segunda-feira, abril 30, 2007

"1 Minuto" de novo em andamento.

Aproveito para referir que retomei o "1 Minuto".
Espero, sinceramente, poder manter alguma regularidade de publicação de posts nesse blogue.

38ª Conferência Anual da FERP / ERA - 13 a 16 de Setembro - Estonia, a "capital" 2007 do pedestrianismo na Europa

A Estónia surge este ano em grande destaque no que concerne à realização de grandes eventos no âmbito do Pedestrianismo, a nível da Europa.

De 12 a 15 de Julho vai realizar no seu solo as 10ª Olímpiadas da IVV. Dois meses mais tarde de 13 a 16 de Setembro organiza a 38ª Conferência Anual da FERP - ERA, na cidade de Laulasmaa. Trata-se de um evento onde se reúnem muitas centenas de dirigentes de associações e clubes do âmbito do Pedestrianismo da Europa.


Consultar folheto de apresentação da conferência

Folheto mais abreviado

Distrito de Leiria - Caminhadas 2007 - ADAL

Circuito de Caminhadas 2007 da Associação Distrital de Atletismo de Leiria

Um total de 19 caminhadas pelos concelhos do Distrito de Leiria.

Clicar para aceder ao documento [pdf -1,2 Mb]
(apesar do pequeno tamanho do documento,
por vezes pode demorar um pouco a aceder)



Contactos:

Associação Distrital de Atletismo de Leiria
Estádio Municipal de Leiria, Porta 2
Apartado 552, Estação Correios de Marrazes
2416-904 Leiria
Telefone: 244 827 580
Fax: 244 812 972

assleiria@adal.pt
http://www.adal.pt

O percurso está a ficar íngreme!

Constatei que este blogue tem vindo a subir gradualmente de audiência ao longo primeiro ano de existência.
O meu obrigado a todos os que o visitam/visitaram.

sábado, abril 28, 2007

Caminhada pelo Coração, dia 5 de Maio, em Espinho

No próximo dia 5 de Maio, pelas 10h, realiza-se desde o Largo da Câmara, a tradicional "Caminhada pelo Coração". Esta é uma iniciativa do Município de Espinho aberta a todos os interessados a partir dos 16 anos. Para participar basta estar presente na hora e local designados com toda a energia e vontade.


Fonte:
Câmara Municipal de Espinho

A “Marcha com Bastões” ou Caminhada Nórdica

As origens da “Marcha com Bastões” (Pole Walking ou Pole Striding) ou Caminhada Nórdica remontam à década de 1930, praticada com o propósito de os esquiadores se manterem em forma durante o Verão.

Nos anos 80 tentou vingar em várias países da Europa como uma sub-modalidade do pedestrianismo, mas não logrou chegar muito longe. De volta às origens foi instituída, em 1997, na Finlândia a “Marcha com Bastões”. Ao longo dos anos tornou-se, em especial, nos países nórdicos e bálticos uma modalidade muito popular contando na actualidade com vários milhões de praticantes. A “Marcha com Bastões” é um pouco diferente da normal caminhada em que se usa bastões, pois é realizada com uns bastões um pouco diferentes (mais compridos), normalmente em regime de maior intensidade física, imprimindo à caminhada uma maior cadência de ritmo (passada alongada e como tal percorrendo-se distâncias maiores em menos tempo).


Uso de bastões na caminhada
Existem vários estudos que demonstram que o esforço da caminhadas, usando bastões é mais repartido entre os diversos membros bem como pelo resto do corpo, sendo um factor importante a redução da cargas de força exercida sobre a coluna vertebral, nas costas e sobretudo nos joelhos. É sobretudo nas zonas de maior declive que a sua influência se faz sentir como factor de potenciar maior equilíbrio do corpo e nos movimentos e da distribuição corporal do esforço. Em pisos mais irregulares ou com neve/gelo facilitam o equilíbrio e a progressão. Também contribuem para a manutenção de uma postura mais correcta, contribuindo um ciclo respiratório mais intenso e activação da circulação sanguínea. Porém alguns destes aspectos não são consensuais, até por estudos desenvolvidos no nosso país. A altura dos bastões deve ser regulado consoante o caminheiro e mesmo durante a caminhadas, sendo que nas descidas acentuadas o seu tamanho deve ser um pouco acrescido e o inverso nas subidas.

Caminhada Nórdica (Fonte da foto)






Caminhada com bastões





Concurso os Melhores Cartazes de Caminhadas /Percursos Pedestres 2007

Este blogue vai realizar um Concurso dos melhores cartazes de divulgação de caminhadas /Percursos Pedestres em Portugal, durante o ano de 2007 (de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro).
Solicitamos então que nos enviem (ou nos apontem um link para) os vossos cartazes de 2007, em formato digital (até nem é obrigatório existirem em papel). As dimensões mínimas são 20cmX14cm

Haverá prémios (a anunciar em breve quais) para os 3 primeiros classificados. A composição do Júri também será anunciada em breve. Os resultados serão divulgados em Janeiro de 2008.

Ao longo de 2007 já divulgamos bons cartazes (e boas respectivas caminhadas). Os autores (ordem de data):

Esperamos os vossos!

Nota: Este concurso só será válido se forem admitidos pelo menos, na totalidade, 50 cartazes a concurso.

9ª edição dos “Passeios da Primavera”, em Montemor-o-Novo

Passeios da Primavera 2007


Na 9ª edição dos “Passeios da Primavera”, organizados desde 1999 pela MARCA-ADL, em Montemor-o-Novo, a descodificação da paisagem é feita por gentes da ciência e dos saberes locais, orientando 5 percursos pedestres sobre astronomia e civilizações antigas; plantas medicinais e aromáticas; sonoridades do campo, para crianças, pais e avós; património hidráulico; e fauna e flora dos montados à noite.

Na paisagem o homem observa a passagem cíclica do tempo. Os campos verdes, vermelhos, amarelos e roxos, assinalam na Primavera o despertar da natureza, o início de um novo ciclo de renovação. Os Passeios da Primavera propõem este ano a descoberta dos elementos essenciais que constituem o mundo: o céu, a terra, o ar e a água. No céu procuramos os astros, antigos mitos e as leis que regem o tempo. Na terra as ervas com os seus poderes curativos. No ar escutamos os sons e os silêncios dos dias e das noites. Por fim a água com os seus poderes purificadores e regeneradores.


Astronomia e civilizações antigas. Percurso no céu em noite de eclipse lunar
Com o físico Cândido Marciano da Silva
3 de Março

O fascínio pelos pontos luminosos a que chamamos estrelas, desperta mistérios das profundezas da natureza e da imaginação. Muitos dos mitos da antiguidade que se espelham nas constelações celestes do distante e inacessível infinito, ajudaram a criar a crença que as actividades humanas são reguladas pelo Cosmos.

Do firmamento o homem extraiu os ciclos temporais, organizou os calendários, elegeu estrelas ou constelações que orientaram travessias por terra e por mar, fez nascer deuses e heróis. Acontecimentos astronómicos relacionam-se com elementos apelativos na paisagem – naturais (montanhas) ou construídos (megálitos, pirâmides) – e com o calendário festivo, sendo o Natal, Páscoa e S. João marcados pelos equinócios e solstícios.


Em torno do recinto megalítico dos Almendres vamos observar o pôr do sol e o nascer da lua cheia, procurar a Via Láctea a indicar o Caminho de Santiago, o reflexo da espada pendurada no cinto de Orion, as Plêiadas (conhecidas também como as “Cabrinhas” ou “Sete Irmãs”), e por fim assistir a um sempre mágico eclipse lunar.




Plantas medicinais e aromáticas
Com o mestre José Salgueiro, ervanário e poeta popular
14 de Abril

Mestre Zé Salgueiro, ervanário e poeta popular, filho de trabalhadores rurais, cedo começou a labutar para o seu próprio sustento e da família. Foi aguadeiro em feiras e romarias, vendeu sardinha de monte em monte, sachou hortas, trabalhou nas ceifas, até que aos 14 anos foi aprender a profissão de sapateiro que só deixaria aos 50 anos para se dedicar a uma das suas paixões: as plantas medicinais. Quando acompanhava a mãe no trabalho dos campos, aprendeu a conhecer as ervas e a experimentar mezinhas que com elas se preparavam.

Desde então tem-se dedicado ao seu estudo, colheita e secagem. Com um saber acumulado ao longo de 88 anos vividos intensamente, editou um livro e tem um genuíno prazer em transmitir recordações e saberes sobre a vida das plantas e dos homens. Na sua companhia vamos descobrir algumas das plantas localmente utilizadas para fins culinários e medicinais (alecrim, cidreira, poejo, pilriteiro, cavalinha, salgueiro, …) e escutar estórias e testemunhos de um mundo rural que desaparece.




Sonoridades do campo. Para crianças, pais e avós
Com o músico Bruno Cintra
12 de Maio

No mundo rural os campos eram animados por sons, alguns irremediavelmente distantes: o ferreiro a bater o ferro na bigorna, a tirada da cortiça, o rachar das lenhas, a lavagem da roupa nas pedras dos ribeiros, o vento a soprar o canavial, os sons dos animais, o cantar dos pássaros, grilos e cigarras. O silêncio aparente dos dias quentes e os barulhos da noite. Ao longo de um percurso pelos campos, vamos apurar o ouvido, escutar os sons e imitá-los com recurso à construção de instrumentos a partir de materiais naturais.



Arquitecturas da água. Poços, cisternas, aquedutos, tanques e hortos no Convento do Bom Jesus da Mitra
Com o engenheiro José Manuel Mascarenhas
2 de Junho

Nos períodos romano e islâmico, muitas zonas do sul de Portugal converteram-se em campos férteis em virtude do domínio da tecnologia da água. Os romanos, grandes construtores, possuíam cisternas, aquedutos e barragens com que asseguravam o abastecimento de água às cidades e villae de maiores dimensões. Mas foram os muçulmanos, habituados no deserto a tirar o máximo partido da pouca água disponível, os que se celebrizaram pelas tecnologias de aproveitamento das águas. Introduziram e difundiram sistemas de elevação (noras, azenhas), construíram aquedutos, transformando os campos em áreas irrigadas e férteis com jardins, hortos e pomares.

Fontes, poços, noras, aquedutos, tanques, cisternas e represas marcam, ainda hoje, as paisagens do Alentejo e Algarve. No Convento do Bom Jesus da Mitra (Évora), edificado no séc. XVI para os monges capuchos e centro de uma importante propriedade rural, conservam-se na envolvente valiosos elementos do património hidráulico. Vamos seguir o extenso trajecto do aqueduto da segunda metade do séc. XVII, sendo também, visíveis a cisterna, canais de distribuição da água, tanque e sistemas de captação. Visitaremos ainda os moinhos da Mitra e do Pinheiro na Ribeira de Valverde.



Mistérios nocturnos do montado. Sombras, sons e cheiros
Com o zoólogo António Mira e a botânica Paula Simões
23 de Junho

À noite, nos montados, por baixo das densas copas de sobreiros, azinheiras e carvalhos, enquanto algumas plantas fecham as folhas para dormir, há animais que acordam, saiem dos seus abrigos e partem em busca de alimento. É o caso de algumas espécies de mamíferos com hábitos noctívagos, como o gineto, o texugo, a fuinha ou a lontra, ou de aves de rapina como as corujas.

Durante a noite vamos, com um zoólogo e uma botânica, conhecer os segredos do montado. Com os cinco sentidos em alerta, vamos estar atentos aos movimentos e sombras dos animais, escutar os sons que emitem (ultra-sons, no caso dos morcegos que se abrigam nas grutas e antigas minas), os chamamentos das corujas e procurar identificar as plantas através do cheiro e do tacto.



Sobre as Caminhadas
Ponto de encontro em Montemor-o-Novo, às 9.30 no Cine-Teatro Curvo Semedo. Excepção para os passeios "Astronomia e civilizações antigas” que terá início às 18.00 no Cromeleque dos Almendres (Guadalupe), e “Mistérios nocturnos do montado. Sombras, sons e cheiros” que terá início às 20.30.

Trajecto de carro, em grupo, até ao local de início do percurso. Os passeios têm uma duração média de 6 horas incluindo paragem para refeição no campo. Por volta das 16.00 h regresso de carro a Montemor-o-Novo.

Os percursos pedestres (de 5 a 10 kms) por caminhos de terra, poderão incluir trajectos de corta-mato, com atravessamento de ribeiras e transposição de pequenos obstáculos.
Deverá trazer merenda, cantil com água, calçado confortável, meias de algodão, roupa leve e apropriada, chapéu e protector solar. Será fornecida documentação cartográfica e interpretativa sobre cada passeio.

A organização reserva-se o direito de anular a realização de percursos caso se verifiquem condições climatéricas adversas, em especial no dia 3 de Março, caso o céu se encontre encoberto.

Para programar um fim-de-semana em Montemor-o-Novo a MARCA-ADL poderá sugerir alojamento, restauração e locais de interesse paisagístico e patrimonial.


Informações e Inscrições:
MARCA – Associação de Desenvolvimento Local de Montemor-o-Novo
Largo General Humberto Delgado, nº7, 1º Apartado 188
7050-123 Montemor-o-Novo
Telef/Fax 266 891222
Email: marca.adl@mail.telepac.pt

As participações são limitadas. Inscreva-se com antecedência, deixando o seu nome e contacto.

Rede de Trilhos no concelho de Povoação, Açores, em fase final de homologação.

A recuperação de alguns trilhos no concelho de Povoação [Açores] surge como uma mais valia quer para os turistas, quer para a população local. Se, por um lado, proporciona-se aos visitantes magníficos momentos em contacto com a Natureza, aos habitantes do concelho permite-se o reviver da história, uma vez que os trilhos em questão representam um macro indiscutível em termos culturais. Não esquecendo também que se está a promover os serviços, os produtos locais e a divulgar as freguesias em questão.

Já se procedeu à homologação de alguns trilhos nomeadamente, o do Agrião, o da Ribeira do Faial / Sanguinho, o da Lobeira / Gaiteira e o da Lagoa das Furnas. Percorrer os trilhos recuperados é desvendar o ambiente bucólico simplesmente fascinante que os envolve. De mão dada com as paisagens verdejantes estão os vales, as ribeiras, as quedas de águas e muito mais… um cenário verdadeiramente encantador!

Trilhos Homologados no concelho da Povoação:

Fonte do texto e Imagem: Câmara Municipal de Povoação


A propósito do passado dia 12 de Abril:

"A convite da Universidade dos Açores, A Câmara Municipal da Povoação vai apresentar aos alunos dos Cursos de Eco-Turismo e de Relações Públicas o seu projecto da Rede de Trilhos. A explanação teórica foi feita hoje, dia 12 de Abril, pelo Geógrafo da autarquia, enquanto que a parte prática ficará a cargo de Luís Silva, da Rede de Trilhos e será reservada para o dia 13 do corrente. Neste dia, pelas 15h30, cerca de 35 alunos, irão percorrer o Trilho do Sanguinho. O ponto de encontro será às 15h no Burguete, no Faial da Terra."
Fonte: Azores Digital

VI Encontro Nacional de Caminheiros, com caminhada "Rota da Cereja", na Serra da Gardunha - Fundão, dia 20 de Maio

Os Caminheiros da Gardunha, no próximo dia 20 de Maio, organizam o VI Encontro Nacional de Caminheiros. Colaboram no Encontro a Câmara Municipal do Fundão, a Empresa Municipal Fundão Turismo e as Juntas de Freguesia do Alcaide, Alcongosta e do Fundão.

Na manhã de domingo (20 de Maio), pelas 9.00 horas, dar-se-á início à caminhada "Rota da Cereja", de 10 km, pela Serra do Cavalinho e, após desfrutar-se da beleza do vale do Alcambar, seguir-se-á pela encosta da Serra da Gardunha, nas Freguesias de Alcongosta e do Alcaide, locais privilegiados, face à época do ano em que se realiza o Encontro, para os caminheiros observarem e contactarem com a beleza das cerejeiras.

Inscrição para o Encontro:
Sócios 8 Euros / Não sócios 10 Euros / Menores de 15 anos isentos.

A taxa de inscrição inclui uma T Shirt, brochura alusiva ao evento, reforço de alimentação na caminhada e almoço.

As inscrições devem ser feitas até ao dia 16 de Maio para:
Caminheiros da Gardunha
Largo dos Caminheiros da Gardunha, Lote 22, R/c – Esq.
6230 – 350 Fundão

Podem ser solicitadas informações por:
Telefone/Fax – 275 087 881 (após as 21.00 horas)
Telemóvel – 967 405 841 – 965 569 288

Fonte do texto e foto: Caminheiros da Gardunha / Câmara Municipal do Fundão

sexta-feira, abril 27, 2007

Percursos Pedestres dinamizam turismo em Vale de Cambra

"A Câmara Municipal de Vale de Cambra vai criar, a curto prazo, dois novos percursos pedestres no concelho, esperando também o envolvimento de privados na dinamização do turismo natural. De acordo com fonte do município, a experiência lançada na Aldeia da Felgueira há um mês, terá garantidamente continuidade.

Certo está a criação de novos percursos devidamente sinalizados, designadamente nas freguesias de S. Pedro de Castelões e de um segundo em Arões, na Aldeia de Lomba. O concelho foi homologado e registado nos percursos pedestres reconhecidos pela Federação de Campismo e Caravanismo de Portugal e Federação Europeia de Percursos Pedestres.

O posto de turismo de Vale de Cambra tem recebido muitos pedidos de informação desde que foi lançado do percurso pedestre "Varandas da Felgueira" em finais de Março. Prevê-se que a chegada do bom tempo traga, então, esses visitantes interessados em conhecer a beleza paisagística de Vale de Cambra em caminhadas por montes e vales. Para o município local, o turismo natural tem grande potencial de desenvolvimento, quer pelas suas riquezas naturais, quer pelas aldeias, com destaque para a Serra da Freita e o Rio Cabrum.

Segundo Célia Tavares, vereadora da Cultura, o percurso "Varandas da Felgueira" está a corresponder às expectativas. «Tem sido procurado por visitantes que seguem a informação dada no posto de turismo e depois através da sinalética colocada ao longo dos cinco quilómetros que alerta, por exemplo, para a fauna e flora existente bem como o património construído». Vale de Cambra quer aproveitar «quem gosta de percursos pedestres e fazê-los vir cá», sejam nacionais ou estrangeiros. O problema do concelho para receber visitantes é a falta de alojamento, pelo que a edilidade gostaria de ver os privados «mais envolvidos» na criação de melhores condições, nomeadamente equipamentos."

Fonte: Rádio Voz do Caima - 26-4-007

Caminhadas em Castelo de Vide - Maio de 2007


Caminhadas em Castelo de Vide


Maio de 2007

Dia 13
Percurso das Igrejas

Dia 20
Caminhada pela Obesidade

Dia 27
Percurso da Fonte da Areia



Loca de partida: Pavilhão Municipal - 9h00
Organização: Câmara Municipal de Castelo de Vide

Clicar para ampliar



Inscrições e Informações:
Câmara Municipal de Castelo de Vide
Rua Bartolomeu Álvares da Santa
7320 Castelo de Vide

Gabinete de Desporto
Tel. 245 905 834
E-mail: gdesporto.cmcv@sapo.pt



Fonte do texto e imagem: Câmara Municipal de Castelo de Vide

quinta-feira, abril 26, 2007

Caminhada "Por Terras do Ave", dia 29 de Abril no concelho de Vila do Conde, organizado pela "Associação Amigos do Mindelo"

Caminhada "Por Terras do Ave".

Data: 29 de Abril
Local: concelho de Vila do Conde
Ponto de encontro : Igreja de S. Miguel de Arcos, Vila do Conde, às 9h
Inscrições: ecoturismo [arroba] amigosdomindelo.pt
Organização: Associação dos Amigos do Mindelo para a Defesa do Ambiente

Percursos:
PR I - Cividade de Bagunte (manhã)
PR II - Vila do Conde e a sua História Patrimonial (tarde)

Mais Informações.

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Caminhada "Conhecer Terras de Bem Viver", em Marco de Canaveses, dia 1 de Maio, organizada pela Associação Amigos do Rio Ovelha

"A Associação Amigos do Rio Ovelha convida-o a participar na próxima caminhada "Conhecer Terras de Bem Viver" que a Secção de Montanhismo/Pedestrianismo da AARO está a organizar.

Se pretende passar o dia 1 de Maio de forma diferente junte-se a nós neste passeio pedestre/caminhada de dificuldade média baixa num percurso a rondar os 11 Km por caminhos rurais, florestais e também urbanos nos quais poderemos visitar alguns locais de interesse histórico.

Estas caminhadas/passeios organizadas pela Associação Amigos do Rio Ovelha (AARO) estão integradas no projecto de criação da Rede Municipal de Pedestrianismo do Marco de Canaveses que estamos a desenvolver. Por isso, desafiámo-lo a partilhar connosco esta experiência de conhecer o Marco de Canaveses através dos percursos pedestres que seleccionamos e preparamos para si.

Devido ao elevado número de pessoas que tem aderido às nossas actividades, pedimos que se inscrevam enviando nome, idade e local de residência para geral [arroba] rioovelha.com até ao próximo dia 29 (inclusive). Para ajuda de despesas de logística pedimos aos participantes uma contribuição de 2 € para sócios da AARO e de 4 € para não sócios.
Poderá obter mais informações através dos números 931 109 418 ou 918 608 499."


Fonte do texto:
Associação Amigos do Rio Ovelha

Manuais e guias gerais sobre Pedestrianismo

Manuais:

BERGER, Karen – Senderismo. Madrid, Espasa, 2006. (Guias Visuales Espasa). Tit. Orig: Hiking (ed. Dorling Kindersley, 2005). ISBN 84-670-2094-6
Shopping: vers. espanhola / vers. original

Digitalizei do meu exemplar deste livro o índice, e mais uma e uma outra página. Por razões de direito de autor não disponibilizo mais páginas.

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ELZIERE, Catherine - Camiñar por la Montaña. Madrid, Desnível, 1999 (Manuales Grandes Espacios). Tit. Orig.: La randonéé en montagne. ISBN 84-89969-46-9
Shopping: vers. espanhola


Guias gerais:

Portugal:

NUNES, Manuel (texto) ; NUNES, Jorge (fotogr.) – Passeios e percursos irrepetíveis em Portugal. 30 Itinerários a pé. Barcelona, Alhena Media, 2006. ISBN 84-96434-20-6
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(livro em formato pdf [até pág. 20 e em versão espanhola])


SOUSA, Abel Melo ; CARDOSO, Rui - Portugal Passo-a-Passo. 20 Passeios por Portugal. Porto : Afrontamento, cop. 2004. (Guias;12). ISBN 972-36-0667-4
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BALLESTEROS, Ignacio Galaz - Caminando por Portugal. Burgos: Gran Vía, 2005. ISBN 84-03-50174-9
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"Passo a passo: percursos pedestres de Portugal" - Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal. Lisboa, FCMP, 2003


Portugal Pé-Ante-Pé. Guia de Percursos Naturais – Pedro Cuiça (ed.). Lisboa: Bertrand Editora, 2001. ISBN 972-25-1203-X
Esgotado.


ALONSO, Juanjo - Rutas por los parques nacionales de España y Portugal. Madrid: El País Aguilar, 2003. ISBN 84-03-50174-9
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Espanha:

Rutas de ecoturismo por España - Vários autores. Madrid: El País Aguilar, 2007. ISBN 978-84-03-50496-7
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Senderismo en España - Vários autores. Barcelona: Geoplaneta, 2003. ISBN 84-0804857-0
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España I. Mitad norte (Senderos de montaña). Vários autores. 2ª ed. Madrid: Anaya, 2006. 125 excursiones por el norte de la Península Ibérica. ISBN 84-9776381-5
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Possuo todos estes livros excepto o penúltimo e o 4º livro a contar de baixo.
Existe uma miríade de guias sobre regiões específicas, mas aqui apenas apresento os gerais (Portugal e Espanha). No futuro espero apresentar os múltiplos guias portugueses neste blogue.

p.s.: Disponibilizo aqui hiperligações para compras em livrarias online, mas quero expressar que não ganho nada com isso, assume apenas o intuito de facilitar (possíveis) aquisições.

quarta-feira, abril 25, 2007

1ªs Jornadas de Desporto de Natureza do Algarve, 4 de Maio de 2005, Albufeira

1ªs Jornadas de Desporto de Natureza do Algarve

Data: 4 de Maio de 2007
Localização: Auditório Municipal de Albufeira
Horário: 9h
Organização: Juventude Desportiva das Fontaínhas
Apoios: Câmara Municipal de Albufeira e Instituto do Desporto de Portugal, I.P.


Projectos e infra-estruturas para os desportos de natureza no Algarve, associativismo e empreendedorismo nos desportos de natureza são assuntos que vão estar em cima da mesa. As várias palestras programadas vão abordar temas como percursos pedestres, ecovias, orientação, escalada, BTT e empresas de animação turística.

Descrição:
  • Realizar um ciclo de jornadas, que abordem os diferentes Desportos de Natureza, nos seus três elementos físicos:"Terra, Água e Ar".
  • Nestas Primeiras Jornadas abordar alguns dos Desportos de Natureza que têm como elemento preponderante de prática o espaço físico "Terra".
  • Entender as modalidades terrestres dos Desportos de Natureza como dinamizador do desenvolvimento sustentável do meio, da preservação da natureza, do intercâmbio cultural dos povos, e plenamente integrado no tão actual Turismo Activo ou de Natureza para a Região do Algarve.
  • Dar a conhecer a realidade de alguns projectos de sucesso, de Entidades que se dedicam aos Desportos de Natureza na Região do Algarve.



Folheto de Inscrição

Fonte do texto e imagens: Câmara Municipal de Albufeira

Câmara Municipal de Torres Vedras - Calendário de Passeios Pedestres 2007

Calendário de Passeios Pedestres 2007 - Câmara Municipal de Torres Vedras


De 15 Maio a 16 Setembro de 2007


Freguesias:
  • A-dos-Cunhados (segunda-feiras)
  • Ramalhal (segunda-feiras)
  • Silveira (terça-feiras)
  • Turcifal (terça-feiras)
  • Dois Portos (quinta-feiras)
  • S. Mamede da Ventosa (quinta-feiras)
  • Campelos (sexta-feiras)

Contactos:
Sector de Desporto da Câmara Municipal de Torres Vedras
Tlf: 261 320 761
e-mail: desporto@cm-tvedras.pt

terça-feira, abril 24, 2007

Percurso Anual do blogue Pedestrianismo e Percursos Pedestres

Percurso Anual do blogue Pedestrianismo e Percursos Pedestres


Data: 22 de Abril de 2007
Local: Serra do Caramulo - Concelho de Vouzela
Percurso: Trilho da Penoita
Distância: ~14 kms
Participantes: 47 pessoas (e um cão)


Um dos pontos de encontro da caminhada era junto à Igreja Matriz, de estilo românico, de Vouzela, por volta das 9 horas. Os participantes que iam chegando estacionavam o carro no Parque da Liberdade defronte e apresentavam-se uns aos outros. Em frente dispõe-se a altaneira e imponente ponte de (ex-)caminho de ferro, um dos principais ex-libris desta formosa cidade. Muitos caminheiros aproveitaram para percorrer o belo Parque e a ponte com singulares panorâmicas em redor. Também marcou presença a Câmara Municipal de Vouzela, através de uma Técnica do Turismo, Leonor Alcoforado.

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Cerca das 9h45 este grupo de cerca de 25 pessoas saiu em direcção à aldeia de Covas. Pelo facto os carros serem em elevado número estacionou-se num largo/cruzamento a cerca de 1km da aldeia de Covas. A Técnica do Turismo aproveitou aí para explanar alguns aspectos do percurso e dos diversos locais, bem para como distribuir pelos participantes prospectos sobre o percurso. Cerca das 10h30 este grupo encontrou-se com os outros grupos que já estavam em Covas à espera. Eram sobretudo caminheiros do grupo ACERT, de Tondela, e do grupo MonteAcima, do Porto, que marcaram presença em elevado número.

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O tempo estava muito convidativo a uma bela caminhada. O sol estava radioso envolvido pelo imenso azul celeste, e a temperatura era amena. Covas é uma aldeia típica beirã com casas de pedra e madeira. Cerca das 10h40 o grupo, na sua totalidade, partiu. A acompanhar-nos também uma cadela (Labrador Retriever) de uma das participantes, (Eva Lima) que colabora num programa de treino de cães-guia para invisuais. Numa zona mais alta da aldeia foram tiradas fotos do grupo. Prosseguiu-se em direcção à aldeia de Adsamo por caminhos rurais. Após Adsamo passou-se uma pequena mancha florestal e em breve percorríamos um estradão onde durante cerca de 2 km avistou-se no lado direito, a nascente, uma impressionante paisagem sobre o imenso vale do rio Vouga, a cerca de 400 metros de desnível do nosso caminho. Os caminheiros aproveitaram para tirar fotografias desta vasta panorâmica.

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Passou-se por uma capela com umas alminhas e logo depois caminhávamos por momentos por uma estrada paralela ao IP5. Inflectiu-se depois para a esquerda e em breve entrou-se na frondosa Mata da Penoita onde o percurso era ligeiramente ascendente. Esta zona, que concentra a maior mancha de Carvalhos plantados da região, abrange uma área com cerca de 2,5 km². É também povoada por uma grande mancha de castanheiros e bétulas, onde foi criado um parque de Merendas, com cerca de 15 mesas em granito, e onde chegámos cerca das 12h40. Almoçou-se nesta parque com uma confortável sombra por companheira.

O grupo partiu por volta das 13h45 atravessando de novo a viçoso Mata da Penoita. O céu tinha entretanto ficado um pouco mais coberto de nuvens. Passou-se ao lado da uma grande pedra em forma de barco, denominada “Pia da Barca” e prosseguiu-se em direcção ao Dólmen da Malhada da Cambarinho, um monumento megalítico com câmara e corredor, situado pouco depois de deixarmos a Mata da Penoita. Para agrado geral o céu estava de novo (quase) limpo de nuvens. Pouco depois ingressou-se de novo num bosque, com algumas vertentes mais íngremes. Estávamos de volta a Covas cerca das 15h45, onde os participantes do grupo se despediram manifestando um agrado geral pela caminhada efectuada, pelo bonito e aprazível percurso e pelo convívio que se registou.

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Participantes:

ACERT:
Catarina Coelho, Carla Santos, Miguel Cunha, Zita Cunha, Luís Brás, Helena Carneiro, Antero Correia, Carla Figueiredo, Rita Figueiredo, Cacilda Figueiredo e Celeste Borges

MonteAcima:
Fernando Guerra, Joana Gomes, Pedro Balaia, Ana Sofia Andrade, Marco Sousa, Sónia Fonseca

António Pimenta, Carla Cardoso, Manuela Correia, António Mendes (Restauradores da Granja), Eva Lima e dois filhos, Ignàc Gazur, Elisa Rodrigues, Conceição Lapa, Manuel Santos e mais duas pessoas, Santiago Escada e Ana Paula Escada, Vasco Miguel Matias, Joana Ribas, Lígia Silva, Sandra Matias, Helena Marques, Jorge Facão, esposa e dois filhos; Álvaro Mendes, Manuela Amaral, Alfredo Mendes.

Coordenação: Fernando Vilarinho e Paulo Loureiro (ACERT)

Colaboração (presencial) da Técnica do Turismo da Câmara Municipal de Vouzela - Leonor Alcoforado (que foi sempre muito prestável)


Localidades de participantes na caminhada – Tondela (13), Viseu (12 ou mais), Coimbra (3 ou mais), Porto (3 ou mais), Cinfães, Maia, Marco de Canavezes, Rio Tinto, Trofa, V. N. Gaia, Vila do Conde, Vouzela, …


O PR4 do concelho de Vouzela - Trilho da Penoita é um percurso muito bem concebido, que atravessa zonas muito bonitas e com valioso património natural, ecológico, paisagístico e histórico. Este percuros está muito bem sinalizado e regista grande limpeza. Parabéns à Câmara Municipal de Vouzela que o implementou e o conserva.


Ver mais fotos

Consultar mais informações sobre o percurso (mapas, descrições, imagens, etc)

Passeio pedestre "Moinho de Papel" - Vila Viçosa - 1 de Maio de 2007


Fonte: Câmara Municipal de Vila Viçosa

segunda-feira, abril 23, 2007

Percurso Anual do blogue "Pedestrianismo e Percursos Pedestres"– Serra do Caramulo – Vouzela, 22 de Abril.

Percurso Anual do blogue "Pedestrianismo e Percursos Pedestres"

22 de Abril de 2007
Local: Serra do Caramulo - Concelho de Vouzela
Percurso: Trilho da Penoita
Participantes: 47 pessoas (e um cão)

No momento, disponibilizo (noutro blogue meu) as fotos que tirei:


Em breve (terça ou quarta-feira) farei um relato da caminhada, num percurso muito bonito e que foi do agrado geral. Também vou enviar (para os emails que tenho) apenas as fotos em grupo (ainda) um pouco maiores (cerca de 150%). Quem até quarta-feira não tiver recebido as fotos e também as queira, que as solicite a outros elementos do seu grupo ou a mim. Se alguém (dos que participaram na caminhada) desejar uma outra foto em maior tamanho que me solicite.
Por sua vez quem me quiser enviar algumas das fotos que tirou também ficaria agradecido.

Desde já agradeço a todos a presença na caminhada e tudo o que de bom ambiente e salutar convivência trouxeram para ela. Um agradecimento especial à Câmara Municipal de Vouzela por ter disponibilizado uma Técnica do Turismo (Técn.ª Leonor Alcoforado) para nos acompanhar e nos fornecer informações sobre os locais por onde passamos.

Uma associação de defesa da Peneda-Gerês para quando?

Não existe (nem nunca existiu) nenhuma efectiva associação de defesa das serras do único Parque Nacional que temos, a Peneda-Gerês.

Para contrapor a isto em diversas àreas protegidas e serras de Portugal temos diversas organizações com esse propósito:

Há várias décadas que se escrevem inúmeros textos em jornais, revistas, websites, blogues, etc, sobre os problemas das serras do Parque PNPG. Muita gente se queixa da evolução que o PNPG tem vindo a sofrer, e certos problemas até têm um diagnóstico consensual, mas na verdade não se perspectiva, pelo menos a curto prazo, a criação de nenhuma associação (ou afim) de defesa (e promoção do desenvolvimento sustentável) das serras do PNPG.

Se iniciativas básicas do básico, como por exemplo, a maior parte dos diversos clubes e associações que usufruem regularmente deste espaço protegido para aí realizarem diversas actividades nunca realizarem quaisquer limpezas (por sua iniciativa ou de outrem) no Parque revela que será difícil alguma vez ser criada uma associação desta índole, pois afigura-se que o PNPG não tem assim tantos efectivos amigos. Muito consumo mas parca conservação!

Reitero:
Uma associação de defesa da Peneda-Gerês para quando?

Passos Contados - Passeios pedestres de interpretação da paisagem, em Cacela, Vila Real de Santo António, ao longo de 2007


Passos Contados - Passeios pedestres de interpretação da paisagem.

Cacela, Vila Real de Santo António, 2007.



Passos Contados... porque os caminhos e os lugares contam estórias – a fonte da moura, o forno para cozer a cal, sinais dos romanos, árabes e outros povos – e ouvi-las passo a passo, conduzidos pela voz de guias especializados (cientistas ou detentores de saberes particulares), é o desafio destes percursos.

O ciclo anual de passeios pedestres temáticos no concelho de Vila Real de Santo António e especialmente em Cacela, é uma proposta do Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela / Câmara Municipal de Vila Real de Santo António. Nesta primeira edição (2007) vamos à descoberta dos últimos barcos de Cacela, de plantas medicinais e aromáticas no sopé da serra, de fontes, canhas e noras nas hortas do barrocal, das marcas do passado em Cacela Velha, das arquitecturas do Algarve rural e finalmente de fósseis na ribeira de Cacela.

Os percursos realizam-se aos sábados de manhã, entre Março a Setembro. Deverá trazer merenda, cantil com água, calçado confortável, roupa leve e apropriada, chapéu e protector solar.



Últimos barcos e artes da pesca em Cacela
Com Teresa Patrício, Sofia Trincão e pescadores locais
17 de Março
Ponto Encontro: 9.30 em Cacela Velha

Estão a desaparecer os últimos barcos de pesca artesanal da ria. Botes, chatas, saveirinhos ou dolis, alcatruzes, cabanas, redes e muitos pescadores faziam parte da paisagem de Cacela. No mar alto ou repousando nos areais, os barcos de madeira, baptizados com nomes expressivos (Já te apanho, Duas irmãs, Vencemos, Já vai,...) viam, ano após ano, a sua pintura renovada pelas mãos dos pescadores. Alguns contam longas viagens pela costa de Marrocos ou pelos mares da Terra Nova na pesca do bacalhau. Estão ainda vivas memórias de pescarias fartas de salmonetes, robalos, douradas, polvo, lulas, chocos...; do marisco abundante (berbigão, amêijoa, lingueirão); das antigas artes como a palangrinha, as teias de alcatruzes ou os tresmalhos.
A pesca foi sendo progressivamente substituída pela mariscagem. A partir dos anos 60 multiplicaram-se na ria viveiros de amêijoa e ostras. Os barcos têm sido condenados ao abate, um após o outro.
O percurso começa com a apresentação do documentário “Praia da Lota (1989-2000)” por Sofia Trincão, e termina com uma visita aos “Navegantes” da artista plástica Teresa Patrício.



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Plantas medicinais e aromáticas no barrocal e serra algarvia
Com o Mestre José Salgueiro
28 de Abril
Ponto Encontro: 9.30 em Santa Rita

Percurso de descoberta das plantas do barrocal e serra algarvia, guiado pelo saber de um mestre no estudo, colheita e utilização das plantas para fins medicinais. Nascido no Alentejo, filho de trabalhadores rurais, recebeu os seus saberes dos ensinamentos da mãe, de pastores e de artífices que partilhavam o universo da medicina popular. Experimentou ao longo da vida, os trabalhos do campo, a venda ambulante, o ofício de sapateiro e aos 50 anos resolve assumir as suas paixões maiores: as plantas e a poesia. Com um conhecimento acumulado ao longo de 88 anos intensamente vividos, Mestre Zé Salgueiro tem um genuíno prazer em transmitir os seus valiosos saberes.








Nos trilhos da água. À descoberta de fontes, poços, noras, cisternas, tanques e represas
Com o historiador Luís Oliveira

26 de Maio
Ponto Encontro: 9.30 em Santa Rita

Como se elevava a água dos poços e rios? Como era conduzida para a rega de hortas e pomares? Que cultos e crenças permanecem ligados às fontes e poços?
No período islâmico, extensas zonas do Algarve, antigo Garb al-Andaluz, converteram-se em campos férteis pela tecnologia hidráulica dos muçulmanos. Habituados ao deserto, sabiam tirar o máximo partido da pouca água disponível. Introduziram e difundiram sistemas de elevação (noras, azenhas), construíram aquedutos e transformaram os campos em áreas irrigadas e férteis com jardins, hortos e pomares.
Minas, canhas, poços, noras, aquedutos, tanques, cisternas e represas marcam e identificam, ainda hoje, a paisagem algarvia, em especial no barrocal.


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Cacela Velha no Garb al-Andaluz. O que os objectos desenterrados nos contam
Com a arqueóloga Cristina Garcia
16 de Junho
Ponto Encontro: 9.30 em Cacela Velha


Cacela, Qast’alla islámica, entre os sécs. X e XIII é o centro de um distrito rural bem povoado. Terras férteis, hortas e pomares ladeiam a costa de águas calmas que permite pesca e recolha de moluscos em abundância. Os vestígios arqueológicos desta época comprovam a densidade de povoamento rural, disperso pela planície até ao barrocal.
Em 1239, Cacela foi conquistada aos almóadas por D. Paio Peres Correia e doada por D. Sancho II à Ordem Militar de Santiago da Espada.
Actualmente, Cacela Velha preserva sugestivos testemunhos daquela época na arquitectura, nos achados arqueológicos e nas fontes históricas, que iremos observar e descodificar.



Patrimónios do habitar. Construções rurais, técnicas e materiais
Com a equipa do Gabinete Técnico de Apoio às Aldeias do Sotavento
7 de Julho
Ponto Encontro: 9.30 em Santa Rita


Na Serra Algarvia o povoamento organiza-se em assentamentos designados por montes ou alcarias. O casario e dependências associadas (fornos, fornalhas, pocilgas, galinheiros, eiras, poços…) testemunham uma arquitectura rural marcada pelo relevo, clima, tradições culturais e matérias primas.
Num percurso pelos montes da Serra, em processo de desertificação, procuraremos ler as arquitecturas do habitar tradicional, identificando materiais e práticas construtivas antigas – construções em alvenaria de pedra, terra (taipa e adobe), coberturas de elementos vegetais, revestimentos com cal – e descobrindo memórias e vivências...



Uma viagem no tempo observando rochas e fósseis em torno de Cacela
Com o geólogo Hélder Pereira
15 de Setembro
Ponto Encontro: 9.30 em Cacela Velha
A Jazida fossilífera de Cacela, de reconhecido valor científico e patrimonial, localiza-se na extremidade nascente do Parque Natural da Ria Formosa e está sobretudo exposta nas margens da ribeira de Cacela situada a nascente de Cacela Velha. Ali afloram rochas sedimentares do Miocénico superior, com cerca de 7-9 milhões de anos (Ma), em que ocorre uma grande diversidade de fósseis de moluscos bivalves e gastrópodes em excelente estado de conservação.
A presença de fósseis de espécies típicas de águas quentes indica que a região de Cacela há cerca de 7-9 Ma seria banhada por águas mais quentes do que as actuais, com temperaturas semelhantes às encontradas hoje nas regiões tropicais. Um percurso em torno da região de Cacela irá permitir realizar uma viagem no tempo recuando alguns milhões de anos atrás.

Contactos:
Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela
Antiga Escola Primária de Santa Rita
8900-059 Vila Nova de Cacela
Vila Real de Santo António
Tel. /Fax. 281 952600
ciipcacela@gmail.com


http://www.cm-vrsa.pt/
http://ciip-cacela.blogspot.com/

Projecto ‘Marchas e Caminhadas’ 2007 pela Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis

"No âmbito do programa ‘Põe-te a Mexer’, a Câmara de Oliveira de Azeméis retomou o projecto ‘Marchas e Caminhadas’. O projecto tem a colaboração do Centro de Estudos Ferreira de Castro, ACREV (Associação Cultural e Recreativa de Vilar) Pedestrianismo e Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto."


As etapas realizam-se mensalmente de Março até Outubro, à excepção do mês de Agosto:

31 de Março
Oliveira de Azeméis – Moinhos de Ul – Oliveira de Azeméis

28 de Abril

Serra da Freita (Arouca)

26 de Maio
Caminhos Ferreira de Castro (Ossela)

3 de Junho

Favaios - Pinhão (Douro)

16 de Junho
Reserva Natural Dunas de S. Jacinto

7 de Julho
Arrozais (Estarreja)

15 de Setembro
Linha Azul Passadiços (Espinho)

13 de Outubro

Princesa do Caima (Palmaz)




Contactos:
Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis
Largo da República - 3720-240 Oliveira de Azeméis,
Telefone - 256 600 600
Fax: 256 674 694
geral@cm-oaz.pt

As inscrições podem ser feitas oito dias antes de cada percurso.


sábado, abril 21, 2007

Caminhadas são a modalidade de maior projecção na Federação Internacional de Desportos Populares (IVV)

A Federação Internacional de Desportos Populares (IVV) é uma organização internacional composta por centenas de associações e clubes de todo o mundo que organizam desportos populares. Estes compreendem as caminhadas, a natação, o ciclismo, o esqui de fundo, corridas de orientação, BTT, etc. De todas estes desportos e modalidades a que sempre assumiu maior destaque na IVV foram as caminhadas, movimentando por ano dezenas de milhões de pessoas. A título de exemplo, a caminhada efectuado no dia 8 de Abril passado no Mato Grosso, no Brasil, atraiu cerca de 8 centenas de caminheiros. As caminhadas podem ser realizadas em ambiente natural, rural ou mesmo mais urbano.

A não competição, a ausência de vencedores/vencidos bem como de tempos limites são características da prática destes desportos no seio das associações e clubes da IVV. O importante é a participação e o espírito de salutar convivência.

A IVV foi fundada em 1968 por clubes da Alemanha, Suiça, Liechtenstein, e Áustria. Na actualidade congrega associações e clubes dos seguintes países da Europa (para além dos já citados): Andorra, Bélgica, Croácia, Dinamarca, França, Finlândia, Hungria, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Grécia, Islândia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Rep. Checa Rússia, Suécia e Turquia, Da América (onde também regista forte presença em efectivos) temos o Brasil, Canada, EUA e o México. Da Ásia temos a China, Coreia do Sul, Índia, Japão e Nepal. Do resto do mundo temos a África do Sul, Austrália e Nova Zelândia.

Em Portugal os clubes representados no IVV ainda são apenas os "Amigos da Natureza" do Funchal; o 1st International Hiking Club/Madeira, e o "Portugal Natur" de Portimão.

Jogos Olímpicos onde se ganha ‘apenas’ participando.

As Olimpíadas da IVV celebram-se de 2 em 2 anos, tendo início em 1989, nos Países Baixos, realizando-se este ano de 12 a 15 de Julho na Estónia, onde mais uma vez a actividade com mais enfoque serão as caminhadas.

Cronologia das Olimpíadas da IVV:

  • I - 1989: Valkenburg (Países Baixos)
  • II - 1991: Schömberg (Alemanha)
  • III -1993: RibeauviIle (França)
  • IV - 1995: Atenas/Amaroussi (Grécia)
  • V - 1997: Vierumäki (Finlândia)
  • VI - 1999: Bibione (Itália)
  • VII - 2001: Seefeld(Áustria)
  • VIII - 2003: Genk (Bélgica)
  • IX - 2005: Pilsen + Praga (Rep. Checa)
  • X - 2007: Otepää (Estónia)
  • XI - 2009: Monte Fuji (Japão)

Até ao momento o espaço de realização restringiu-se a países europeus, tradição que será interrompida em 2009 com a realização das Olimpíadas no mítico Monte Fuji, no Japão.

Curiosamente desde 2006 relevante parte dos maiores eventos mundiais de uma modalidade afim, o Atletismo, estão a ser realizados na China, Japão e Coreia do Sul, e que se prolongará, pelo menos, até 2011. Isso vai certamente acarretar pronunciadas mudanças no panorama do atletismo mundial. Senão, vejamos:

- Campeonatos do Mundo de Atletismo (Júnior) 2006 – Pequim
- Campeonato do Mundo de Corta-Mato (ou Cross) 2006 - Fukuoka (Japão)
- Campeonatos do Mundo de Atletismo 2007 – Osaka (Japão)
- Jogos Olímpicos 2008 – Pequim seguido (como habitual) dos Jogos ParaOlímpicos
- Jogos Mundiais (World Games) 2009 - Kaohsiung (Taiwan – China)
- Campeonatos do Mundo de Atletismo 2011 – Daegu (Coreia do Sul)

Noutro âmbito, para 'expor' esta temporal primazia do leste asiático em áreas importantes, em 2010 a China organizará a importante World Expo 2010, em Shangai, que espera bater o recorde de visitantes em exposições mundiais (curiosamente ainda 'detido' pela Expo 1970, em Osaka, no Japão)


Outra associação de raíz europeia das caminhadas e a fins é a conhecida ERA - FERP (European Ramblers Association)

Percurso Anual do blogue "Pedestrianismo e Percursos Pedestres"– Serra do Caramulo – Vouzela, 22 de Abril.

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Percurso Anual do blogue Pedestrianismo e Percursos Pedestres

Data: 22 de Abril de 2007 (9 horas - hora de encontro)
Local: Serra do Caramulo (concelho de Vouzela)
Percurso: Trilho da Penoita (~14 kms)
Inscrições : pedestrianismo [arroba] gmail.com
O percurso é grátis (não inclui transporte, almoço e seguro).


Consultar mais informações



quinta-feira, abril 19, 2007

“Escritas de Pedra e Cal”, caminhada das freguesias de Reguengos de Monsaraz, dia 21 de Abril

“Escritas de Pedra e Cal” é o mote para a Caminhada das Freguesias. 12 km e três horas de percurso esperam todos os que queiram palmilhar a região altaneira de Monsaraz – sobranceira à albufeira do Alqueva – na manhã do próximo sábado, 21 de Abril, enquadrados nesta iniciativa da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz (CMRM), do Agrupamento 1085 do Corpo Nacional de Escutas (CNE) e da Delegação Distrital de Évora do Instituto do Desporto de Portugal (IDP).

Esta iniciativa vai decorrer na zona da vila medieval de Monsaraz num percurso de 12 quilómetros. Os cerca de 60 participantes de todas as idades já inscritos na Caminhada das Freguesias "Escritas de Pedra e Cal" vão percorrer durante aproximadamente três horas um trajecto que passa por importantes monumentos do concelho de Reguengos de Monsaraz, como o Cromeleque do Xerez, o Menir do Outeiro, o Menir da Belhoa, a Anta do Olival da Pêga e o Convento da Orada.

Com este passeio pedestre, o Município de Reguengos de Monsaraz pretende incentivar a população de todas as idades a praticar desporto de uma forma saudável tendo como complemento a aprendizagem de conhecimentos históricos do concelho num percurso atractivo que motiva as pessoas a quererem cada vez mais participar nestas caminhadas.

A organização providencia transporte de autocarro de Reguengos, com saída da Praça da Liberdade, pelas 9 horas. Na Igreja de Nossa Senhora da Lagoa, em Monsaraz, às 9h45, iniciar-se-á esta caminhada, que se integra no calendário do Mexa-se – Programa Nacional do Desporto para Todos do IDP.

A inscrição deverá ser feita pelos telefones 266502658 (CNE) ou 266208050 (CMRM – Serviços de Desporto). "

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Fonte do texto e cartaz: Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz

quarta-feira, abril 18, 2007

Passeio pedestre ao Monte Serves (Serra de Bucelas), no próximo dia 25 de Abril, organizado pelo Grupo Musical e Recreativo da Bemposta (Bucelas - L

O Grupo Musical e Recreativo da Bemposta (Bucelas - Loures) organiza um passeio pedestre ao Monte Serves (Serra de Bucelas), no próximo dia 25 de Abril pelas 9 horas.



Programa :
9h - Concentração do participantes no recinto de entrada da colectividade. (entrega de lembranças aos participantes)
9h30 - Início do passeio pedestre: Bemposta > Bucelas > Vila de Rei > Monte Serves (ponto mais alto da Freguesia) > Bucelas > Bemposta.
13h - Churrasco Convívio


Inscrições (até ao dia 23 de Abril):
Grupo Musical e Recreativo da Bemposta (no Bar)
Telf. 21 969 40 39
email: gmrbemposta@iol.pt


Fonte: Grupo Musical e Recreativo da Bemposta

terça-feira, abril 17, 2007

Rede de Percursos Pedestres do concelho de Évora atingirá em breve os 100 km, constituído sobretudo por ecopistas

"A 'moda' das ecopistas veio para ficar em Évora, que já se arrisca a ser o concelho do país com a maior rede de percursos ambientais, num total de 70 quilómetros que conquistam caminheiros e ciclistas.

É já moda na cidade ir andar a pé ou de bicicleta ao longo dos 26 quilómetros do percurso, o primeiro criado, a partir da reconversão da antiga linha-férrea Évora-Mora. «Mesmo de Inverno, há lá sempre pessoas», garante o presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, satisfeito pela «crescente adesão da população» e o "sucesso" da ecopista, aberta há quase dois anos p ara estimular a prática desportiva e uma vida mais saudável.

Ana Botete, adepta das caminhadas, garante que o domingo é o dia mais frequentado na ecopista com «muita gente a andar a pé ou de bicicleta». Pertencente ao grupo de caminheiros de Évora, formado na sequência do elevado número de aderentes da ecopista, Ana Botete cumpre percursos superiores a 20 quilómetros ao domingo de manhã, mas no Verão opta por passeios mais curtos, ao final da tarde.

Ana Botete lamenta, contudo, «algum vandalismo» na ecopista, com a destruição de equipamento, e a companhia de cães. «Algumas pessoas levam cães a passear para a ecopista, o que deixa sujidade e pode dar origem a quedas», alerta.

A rede de percursos ambientais do concelho já se estende por 70 quilómetros e, segundo José Ernesto Oliveira, deverá ultrapassar os 100 Km, depois de criado um roteiro ao longo do aqueduto da Água da Prata e de uma nova pista no desactivado ramal ferroviário para Reguengos de Monsaraz. Além da ecopista de 26 quilómetros até ao limite do concelho de Arraiolos, que será ampliada até Mora, num total de 60, Évora conta também com um percurso ambiental na serra do Monfurado e outro entre as freguesias dos Canaviais e Bacelo."

Fonte: Diário de Notícias -8-1-007