Praia
  • P.R. 3 SMI - Vista do Rei – Sete Cidades
  • P.R. 4 SMI - Mata do Canário – Sete Cidades
  • P.R.C. 5 SMI - Serra Devassa
  • P.R.C. 6 SMI - Lagoa das Furnas
  • P.R. 7 SMI Algarvia – Pico Redondo – Pico da Vara
  • P.R. 8 SMI - Lomba da Fazenda - Pico da Vara
  • P.R. 9 SMI - Faial da Terra – Salto do Prego
  • P.R. 10 SMI - Lobeira - Praia da Amora
  • P.R. 11 SMI Trilho da Ribeira do Faial da Terra
  • P.R. 12 SMI - Trilho do Agrião
  • P.R. 13 SMI - Trilho do Lombo Gordo
  • P.R. 14 SMI - Trilho do Pico da Água Retorta
  • P.R. 15 SMI - Trilho do Pico da Areia
  • P.R. 16 SMI - Trilho do Redondo
  • P.R.C. 17 SMI - Nascentes da Rocha de Santo António
  • P.R. 18 SMI - Trilho da Vigia da Baleia
  • ...


Terceira

  • P.R.C. 3 TER - Serreta - Lagoínha – Serreta
  • P.R.C. 4 TER - Monte Brasil

sexta-feira, novembro 17, 2006

Criada a "Plataforma para o Desenvolvimento Sustentável da Serra da Estrela"

"Um conjunto de associações e de cidadãos decidiram juntar-se para criar uma Plataforma para o Desenvolvimento Sustentável da Serra da Estrela, com o objectivo de inverter a marcha das pressões sobre o património, natural, paisagístico e cultural na região da serra mais alta de Portugal Continental.

Desta plataforma fazem parte as seguintes instituições: a ASE – Associação Cultural Amigos da Serra da Estrela; a Desnível – Associação de Desportos de Aventura; a LPN – Liga para a Protecção da Natureza; a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza; a ADAG - Associação Distrital dos Agricultores da Guarda; e a SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves. De acordo com Tiago Pais, da Desnível, a plataforma tem como objectivo proteger a Serra da Estrela, através da promoção activa da “conservação da natureza e do desenvolvimento sustentável no seu seio”.


Em virtude daquilo que considera ser as “crescentes pressões sobre o património” e a “gravosa realidade” da serra, este grupo propõe-se a “combater projectos e actividades não compatíveis com a conservação dos recursos naturais, impedir a desertificação das aldeias e fomentar a re-introdução de métodos tradicionais de manutenção de equilíbrios ecológicos, aproveitando os saberes e procedimentos ancestrais”, revela Tiago Pais.

Paralelamente, este grupo de associações quer também apoiar acções de recuperação da paisagem, que tem sido afectada pelos incêndios e pela erosão dos solos. Esta iniciativa tem ainda como finalidade estabelecer parcerias com diversas entidades locais, no sentido de estimular a prática de um “turismo de montanha sustentável devidamente enquadrado com o estatuto de área protegida”, realça aquele dirigente.

Finalmente, a Plataforma para o Desenvolvimento Sustentável da Serra da Estrela lança o repto às populações locais e a toda a sociedade civil para que se envolvam nesta dinâmica. "

Email de contacto da Plataforma: padesse@gmail.com

Fonte: Kaminhos -9-11-006

domingo, novembro 12, 2006

Actualização da listagem de Percursos Pedestres (V)

Na listagem de percursos pedestres (PR , GR e afins) que constam da coluna da direita deste blogue, foram acrescidos percursos pedestres de:

  • Parque Natural da Serra de Aires e Candeeiros
    • Concelhos:
      • Alcanena
      • Alcobaça
      • Porto de Mós
      • Rio Maior
      • Santarém
      • Torres Novas
  • Castanheira de Pêra
  • Góis
  • Lousã
  • Torres Vedras

(muito em breve mais...)

quarta-feira, novembro 08, 2006

Ufa, ufa, o pedestrianismo por vezes cansa...

Dos meus blogues e afins, este sobre pedestrianismo é o que indirectamente me dá mais trabalho. É que todas as semanas recebo uns 3 ou 4 mails a inquirir-me sobre as coisas mais díspares possíveis: se no concelho da Chamusca existem trilhos marcados, se vai haver alguma caminhada marcada em Abril na serra de Candeeiros; que clubes de caminhadas existem no Algarve, trajectos do caminho de santiago, se posso ceder mapas, folhetos, ou coordenadas GPS de um dado percurso, se o clube X tem página na web, quais os melhores percursos no montesinho, ....

Eu tento na medida do do possível (meu conhecimento e tempo disponível) responder a todas as questões. Creio que quando não consigo satisfazer algum pedido de mail, haja alguém que pense que estou a guardar para mim o que sei ou os recursos/ material que tenho.
Podem crer que não é verdade. Eu transmito sempre o (pouco) que sei. E também as questões/pedidos devem ser minimamente razoáveis.

Bem se calhar devia era solicitar um apoio à FCMP para prover melhor este pólo de informações... ;-)

sexta-feira, novembro 03, 2006

Marcha / Passeio pedestre "São Martinho" - Alta de Mora, concelho de Castro Marim, 11 de Novembro


No dia 11 de Novembro, Sábado, a Associação Recreativa, Cultural e Desportiva dos Amigos de Alta Mora vai iniciar a sua temporada outonal com as comemorações do Dia de São Martinho, oferecendo um Magusto Tradicional o­nde não faltarão as castanhas assadas e a água pé e ainda a realização de um passeio pedestre pela cumeada da Alta Mora.

O início do passeio pedestre está programado para as 9:30h no edifício da antiga Escola Primária de Alta Mora. O percurso previsto tem uma extensão de aproximadamente, 9 km.
Durante o decorrer do passeio, os participantes ficarão a conhecer alguns dos segredos da Cumeada de Alta Mora, enquanto praticam actividade física, num ambiente saudável, de boa disposição e convívio.

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O valor da inscrição é de 5€ e inclui seguro, carro de apoio e um almoço de confraternização na sede da ARCDAA.

Depois do almoço, a partir das 14:00 horas, terá lugar o tradicional Magusto de São Martinho, oferecido pela ARCDAA a todos aqueles que queiram comparecer no evento. O Rancho Folclórico do Azinhal e um Baile com acordeonistas locais vão animar os participantes durante toda a tarde.

O Magusto de São Martinho é organizado pela Associação Recreativa, Cultural e Desportiva dos Amigos de Alta Mora e conta com o apoio oficial da Câmara Municipal de Castro Marim e da Junta de Freguesia de Odeleite.

Inscrições

Para todos os que se inscreverem até 10 de Novembro, será efectuado um seguro de acidentes pessoais. Inscrições posteriores a esta data, não é garantido o referido seguro. Como fazer a sua inscrição?


Concentração dos participantes Edifício da antiga escola primária de Alta Mora, pelas 09:30 h



Fonte: Associação Recreativa, Cultural e Desportiva dos Amigos de Alta Mora

quinta-feira, novembro 02, 2006

Caminhadas em Castelo de Vide - Novembro de 2006

Caminhadas em Castelo de Vide


Novembro de 2006

Dia 5
Percurso do Prado

Dia 12
Castelo de Vide/Marvão

Dia 18
Circuito das Árvores Notáveis

Dia 25
Passeio pela Serra de São Paulo



Loca de partida: Pavilhão Municipal - 9h00
Organização: Câmara Municipal de Castelo de Vide


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Inscrições e Informações:
Câmara Municipal de Castelo de Vide
Rua Bartolomeu Álvares da Santa
7320 Castelo de Vide

Gabinete de Desporto
Tel. 245 905 834
E-mail: gdesporto.cmcv@sapo.pt



Fonte do texto e imagem: Câmara Municipal de Castelo de Vide

terça-feira, outubro 24, 2006

Actualização da listagem de Percursos Pedestres (IV)

Na listagem de percursos pedestres (PR , GR e afins) que constam da coluna da direita deste blogue, foram acrescidos percursos pedestres (14 P.R. e 1 G.R.) do concelho de Vila Pouca de Aguiar. Os links remetem para os folhetos respectivos (que estão zipados).

terça-feira, setembro 26, 2006

Paragem (pelo menos) até ao próximo Verão.

Por manifesta falta de tempo este blogue não será mais actualizado (pelo menos) até ao próximo Verão.
O meu agradecimento a todos os que por aqui passaram.

Contudo, se alguém pretender continuar a actualizá-lo (para bem do pedestrianismo luso), ajuizarei (muito bem) o seu propósito e poderá ser legado de modo definitivo.

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Cada vez mais ajuízo que as pessoas que mais usufruem da verdadeira natureza/espaços naturais são aquelas que em pequenos grupos (2, 3 ou 4) partem, quase de improviso, sem grandes planos, sem regras (com o mínimo de segurança claro) para sentir as marcas da natureza e não com o intuito de deixar nela as suas marcas. Sinceramente considero que cada vez mais se caminha para uma desmesura, no fruir lúdico da natureza, de tentar reproduzir nela os modelos das comunidade humanas. De impor um normativo, artificiar a natureza à imagem do Homem. Se bem que em certas áreas (média e alta montanha, grandes florestas, desertos,…) seja imprescindível uma marcada rigidez sobretudo para segurança do próprio grupo, fora desses espaços disso é, na generalidade, deveras indispensável (contudo reitero que em alguns casos é essencial). Não se pode usufruir em pleno da natureza (mais uma vez com excepção de certas áreas particulares) com regras, hierarquias, horários, roteiros +- rígidos, obrigações, que reproduzem, no essencial, o “Homo Urbanus”. Pensar o contrário é utópico, mesmo demagógico.
Se o móbil for apenas divisar um cenário diferente bastará projectar uma tela por detrás dele (grupo) por uns minutos, horas e todos ficam satisfeitos.
Estar na natureza é sobretudo ser natural e o Homem foi feito para ser conscientemente livre, com uma equidade em correlativo desenvolvimento, e um fraterno e abnegado respeito mútuo.

Mas compreendo que certas pessoas estejam tão apegadas ao “Homo Urbanus” que não consigam deixar de o (querer) reproduzir na Natureza. De querer desapertar por uns tempos o colete de forças do rigor e etiqueta social. Para outros a natureza é um mero investimento onde só interessa os dividendos, (folhas de) louros que dela colhem. Mas como nada nela pouco ou nada plantam, a colheita um dia exaurirá.

Por mim pretendo apenas sentir a Natureza. É que a Natureza já sentiu demasiado a acção do Homem durante milhões de anos. E sentir a natureza é (tentar) sobretudo vê-la através dos seus olhos e não dos nossos. E só isto já se afigura um fascinante desafio.

Mas muitos regimentos/colunas de walkers continuarão a marchar pelo campo, bem adestrados à imagem do “Homo Urbanus”. Já os outros seguirão por onde quiserem, como quiserem, quando quiserem, e se quiserem…

domingo, setembro 24, 2006

“Via Algarviana”: Grande Rota (GR13) do Algarve, com 240 kms, já está a ser implantada, abrindo em Setembro de 2007.

O projecto Via Algarviana, impulsionado pela associação Almargem-Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve, é um trilho pedestre de Grande Rota (GR13) que atravessará, no essencial, o ‘interior’ algarvio do Sotavento ao Barlavento (de Alcoutim até ao Cabo de São Vicente) e que terá uma extensão de cerca de 240 kms. Este GR será aberto a partir de Setembro do ano que vem.

O projecto Via Algarviana encontra-se em execução efectiva desde Maio de 2006, incidindo o trabalho, até agora, sobretudo na parte logística e na definição concreta do percurso. Doravante iniciar-se-á a implantação no terreno do percurso pedestre em si, integrando a sinalização, equipamentos respectivos, e materiais e eventos de promoção e divulgação (como, por exemplo, o Encontro Regional de Pedestrianismo.)

“A ideia de criar a Via Algarviana surgiu em 1995, quando a Almargem começou a colaborar com um grupo de residentes ingleses interessados em trilhos ecológicos, denominado ‘Algarve Walkers’. A Via Algarviana teve por base o Roteiro Moçarabe, trilho histórico-cultural inaugurado em 1988 pela Associação Caminus o qual não teve continuidade.” 1 Após vários anos em negociações, em Abril de 2006 o projecto passou a ter o fundamental apoio do programa PROAlgarve (fundos comunitários).

“A Via Algarviana terá informações sobre o património histórico, fauna e flora, já que atravessará zonas de elevada beleza paisagística, algumas delas áreas protegidas, entre o Parque Natural do Sudoeste e Costa Vicentina e território integrado na Rede Natura 2000. O traçado atravessa nove municípios algarvios, sempre pelo seu interior: Alcoutim, Castro Marim, Tavira, São Brás de Alportel, Loulé, Silves, Monchique, Lagos e Vila do Bispo. Para a Almargem, este projecto vai valorizar e enriquecer o interior da região.”1 Permite também 'combater' a sazonalidade estival do turismo e afins.

“Apesar deste ser um projecto pensado e sugerido por esta associação, ao longo dos anos angariou diversos apoios institucionais. Desde logo o da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, merecendo o projecto financiamento vindo do programa PROAlgarve. As autarquias algarvias também apoiam a Via Algarviana, quer através da AMAL, quer individualmente. As Câmaras de Alcoutim, Castro Marim, Tavira, São Brás do Alportel, Loulé, Silves e Lagos são parceiras do projecto."1 O projecto está orçado em 400 mil euros.

A Via Algarviana irá aproveitar alguns troços já existentes para criar aquilo que a Almargem já definiu como a «espinha dorsal» dos percursos pedestres na região do Algarve. Estima-se que, em média, a Via Algarviana demore 15 a 20 dias a ser percorrida a pé.

A Via Algarviana edita regularmente Boletins com notícias alusivas:

Apresentação Geral sobre a Via Algarviana

1 Via Algarviana


A GR13 ligar-se á no Cabo de São Vicente à G.R. 11 (que prossegue até Valença [englobando em parte o Caminho de Santiago] e percorre o Norte de Espanha, continuando pela Europa fora, até São Petersburgo), integrando a Rota Trans-Europeia E9. A GR11 persiste com uma considerável parte dos seus troços desactivados (é sobretudo na Extremadura e Minho que se encontra mais operacional). Por sua vez, em Alcoutim a GR13 ligar-se-á a uma Grande Rota (Gran Recorrido) espanhola que percorrerá a “Costa de La Luz” até Tarifa. Deste modo a Rota Trans-Europeia E9 estender-se-á de São Petersburgo, na Rússia, até Tarifa, em Espanha, num total de cerca de 5 000 km.

Para além disso a E9, alcança em Tarifa a Rota Trans-Europeia E4. A E4 é a rota das grandes montanhas europeias. Inicia-se na costa do Peloponeso, na Grécia, atravessa os Balcãs e os Cárpatos, os Alpes, o Maciço Central gaulês, os Pirinéus, o Sistema Bético andaluz até ao porto marítimo de Tarifa, com mais de 4 mil kms percorridos. É, geralmente, considerada a Rota Trans-Europeia de maior nível de dificuldade de realização, mas o mesmo tempo porventura a mais espectacular, fruto das majestosas cordilheiras que atravessa.



Na minha opinião o Algarve continua a dar ao país um dos melhores exemplos de como se deve processar entre nós a evolução da prática pedestrianista. Não se trata somente da profusão de clubes existentes e de percursos pedestres já implantados, mas também assunção de uma perspectiva integradora e de cooperação entre os diversos clubes e instituições da região para imprimir linhas de continuidade e transversalidade (supra-concelhias) no usufruto dos múltiplos espaços naturais, efectivos ou potenciais. A extensão desta prática a outras (certas) regiões lusas revelar-se-ia deveras salutar.

Sobretudo na última década, em múltiplos concelhos do país, tem aumentado o interesse dos clubes e paralelamente das autarquias em marcar com os sinais regulamentados do percursos pedestres os seus ‘territórios’, para demarcar entre outros aspectos, a sua superintendência (pedestrianista) sobre eles. Num país com pronunciada escassez de iniciativas ligadas ao ambiente e aos espaços naturais/natureza, este tipo de acções são bastante positivas, mas impera dar um passo ainda mais à frente. Uma maior abertura e cooperação dos clubes e instituições com vista a uma maior implementação de percursos de pequena rota supra-concelhias, e de grandes rotas supra-concelhias e supra-regionais.

(As imagens usadas neste artigo foram elaboradas com base em imagens do website da Via Algarviana)

sexta-feira, setembro 22, 2006

Lançado "Guia Eco-Vigilância" para prevenção e detecção de (potenciais) incêndios em espaços naturais

"Resultante do protocolo entre a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal e da Portgás foi editado o Guia Eco-Vigilância. Este está a ser distribuído a todas as Associadas que possuem secções de montanhismo e pedestrianismo assim como nos parques de campismo federativos.

O Guia destina-se a cada pedestrianista, para que este nas suas marchas e caminhadas possa dar conhecimento ao Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil de situações anómalas e potenciais incêndios, que infelizmente tem reduzido de forma drástica e alarmante toda a nossa floresta.

No mesmo são referidos conselhos e informações quer sobre a prática do pedestrianismo quer sobre a prevenção de incêndios e importância da protecção do ambiente, tentando evitar que os atletas tenham comportamentos considerados de risco.

Para visualizar em formato digital (pdf) o Guia Eco-Vigilância na sua globalidade clique aqui."

Fonte: FCMP

Rota da Filigrana - Restauradores da Granja - 24 de Setembro

Rota da Filigrana - Restauradores da Granja - 24 de Setembro

Informações acerca desta actividade


p.s.: este blogue não tem, entre os seus objectivos, o propósito de divulgação de caminhadas a realizar pelos clubes (devido à indisponibilidade de tempo do editor face a tal elevado nº de caminhadas). Excepcionalmente esta caminhada foi divulgada, nomeadamente pelo seu belo cartaz. O editor não resistiu...

sexta-feira, setembro 08, 2006

Ecovia do Algarve (214 kms) já pode ser consultada online

"Todos pormenores do traçado litoral da Ecovia litoral do Algarve já podem ser consultados através dos mapas interactivos, disponíveis no portal Algarve Digital.

Na página dos mapas, basta seguir a hiperligação «temas especiais / Ecovia» e utilizar as ferramentas de zoom para conhecer todo o percurso, ao longo dos diferentes concelhos. Será igualmente possível referenciar o percurso no interior das cidades e identificar as ruas e avenidas que vão passar a ter sinal verde para os ciclistas.

Estão também disponíveis, através de um esquema de cores, dados relativos à evolução do projecto e a sua implantação no terreno. A Ecovia do litoral constitui o projecto-piloto que ligará o Cabo de São Vicente (Sagres) a Vila Real de Santo António, e percorrerá toda a faixa litoral meridional do Algarve, numa extensão de 214 quilómetros, sendo a maior ecovia projectada para Portugal.

O projecto procura articular percursos de natureza em áreas protegidas, com troços de circulação restrita e condicionada. A Ecovia do Litoral percorre o território de doze municípios e caracteriza-se por um contínuo de troços distintos, desde extensões de circulação exclusiva a veículos não-motorizados, a outras de tráfego misto em estradas e caminhos com reduzidos volumes de circulação.

Além dos municípios, estão envolvidos na primeira fase do projecto, a CCDR Algarve, a Grande Área Metropolitana do Algarve e o Parque Natural da Ria Formosa. O investimento ronda os três milhões de euros, co-financiados pelo Pipital, PROAlgarve e Interreg."

Fontes:
Texto- Barlavento Online - 06-09-006
Imagem

quinta-feira, setembro 07, 2006

5ª Convenção Europeia de Montanha, organizada pela Euromontana, em colaboração com a ADRAT, decorreu em Chaves, 14 -15/09/006

A Euromontana, em colaboração com a ADRAT, promove em Chaves, de 14 a 15 de Setembro de 2006, a a 5ª Convenção Europeia de Montanha.

"A Convenção Europeia de Montanha é uma iniciativa da Euromontana, mas ela implica toda a comunidade europeia de montanha e os parceiros envolvidos, incluindo os responsáveis de tomar decisões e autoridades a nível local, regional e nacional, agências de desenvolvimento, organizações agrícolas e meio ambientais, institutos de investigação e associações de montanha, assim como as organizações internacionais e as instituições europeias envolvidas com a montanha.

A Euromontana é uma associação Europeia que pretende representar as áreas de montanha de toda a Europa. O seu objectivo é promover o desenvolvimento sustentável das áreas de montanha através da realização de projectos, conferências e seminários que estimulem a troca de informação e experiências entre os intervenientes das diversas áreas de montanha."

Este texto foi transcrito do "Cântaro Zangado"

Múltiplas informações sobre o Encontro (Programa, Comunicações [em texto integral], fotos, etc)

quarta-feira, setembro 06, 2006

Évora dinamiza iniciativas de comemoração do Dia Europeu do Pedestrianismo, dia 12 de Setembro.

No próximo Dia Europeu de Pedestrianismo, dia 12 de Setembro, vão decorrer em Évora iniciativas que visam dar relevância a essa actividade/modalidade.

Assim às 9h00 realizar-se-á um Percurso Pedestre com interpretação botânica acompanhado pelo Prof. Carlos Pinto Gomes, da Universidade de Évora, especialista em fitossociologia, um bom comunicador e anfitrião (onde se poderá esclarecer dúvidas como: qual é a diferença entre uma oliveira e um zambujeiro, o que significa ter estevas no quintal em termos ecológicos ou se o fruto do “Rubus ulmifolius” é comestível).

Às 18h00 vai realizar-se um percurso pedestre com observação da fauna, pelo Centro de Estudos da Avifauna Ibérica, com o obejctivo, entre outros, de ensinar a distinguir pássaros, répteis e muitos outros animais.

Pelas 21h00 terá lugar uma marcha nocturna, onde se farão ao longo do percuros diversas observações astronómicas com o apoio do Nuno Santos, do Núcleo de Observações Astronómicas da Escola Secundária Gabriel Pereira.

A organização é da Câmara Municipal de Évora, com o apoio da Universidade de Évora e da Escola Secundária Gabriel Pereira.

(clicar para ampliar)

sábado, setembro 02, 2006

Actualização da listagem de Percursos Pedestres (III)

Na listagem de percursos pedestres (PR , GR e afins) que constam da coluna da direita deste blogue, foram acrescidos percursos pedestres e afins dos concelhos de:
  • Alandroal
  • Boticas
  • Felgueiras
  • Vieira do Minho
  • São Pedro do Sul (incluindo links para os folhetos)

Algumas notícias sobre Percursos Pedestres e afins inaugurados nos últimos meses.


Aberto 1º troço da Ecopista na antiga "Linha do Sabor", Percurso entre Torre e Moncorvo e Larinho, (03/09/006)

Está aberto o 1º troço da Ecopista da antiga "Linha do Sabor", que compreende o percurso entre Torre de Moncorvo e a aldeia de Larinho (4,4 Km de extensão). A ecopista possui algumas estruturas de apoio aos utentes.



Novo "Trilho Intrepretativo de Lamas do Mouro", Melgaço
(19/08/006)

Trata-se de um percurso pedestre circular (4,5 km) que se desenvolve ao longo dos principais lugares da freguesia de Lamas de Mouro (Melgaço), em plena entrada de uma importante área protegida do nosso país, o Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG)...



Abertura de 1º troço da Ecopista na antiga "Linha do Corgo", Troço entre Pedras Salgadas e Vila Pouca de Aguiar, (09/07/006)

A partir de agora, já é possível percorrer os primeiros seis quilómetros, que aproximam Vila Pouca de Aguiar das Pedras Salgadas. Trata-se de uma via panorâmica onde foram plantadas árvores, colocados bancos e candeeiros e criadas áreas de lazer e espaços verdes. Há também acessos para o socorro de emergências. Uma das particularidades da obra é a instalação de painéis solares para captar a energia que permitirá iluminar a ecopista à noite…



Inauguração dos Percursos de Interpretação Ambiental: “Trilhos do Vouga” e “ Rios de Montanha” (12/05/006).

Estes percursos pedestres foram desbravados nos concelhos de Oliveira de Frades, S. Pedro do Sul e Vouzela, nas margens do rio Vouga- Cunhedo, Zela e Vouga- e também nas montanhas – Pisão, Gaia e Cambarinho...

segunda-feira, agosto 28, 2006

1º abrigo de montanha em Portugal (homologado pela UIAA) localiza-se na Serra da Arga, e foi criado pelo "Clube Celtas do Minho".

"Embora desde meados do século XVIII que os refúgios de montanha sejam infra-estruturas imprescindíveis no apoio aos montanheiros em diversos países europeus, só agora é que vai surgir em Portugal a primeira habitação avalizada pela União Internacional das Associações de Alpinismo (UIAA)*. Trata-se da adaptação de uma antiga caserna (Casa da Mina) dos mineiros das explorações de volfrâmio e estanho da serra de Arga, levada cabo pelo Clube Celtas do Minho, de Vila Nova de Cerveira, no lugar da Castanheira, na aldeia caminhense de Arga de Baixo.


O edifício, com 125 metros quadrados de área, cedido pela Junta de Freguesia - administradora dos Baldios -, possibilitará a estadia a 30 pessoas e estará equipado com balneário, sanitários, cozinha e uma parede de escalada indoor. O aquecimento central será a lenha e a electricidade fornecida por intermédio de energia solar, havendo uma guarda permanente que controlará os utentes - "defensores da montanha", como os definiu Emanuel Oliveira, presidente da Direcção do clube cerveirense.

Desde Março do ano passado que iniciaram o processo de construção e legalização do abrigo - uma "luta muito grande", reconheceu este amante da montanha, devido ao envolvimento de várias entidades no seu licenciamento e ao pioneirismo do projecto -, prevendo que no próximo mês possa entrar em funcionamento, de modo a evitar mais assaltos à antiga caserna, o que já sucedeu por quatro vezes.

Mercê de uma candidatura ao programa Agris, avalizada pela Câmara de Caminha, tendo em vista a "valorização das paisagens serranas", foi possível obter uma comparticipação de 75% do custo da recuperação ("Realizada voluntariamente por nós", frisou Emanuel Oliveira) e que ascendeu a 60 mil euros, levando a que o clube se visse obrigado a pedir uma linha de crédito à banca a fim de garantir a sua parte (25%) do projecto. Casa fica na confluência de quatro rotas de percursos pedestres com ligação ao Parque Natural da Peneda-Gerês. "

Fontes:
Texto- Jornal de Notícias - 28-08-006
Imagens dos Celtas do Minho.


*A UIAA também é designada por Federação Internacional de Montanhismo e Escalada


Aceder à webpage do Refúgio Casa da Mina, dos Celtas do Minho.

sexta-feira, agosto 11, 2006

Actualização da listagem de Percursos Pedestres (II)

Na listagem de percursos pedestres (PR , GR e afins) que constam da coluna da direita deste blogue, foram acrescidos trilhos dos Parques Naturais :
  • Arrábida
  • Douro Internacional,
  • Montesinho,
  • Sintra-Cascais.

Reservas Naturais :
  • Berlengas,
  • Estuário do Sado,
  • Sapal de Castro Marim e V. R. Santo António

(clicando no título ICN respectivo é obtida informação conforme)



Concelhos :
  • Alcoutim,
  • Bragança,
  • Castro Marim,
  • Ílhavo,
  • Póvoa do Lanhoso,
  • Vila Pouca de Aguiar,
  • V. R. de Santo António.

Inauguração de novo percurso pedestre "Entre a Ria e a Floresta", em Ílhavo, dia 13 de Agosto

"Um novo trilho da rede municipal de percursos pedestres, "Entre a Ria e a Floresta", é inaugurado este domingo, em Ílhavo.

O novo percurso, da iniciativa conjunta da Câmara de Ílhavo, Associação para a Valorização e Promoção do Património (HERA) e Grupo de Espeleologia e Montanhismo de Aveiro (GEMA), vai ligar a frente-ria das freguesias da Gafanha da Encarnação e da Gafanha do Carmo ao lugar da Senhora dos Campos, na Gafanha da Nazaré. Tem início junto à ria, passa pelo caminho do Praião, na margem do canal de Mira, e termina na zona florestal da Colónia Agrícola.

"É uma oferta diferente depois da abertura, no ano passado, dos trilhos "Entre a Ria e o Mar" e "Costa Nova", sublinha o presidente da Câmara, Ribau Esteves. "

Fonte : Jornal de Notícias - 9-08-006



"O novo trilho irá integrar a rede municipal de percursos pedestres onde se incluem o Trilho de Natureza “Entre a Ria e o Mar”, que abrange as praias da Barra e da Costa Nova, e o Trilho Urbano “Costa Nova”, ambos inuagurados o ano passado.
Com a implantação desta rede de percursos pedestres, a autarquia pretende contribuir para o aumento da capacidade do concelho em atrair visitantes, assim como para o aumento da sensibilidade ambiental da sua população, nomeadamente da mais jovem"

Fonte : O Aveiro - 09-07-006



"O Município de Ílhavo, detentor de um vasto património natural e cultural, compreende no seu território uma extraordinária variedade de habitats e de paisagens. O percurso “Entre a Ria e a Floresta” proporciona uma experiência única para aproveitar esta riqueza e visitar lugares em que a natureza, a história e a actividade humana se encontram para dar vida a paisagens únicas e sugestivas.
O primeiro habitat em que o percurso nos introduz é o da Ria: trata-se de um habitat natural rico e fascinante, um extenso sistema lagunar complexo constituído por uma rede de canais de maré permanentemente ligados. A Ria, local de alimentação para numerosas espécies de Aves Limícolas, local de paragem e nidificação para muitas espécies migradoras, reveste-se de uma grande importância em termos ecológicos. A flora também tem as suas particularidades, sendo as plantas que aqui se encontram bem adaptadas às condições específicas da Ria, caracterizada por um regime de salinidade muito variável. A paisagem nesta primeira parte do trilho está em constante mudança, graças à incessante dança das marés, influenciando não só os ritmos de vida dos animais mas também dos homens que habitam este território.
Deixando a Ria, o percurso avança para a Mata Nacional: a transição repentina entre o habitat lagunar e o da floresta é deslumbrante. Trata-se de um pinhal muito antigo sobre as areias das dunas terciárias, onde o pinheiro-bravo (Pinus pinaster) forma um bosque climático bem estruturado. Parecidos com um elegante tapete que naturalmente cobre grande parte da Mata, os líquenes (Cladina Mediterrânica), elemento que marca presença constante no pinhal, são indicadores de ausência de poluição.
O percurso também proporciona um contacto directo com a história e a cultura deste território: a antiga Colónia Agrícola da Gafanha representa um espaço de valor histórico não só para o Concelho de Ílhavo, mas também para o País inteiro. Nascida no princípio da segunda metade do século XX, a criação da Colónia Agrícola baseia-se na ideologia politica de colonização interna do Estado Novo. A colónia era originariamente formada por 75 áreas de trabalho designadas por Casais. Cada Casal tinha uma área agrícola de cerca de 3 hectares. A instalação dos primeiros Colonos começou em 1952. As habitações originais possuem uma interessante arquitectura, embora hoje, após numerosos arranjos ou ampliações, poucas delas continuam com o seu desenho originário. No meio da Colónia Agrícola da Gafanha, destaca-se ainda a presença do Santuário Mariano de Schoenstatt, perfeita reprodução do Santuário original em Schoenstatt/Vallendar, na Alemanha.
O percurso “Entre a Ria e a Floresta”, para além de proporcionar um agradável e salutar passeio em contacto com a natureza, imerso numa fascinante e sempre mutável paisagem, representa um momento único de descoberta, desvelando segredos de uma terra ainda selvagem e repleta de história."

Fonte: Câmara Municipal de Ílhavo

quinta-feira, julho 27, 2006

Albergue de S. Pedro de Rates, do caminho de Santiago de Compostela, já acolheu mais de mil peregrinos

"O Albergue de S. Pedro de Rates, na Póvoa de Varzim, foi o primeiro espaço gratuito, exclusivamente criado para acolher peregrinos, aberto em Portugal. Inaugurado a 25 de Julho de 2004, Dia de Santiago de Compostela, o albergue, localizado no caminho português de Santiago, recebeu já 1050 peregrinos, na sua maioria portugueses e espanhóis.

Na altura em que comemorou dois anos de existência, o balanço é positivo o número de peregrinos tem vindo a aumentar e, o facto de existirem albergues, tem feito crescer o número de peregrinos, no caminho central português de Santiago (entre o Porto e Santiago de Compostela). "Este ano, desde Abril, temos tido sempre acima dos 100 por mês", explicou o director do espaço, Nuno Ribeiro, 31 anos.

"O caminho passou a ser mais percorrido a partir do momento em que passou a haver albergues. Depois deste, abriu em 2005 um em Rubiães (Paredes de Coura) e este ano em Valença", frisou o responsável, que decidiu criar o espaço, depois de ter percorrido o caminho francês de Santiago, onde existem vários albergues.

A casa foi cedida por dois irmãos da freguesia e as obras de restauro custeadas pela Junta , com o apoio da Câmara da Póvoa de Varzim. O Exército Português cedeu as camas colocadas nas quatro camaratas, os cobertores e a roupa de cama, e o albergue, em pleno centro da vila de S. Pedro de Rates, abriu as portas.

"Todas as pessoas em peregrinação de ou para Santiago de Compostela, desde que tenham Credencial do Peregrino ou de Compostela podem aqui ficar", explicou Nuno Ribeiro, acrescentando que os peregrinos permanecem no albergue por uma noite, dispondo de espaços para cozinhar e lavar a roupa.

Anteontem, o a lbergue, comemorou dois anos com visitantes especiais. "Temos cá um casal de peregrinos italianos que casou a semana passada", referiu Nuno Ribeiro. Para Maria Cristina Sangermano de 26 anos e Toni Santoro de 28, esta foi "uma forma diferente" de celebrarem a união, numa lua de mel "original".

"Ele propôs-me fazermos o caminho português de Santiago . Gostei da ideia e viemos. É uma forma metafórica de celebrarmos o nosso casamento. Em vez de estarmos numa praia, caminhamos juntos", explicou Cristina, restauradora de obras de arte.

O casal, que vive numa pequena vila próxima de Roma, esperava chegar a Santiago no próximo dia 1 de Agosto.

Portugueses à frente
Desde que foi inaugurado, em 2004, o Albergue de S. Pedro de Rates recebeu já 1050 peregrinos, na sua maioria portugueses (338) e espanhóis (230). Este ano o albergue tem vindo a estabilizar o número de peregrinos, que desde Abril, se mantém acima dos 100 por mês. Alemães (82), franceses (57), ingleses (48) e holandeses (44) juntam-se aos portugueses e espanhóis no grupos dos países que trazem a Rates mais peregrinos, mas no total já passaram por Rates peregrinos de 34 nacionalidades. Na sua maioria, pernoitam no albergue (887) e apenas uma minoria (163) carimba apenas as credenciais, que confirmam o fim da primeira etapa do caminho. A grande maioria viaja a pé (769) ou de bicicleta (118) e mais de dois terços são homens (701). São as faixas etárias dos 51 aos 60 (187) e dos 21 aos 30 (162) que trazem mais gente. Os meses mais concorridos do ano são entre Abril e Setembro. "

Ana Trocado Marques

Fonte: Jornal de Notícias - 27-7-006

segunda-feira, julho 10, 2006

Caminhada da Levada da Aldeia, na freguesia de Cavez, em Cabeceiras de Basto, dia 15 de Julho.

"Dia 15 de Julho realiza-se a caminhada da Levada da Aldeia, na freguesia de Cavez, em Cabeceiras de Basto. Trata-se de uma iniciativa pormovida pela A ARM - Associação Recreativa de Moimenta, que, com o apoio da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto e da Junta de Freguesia de Cavez, tem em vista proporcionar a todos os participantes uma salutar jornada de contacto com a natureza.

O percurso pedestre previsto apresenta-se com uma extensão de 12 quilómetros e com um grau de dificuldade considerado difícil, devido a alguns troços incluírem levadas, subida nas margens dos rios, alguns desníveis e terrenos acidentados. A concentração está marcada para as 8 horas, junto ao Centro Comunitário da Freguesia, no lugar do Pedral. Às 9 horas os participantes serão transportados, em autocarros, para o local da partida que será junto à Praia Fluvial de Moimenta, em Cavez, pelas 9 horas.

Este trilho está devidamente assinalado com fitas localizadas junto aos cruzamentos e ao longo do mesmo serão colocados postos de controlo/abastecimento quer para registar a passagem, quer para fornecer água e fruta aos caminhantes.

Percorrer a Levada da Aldeia, implica a realização de três troços, sendo o primeiro feito junto à pista de pesca desportiva e passando pelo lugar de Moimenta, percorrendo caminhos em terra batida e em calceta. A segunda etapa, realiza-se junto à levada, finalizando com a subida da ribeira de Moimenta. É o troço que apresenta maior dificuldade e requer maior agilidade, atenção e cuidado por parte dos caminhantes. A terceira e última etapa do percurso é constituído por caminhos de terra batida, com paragem junto à Casa Florestal de Madeiros e concluído no lugar de Cunhas, na freguesia de Vilar de Cunhas."

Fonte do texto e imagem: Ecos de basto - 7-07-006

sexta-feira, julho 07, 2006

"Parque Natural da Serra da Estrela" cumpre 30 anos de existência e inaugura percurso pedestre para deficientes físicos e visuais.

"O Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) assinala 30 anos de existência, dia 16, com a abertura de um percurso pedestre destinado a deficientes, disse à Lusa o seu director. Segundo Fernando Matos, o trajecto pedestre denominado "Percurso Universal", tem uma extensão de 600 metros, desenvolve-se no Vale do Rossim e está sinalizado de maneira a que possa ser percorrido por pessoas portadoras de deficiência a nível físico e visual.

"São percursos preparados, para que possam ser feitos por pessoas com alguma incapacidade, que de outra maneira não poderiam fazê-los", adiantou.

Com a criação deste género de percurso pedestre, o Instituto de Conservação da Natureza (ICN) possibilita que as pessoas deficientes também desfrutem do ar livre e do contacto com a natureza, segundo Fernando Matos.

As comemorações dos 30 anos do PNSE incluem ainda a realização de seis percursos pedestres, dirigidos à população em geral, com início - entre as 8 e as 9 horas - em diferentes locais da área protegida - concelhos da Guarda, Celorico da Beira, Gouveia, Seia, Covilhã e Manteigas.

Com uma duração de entre duas e três horas, as caminhadas estão limitadas a cerca de duas dezenas de participantes e serão acompanhadas por um técnico ou um vigilante do PNSE que dará indicações "sobre os valores naturais" existentes nos sítios por onde vão passando.

Fernando Matos adiantou à agência Lusa que o PNSE optou por comemorar o aniversário desta forma, porque "para além de divulgar a serra da Estrela em termos de valores naturais, pretende-se também sensibilizar as pessoas para o turismo de natureza, para o turismo pedestre".

O PNSE, com sede em Manteigas, distrito da Guarda, foi criado em 1976, abrangendo uma área de 101 060 hectares dos concelhos de Guarda, Celorico da Beira, Covilhã, Seia, Gouveia e Manteigas. "

Fonte : Jornal de Notícias - 7-07-006

segunda-feira, junho 19, 2006

Actualização contínua de Percursos Pedestres.

Sempre que é possível, as listagens de percursos pedestres (PR e GR) que constam da coluna da direita deste blogue são actualizadas.

Os últimos PP's adicionados foram o Trilhos das Fraga, o Trilho dos Abraços e a Rota das Fontes, situados na Serra da Estrela, e implementados pela associação Beira Serra, da Covilhã (visto no blogue "O Cântaro Zangado").

Ficaria agradecido pela indicação/envio de mais Percursos Pedestres (se possível com hiperligações para mapas, descrição,...) para incluir nas listagens deste blogue. E, claro, citaria a fonte dessa colaboração.

Boas actividades e deiam cabo dessas solas!

sábado, maio 20, 2006

Albergue de Peregrinos de S. Pedro de Rubiães (Paredes de Coura), do Caminho Português de Santiago de Compostela, é inaugurado hoje.

"O Albergue de Peregrinos de S. Pedro de Rubiães é hoje inaugurado, pelas 15,30 horas, com o objectivo de proporcionar ao número crescente de romeiros, as necessárias condições de acolhimento, durante o percurso do Caminho Português de Santiago inscrito no concelho.

Esta é a segunda estrutura do género, no distrito de Viana do Castelo, orçada em 180 mil euros, e co-financiados pelo Programa Comunitário INTERREG III, resultando da adaptação da antiga Escola Primária da Costa, partindo de um projecto arquitectónico de origem, da autoria de Adães Bermudes, distinguido, à época, com o 1º prémio de Projectos-Tipo de estabelecimentos de ensino primário no país.

O novo imóvel (contempla acessos para pessoas portadoras de algum tipo de deficiência, incluindo um quarto com WC adaptado), está dotado de áreas modernas e funcionais, designadamente de recepção, cozinha, sala de refeições e de convívio, gabinete médico, dormitório misto, com capacidade para acolher um total de 34 peregrinos, distribuídos por 17 beliches (com duas camas), instalações sanitárias e lavandaria.

O Município courense pretende dar um salto qualitativo no acolhimento aos peregrinos - anteriormente pernoitavam em condições precárias no salão da Junta de Freguesia de Rubiães -, ao mesmo tempo que contribui para potenciar o turismo religioso (indissociável da fruição cultural) no concelho e na região. Lembre-se que, no lado português do Caminho de Santiago, a rede de albergues é incipiente, quando comparada com a da Galiza.

A freguesia de Rubiães caracteriza-se, em termos de património histórico, pelo forte legado romano, de onde se destacam a ponte e os troços da calçada original, calcorreada há séculos pelos muitos romeiros movidos pela fé, em direcção à Catedral, onde estão depositadas as relíquias do Apóstolo Santiago. "

Fonte: Jornal de Notícias - 20-05-006


Ver desdobrável do albergue

domingo, maio 07, 2006

Novo número (Abril/Setembro de 2006) da revista "Acampar" do Clube de Campismo do Porto (CCP) já está online

Novo número (Abril/Setembro de 2006) da revista "Acampar" do Clube de Campismo do Porto (CCP) já está online. Sempre com muitas informações sobre as múltiplas actividades do Clube e não só!

Clicar para aceder (pdf - 2,72 Mb)

terça-feira, maio 02, 2006

Inauguração do PR3 - Paúl da Marmeleira. Percurso implementado pelo Clube do Mato.

"No passado dia 26 de Março, o Clube do Mato inaugurou o seu primeiro percurso pedestre , o PR3 - Paúl da Marmeleira, marcado segundo as normas da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal.

Pelas 9h30 reuniram-se 39 caminheiros no largo da Igreja, para dar início à caminhada. Trata-se de um percurso de natureza que se desenvolve em zonas rurais e ambientes lacustres O percurso é circular com uma extensão de 7 km, passa junto à Casa do poeta Ruy Belo, atravessa uma ponte pedestre sobre o Rio Maior, seguindo depois para jusante através de um estradão em terra batida naquilo que foi em tempos a linha de caminho de ferro das minas de linhite e giz de Rio Maior.

O Paúl é uma zona privilegiada para observação da avifauna e flora típica de ambientes lacustres. De regresso passa-se pelos reservatórios de água, ponto elevado com uma vasta panorâmica sobre toda a região.

Após 2h30 de caminhada regressou-se novamente ao museu Rural, ponto de partida do percurso."

Fonte: Revista Campismo e Montanhismo - FCMP

sábado, abril 22, 2006

Ecopista ocupa troço da Linha do Sabor

"Um troço desactivado da Linha do Sabor, em Torre de Moncorvo, está a ser transformado, pela Câmara, numa ecopista. Dividida em três fases, a obra é já apresentada, pelo presidente da Autarquia, Aires Ferreira, como uma forma de atrair turistas, que quer incluí-la na rede eueopeia de vias verdes e ecopistas.

Por ora, é o troço da antiga ligação férrea entre a vila de Moncorvo e o Carvalhal que deverá ficar pronto no próximo dia 5 de Junho (Dia do Ambiente).

São oito os quilómetros que fazem parte da primeira fase da ecopista (orçados em cerca de 500 mil euros ) que serão inaugurados, apesar de haver quem se tenha antecipado à abertura oficial e faça percursos a pé ou de bicicleta, tendo a Mata Nacional de Reboredo como pano de fundo.

Futuramente a ecopista terá uma segunda fase entre as localidades de Carvalhal e de Carviçais, com uma extensão de 18 quilómetros. Esta obra, porém, só poderá ser iniciada com fundos do próximo Quadro de Referência de Estratégica Nacional.

A Autarquia estuda já a terceira fase, entre a antiga estação de Moncorvo e o Pocinho, um troço que apresenta características diferentes dos anteriores. Até o momento, só foi elaborado um estudo de enquadramento paisagístico. "

Francisco Pinto


Fonte: Jornal de Notícias -19-4-006