quinta-feira, março 29, 2007

VIII Jornadas sobre Conservação da Natureza em Seia, de 21 a 24 de Abril, sob o tema Áreas Protegidas/ Educação para o Desenvolvimento Sustentável

As VIII Jornadas sobre Conservação da Natureza e Educação Ambiental, promovidas pelo FAPAS, decorrem entre 21 e 24 de Abril, em Seia, no Auditório do Centro de Interpretação do PN da Serra da Estrela. Este ano o tema é "Áreas Protegidas / Educação para o Desenvolvimento Sustentável"

"Nelas pretende-se promover a abordagem e o debate da conciliação entre as actividades humanas e a Conservação da Natureza em Áreas Protegidas, de modo a se alcançar um desenvolvimento sustentável, assegurando ao mesmo tempo uma das maiores riquezas regionais, a biodiversidade, e envolvendo simultaneamente perspectivas das diferentes áreas do conhecimento.

Segundo o FAPAS, a participação da sociedade no processo de tomada de decisões deve constituir uma das premissas centrais da política ambiental portuguesa e deverá ser também, o enfoque prioritário na gestão da Rede Nacional de Áreas Protegidas. Assim, pretende-se uma discussão sobre estratégias de gestão no que se refere às parcerias, à partilha de responsabilidades e à distribuição justa e equitativa dos benefícios gerados pela Conservação da Natureza, bem como o papel da sociedade na definição de políticas que interferem nos direitos dos cidadãos, na interpretação e usufruto do património natural e cultural, e na valorização do conhecimento baseado na simbologia local.

A estreita associação que tem vigorado entre Educação Ambiental e as Áreas Protegidas torna pertinente a discussão sobre a utilização dessas áreas, no âmbito da formação para o ambiente em contexto escolar."

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Público alvo
Técnicos e gestores de ambiente, autarcas, técnicos de Educação Ambiental, professores e educadores, investigadores em ciências do ambiente, técnicos de áreas protegidas, coordenadores dos clubes da Cegonha-Branca, das Eco-Escolas e estudantes.

Exposição de Cartazes
Os participantes poderão enviar posters sobre Educação Ambiental no âmbito da Biodiversidade e Conservação da Natureza (dimensões máximas 70x90 cm), até 5 de Abril, para a Câmara Municipal de Seia - Largo Borges Pires, 6270 Seia (ao cuidado de Eng. Rosário). Serão também expostos trabalhos da Rede de Clubes da Cegonha-Branca e das Eco-escolas.


Programa e Ficha de Inscrição


Fonte do texto e cartaz: FAPAS

Vila Real é uma das cidades do país com mais caminheiros,

"Centenas de caminheiros de todas as idades percorrem diariamente as ruas de Vila Real, um «fenómeno extraordinário» que nos últimos anos atingiu a cidade em nome de uma saúde melhor. São às muitas centenas as pessoas, jovens e idosas, que diariamente caminham pelas ruas de Vila Real. Aos caminheiros organizados juntam-se muitos outros, em pequenos grupos de amigos, vizinhos ou colegas de escola, que, todos os dias, depois do horário laboral, saem para as ruas da cidade para caminharem.

Um estudo realizado por uma investigadora da Universidade de Trás- os-Montes e Alto Douro (UTAD), Paula Mota, revela que Vila Real é uma das cidades de Portugal «onde há mais caminheiros». Este estudo sobre o pedestrianismo envolveu 74 pessoas, algumas das quais caminham regularmente e outras não, com idades entre 48 e 84 anos. «A grande maioria das pessoas que praticam exercício físico regularmente relata melhorias em termos de saúde como a diminuição da hipertensão ou mesmo da toma de medicamentos», afirmou.

A investigadora acrescentou que, no estudo, participaram algumas pessoas diabéticas que referiram que as caminhadas regulares ajudam a controlar o nível de açúcar no sangue, enquanto outras referiram que o exercício controla o colesterol. Paula Mota refere ainda que as pessoas «mais aptas fisicamente» são as que correm menos riscos de doenças metabólicas, salientando a importância do percurso pedestre ser compatível com as capacidades físicas do praticante, que deverá ir aumentando a dificuldade do percurso conforme o seu corpo se for habituando ao esforço.

Em Vila Real, a investigadora diz que o melhor sítio para iniciar as caminhadas é o Parque Corgo, junto ao rio, local que oferece percursos com poucos declives. A Associação de Caminheiros de Vila Real (ACVR) foi criada oficialmente em 1991, organizando semanalmente caminhadas que também têm permitido conhecer melhor a cidade e os concelhos limítrofes, nomeadamente Sabrosa, Mondim de Basto, Vila Pouca de Aguiar e Murça.

Com roupa desportiva, calçado confortável e uma vara ou pau, os caminheiros percorrem dezenas de quilómetros em ritmo acelerado, conversando muitas vezes com amigos ou vizinhos. O presidente da ACVR, Jorge Gonçalves, disse à agência Lusa que a associação tem cerca de cem sócios e que «nem a chuva, vento ou o frio» impedem as caminhadas diárias regulares. Jorge Gonçalves refere que o pau, para além de servir de «arma de defesa» contra cães, impede ainda que as mãos inchem durante a caminhada.

Para os que querem iniciar esta actividade, o difícil é mesmo conseguir aguentar o ritmo dos veteranos. António Gaspar Carvalho é considerado o «campeão» das caminhadas, por já ter realizado 23 viagens a pé aos mais variados locais, preparando agora mais uma peregrinação a Fátima, numa viagem que, diz, vai levar «apenas sete dias»."

Fonte: Diário de Trás-os-Montes / Lusa -29-3-007

Passeio Pedestre "O foral do São Martinho", em Telheiro, Monsaraz, dia 7 de Abril

"10 km de percurso e, aproximadamente, quatro horas de duração são o desafio lançado pela Associação de Defesa dos Interesses de Monsaraz (ADIM) a todos os caminheiros que queiram percorrer os trilhos da aldeia do Telheiro, dia 7 de Abril.

Esta iniciativa tem o apoio do Instituto do Desporto de Portugal (IDP) – Delegação Distrital de Évora e integra-se no Mexa-se – Programa Nacional do Desporto para Todos.

A inscrição poderá ser feita até 3 de Abril, no valor de 15€, e inclui camisola e merenda. Para mais informações, contacte a organização pelo endereço adim.monsaraz [arroba] gmail.com, ou pelos telefones 266557425 e 963960602"

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Fonte do texto e cartaz: Associação de Defesa dos Interesses de Monsaraz (ADIM)

segunda-feira, março 26, 2007

Passeio Pedestre "Trilhos do Estreito", na freguesia de Estreito, concelho de Oleiros, dia 7 de Abril

Passeio Pedestre "Trilhos do Estreito"

7 de Abril

Freguesia de Estreito, concelho de Oleiros


Ogranziação: Associação "Trilhos do Estreito"

Programa:
9h - Inscrições e distribuição de brindes na Junta de Freguesia de Estreito
10h - Pausa para reforço alimentar
13h - Almoço em Póvoa de Cambas
14h30 - Final do Passeio no Estreito



Inscrições:
Associação "Trilhos do Estreito"
trilhoestreito@gmail.com
Tel. 966092787

Junta de Freguesia de Estreito


Fonte do texto e imagem: : Câmara Municipal de Oleiros

sábado, março 24, 2007

Governo admite, num futuro próximo, cobrar entradas nas Áreas Protegidas

"Ontem, em Coimbra, o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, admitiu, que o Estado possa, num futuro próximo, “convidar” os visitantes das áreas protegidas a dar um «pequeno contributo» destinado à manutenção desses espaços e alterar, assim, a forma de financiamento da conservação da Natureza.

«Uma primeira peça, fundamental, é as áreas protegidas estarem mais preparadas para que o visitante seja convidado, em certos troços e locais e em certas condições, a dar um pequeno contributo para ajudar a manter aquilo que vai usufruir», disse Humberto Rosa, exemplificando com o que acontece actualmente numa zona do Gerês.

Falando aos jornalistas à margem do I Encontro Ibérico de Educação Ambiental, que se prolonga até amanhã, na Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), o governante admitiu a implementação desta medida por a já anunciada reestruturação dos parques naturais não ser, por si só, suficiente para assegurar o financiamento necessário. «Quanto aos meios financeiros, só a reestruturação não resolve. O Estado português tem de repensar a forma como financia a conservação da Natureza e as áreas protegidas», preconizou Humberto Rosa.

«Se tivéssemos um cheque adicional para o Instituto de Conservação da Natureza, também não resolveríamos os problemas, que eram estruturais e organizacionais. A peça organizacional está montada, vai ser agora implantada», afirmou. Por isso, Humberto Rosa mostrou-se satisfeito com a reestruturação prevista, uma vez que esta «reforça as áreas protegidas através da criação de um nível intermédio de direcção».

Fonte: Beiras Online - 23-3-007



Interessante é que o Estado nem é dono de 2/3 dos terrenos das Áreas Protegidas e quer cobrar entradas nelas. Vou criar também um organismo para cobrar entradas (a reverteram para o meu bolso) na Torre de Belém e olhem no, que já parece certo, futuro museu Oliveira Salazar.

A seguir às Áreas Protegidas vão ser os Parques das Cidades e Municipais e depois os jardins e passeios públicos...


Em Espanha nem nos Parques que são Património Universal da UNESCO: os Parques Nacionais de Doñana, do Monte Perdido, ou de Garajonay, são cobradas taxas. É simplesmente irracional podermos entrar no Doñana de borla (anda há pouco tempo considerada pela revista Time uma das maravilhas da Europa) e ao lado ter-se que se pagar para percorrrer o Parque do Guadiana (que, sem mesnoprezo, a verdade é quase só os portugueses ouviram falar). Faz-me lembrar a questão das portagens onde não se paga nas excelentes autopistas e autovias da Andaluzia e cá quer-se pagar na via do Infante. Mas neste caso ainda mais acentuado.
(No parque Donãna existem muitas excursões de visita pagas, mas quem optar pode visitar o parque gratuitamente. Claro que todas as visitas são reguladas)

No plano de reestruturação das Áreas Protegidas de Portugal o governo concentra poderes em detrimento dos municípios


Se alguém precisar de um tacho (para merender no campo) que vá falar com o ministro!



"A gestão das áreas protegidas vai ser concentrada em cinco departamentos dirigidos por técnicos escolhidos pelo Governo, e não por concurso, ficando os municípios apenas com poderes consultivos, anunciou hoje o ministro do Ambiente.

Estas são algumas das alterações introduzidas pela nova orgânica do Instituto da Conservação da Natureza (ICN), anunciada hoje pelo ministro Francisco Correia e que aguarda publicação no Diário da República.

O agrupamento dos parques naturais, paisagens protegidas e reservas naturais em cinco Departamentos de Gestão de Áreas Classificadas - Norte, Centro e Alto Alentejo, litoral de Lisboa e Oeste, Sul e Zonas Húmidas - foi uma "solução essencialmente geográfica", segundo o ministro.

A nova estrutura prevê o que Nunes Correia chama um "nível intermédio de responsabilidade e a obrigação de fazer uma optimização de recursos entre as áreas" que pertencem ao mesmo departamento. Até agora cada uma das 28 áreas classificadas tinha um director, o que segundo o ministro era "altamente centralizador", director este que se candidatava a um concurso da função pública para ter o estatuto de director de serviço.

Nunes Correia anunciou hoje que o nome dos novos directores-gerais dos cinco departamentos vai passar a ser "uma escolha do Governo, subordinada a uma escolha política", sendo a sua categoria a de sub-director, para a qual não é exigido concurso. A "prioridade" nessa escolha, adiantou, "é um bom relacionamento [dos futuros cinco sub-directores] com as câmaras municipais, mas isso não significa promiscuidade", defendeu Nunes Correia.

Cada um dos directores dos cinco departamentos vai ter a categoria de sub-director, tendo o estatuto de dirigente na administração pública, um nível de direcção superior ao actual. "Mas em cada área protegida vai existir um responsável com o estatuto de chefe de divisão ou simplesmente um técnico mais graduado", disse Nunes Correia. O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, especificou que haverá três chefes de divisão no departamento Norte (que engloba cinco parques naturais) e dois para cada um dos restantes quatro departamentos (todos com pelo menos três áreas classificadas).

O departamento do Norte junta o Parque Nacional Peneda-Gerês com os parques naturais de Montesinho, Douro Internacional, Litoral Norte e do Alvão. O do Centro e Alto Alentejo abrange a zona entre o Parque Natural da Serra da Estrela até ao Parque Natural da Serra de São Mamede, enquanto o de Lisboa e Oeste vai do Parque da Serra de Aire e Candeeiros até ao da Arrábida. O departamento do Sul junta os parques do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, com o do Vale do Guadiana e da Ria Formosa, enquanto o das Zonas Húmidas junta sete reservas naturais.


Fim das comissões executivas dos parques naturais

Outra das novidades da nova orgânica é o fim das comissões executivas dos parques naturais, até agora compostas por um presidente e um vogal escolhidos pelo ICN e um segundo vogal escolhido pelo município onde se localizava a área classificada. "Deixa de haver comissões directivas dos parques, que eram uma fonte de equívocos (..) porque a responsabilidade da execução acabava por recair sobre o presidente do ICN", disse Nunes Correia.

Até agora as câmaras municipais, embora em minoria nessas comissões, eram ouvidas quanto à gestão do parque, mas passam agora a ficar apenas com poderes consultivos. "Os municípios perdem poder de decisão", assumiu Nunes Correia, adiantando que passam a ficar representados nos futuros Conselhos Estratégicos dos parques que serão criados com funções meramente consultivas.

O ministro justificou o afastamento das câmaras da gestão dos parques com a necessidade de haver uma "separação de poderes", e considerou que "a municipalização das políticas de ambiente foi o que foi feito pelo governo anterior". "É importante a separação de funções da administração local e central. Quando se cruzam dá mau resultado", defendeu Nunes Correia. Quanto aos vigilantes da natureza, vão ser "reforçados" disse o ministro que , mas ressalvou que ainda estão a ser feitas negociações com o Ministério das Finanças no que respeita aos trabalhadores do ICN, não podendo por isso dar mais pormenores. "Contamos que, o mais tardar, até ao Verão esteja tudo definido", disse.

Nunes Correia falou ainda da necessidade de as áreas classificadas aumentarem as receitas próprias, salientando que "a breve prazo" haverá "um conjunto de empresas disponíveis para trabalhar" com o ICN. "Vamos cruzar negócios com a conservação da natureza. Os contactos têm sido muito encorajadores", disse, defendendo que "há muito para fazer pelo desenvolvimento económico dos parques em subordinação a valores ambientais".

Fonte:
Público -22 -3-007 (excepto o título)



Departamentos de Gestão de Áreas Classificadas


Departamento do Norte:
  • Parque Nacional Peneda-Gerês
  • Parque Natural de Montesinho
  • Parque Natural do Douro Internacional
  • Parque Natural do Alvão
  • Parque Natural do Litoral Norte
  • Paisagem Protegida do Corno de Bico
  • ...

Departamento do Centro e Alto Alentejo:
  • Parque Natural da Serra da Estrela
  • Parque Natural do Tejo Internacional
  • Parque Natural da Serra de São Mamede
  • Reserva Natural da Serra da Malcata
  • Paisagem Protegida da Serra do Açor


Departamento de Lisboa e Oeste:
  • Parque da Serra de Aire e Candeeiros
  • Parque Natural de Sintra-cascais
  • Parque Natural da Arrábida.
  • Reserva Natural das Berlengas
  • ...

Departamento do Sul:
  • Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
  • Parque Natural do Vale do Guadiana
  • Parque Natural da Ria Formosa


Zonas Húmidas:
  • Reserva Natural das Dunas de São Jacinto
  • Reserva Natural do Estuário do Tejo
  • Reserva Natural do Estuário do Sado
  • Reserva Natural do Paul de Arzila
  • Reserva Natural do Paul de Boquilobo
  • Reserva Natural das Lagoas de St. André e de Sancha
  • Reserva Natural do sapal de Castro Marim V. R. S. A.
  • ...

Passeio Pedestre “Rota Das Ermidas”, 29 de Abril, organizado pelos Caminheiros de Castelo Branco

Passeio Pedestre “Rota Das Ermidas” – dia 29 de Abril de 2007

Percurso: Monte de S. Luis – Fonte Santa – Snrª de Mercoles – Snrª Sant’ Ana – Castelo Branco

Local Concentração: Praça Município de Castelo Branco (junto Estátua Amato Lusitano) - 7h45m
Distância do Percurso: Cerca de 15 Km
Tipo de Percurso: Linear
Grau de dificuldade: Moderado
Duração prevista: 4h30
Organização: Caminheiros de Castelo Branco (da casa do Benfica)

Inscrições:
Casa do Benfica - Castelo branco
Kiosk Vidal
E-Mail: caminheiroscastelobranco [arroba] hotmail.com

Mais informações e ficha de inscrição

sexta-feira, março 23, 2007

Plano anual de caminhadas “Mistérios & Vulcões” na Ilha da Terceira, Açores

A Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e a Sociedade de Exploração Espeleológica "Os Montanheiros, retomam este ano um plano anual de caminhadas em natureza, denominado “Mistérios & Vulcões” integrados no programa “Angra Activa”, aliando ao exercício físico a possibilidade de desfrutar de paisagens deslumbrantes tantas vezes desconhecidas dos próprios habitantes. Os percursos pedestres, a realizar aos Domingos, serão um total de 13, mais dois que na edição anterior.

O calendário fica distribuído pelas seguintes datas:
11 e 25 de Março; 15 e 29 de Abril; 13 e 20 de Maio; 3 e 17 de Junho; 1 de Julho; 2, 16 e 30 de Setembro; 14 de Outubro.

Estas caminhadas, com grau de dificuldade e extensão variáveis, têm sempre uma forte componente de aventura embora sejam acessíveis a todos quantos nelas queiram participar.


Como participar:
Os interessados em participar deverão concentrar-se junto à sede dos Montanheiros, sita na Rua da Rocha, nº8, pelas 9h, para procederem à sua inscrição e para a organização da caravana automóvel que parte às 9h30 em direcção ao início do percurso pedestre (caso possuam viatura própria deverão utilizá-la para facilitar os transportes).

A organização salienta que estas caminhadas têm um grau de dificuldade e extensão variáveis, sempre com uma componente de aventura, mas que são acessíveis a todos os interessados.

Os requisitos suplementares passam por um tipo de calçado impermeável e confortável, um farnel e um espírito de aventura e convívio. Em contrapartida a natureza promete aos interessados Mistérios & Vulcões inesquecíveis e vontade para não perder as próximas incursões.


Contactos:


Sociedade de Exploração Espeleológica "Os Montanheiros":
Rua da Rocha, nº8
9700-168 Angra do Heroísmo

Telefones:
295 212992
96 1362215

montanheiros [arroba] montanheiros.com



Fonte do texto e cartaz: Sociedade de Exploração Espeleológica "Os Montanheiros"

Viajar baratinho pela Europa fora...

Este post sai um pouco fora do âmbito do blogue mas acho que talvez possa ser útil a alguém.

Tema: viajar baratinho pela Europa fora!
Não é só através de companhias aéreas low-cost, comboios regionais, ficando em parques de campismo, albergues, pousadas juvenis, etc..

Não faltam websites onde se pode combinar boleias de carro por diversos países da europa (Hitchhikers [centro europa], ride4cents [centro-leste da europa], bug ride [centro europa], ou aqui ao lado em Espanha o "viajamos juntos" ou até aqui em Portugal o "de boleia", etc), e para dormir existe por exemplo o conhecido couchsurfing ou o "hospitality club" ou o "global free loaders"

15 dias pela Europa fora, visitando Paris, Amesterdão, Budapeste e Frankfurt por cerca de 100 contos?





Novo Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE), de Seia, dinamiza percursos pedestres acompanhados por especialistas

"Seia passou a ser uma referência de passagem obrigatória para quem quiser compreender o ambiente serrano. É assim que Eduardo Brito, presidente da Câmara, apresenta o Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE), equipamento de seis milhões de euros que reforça a alternativa turística de um destino tradicionalmente associado à neve.

O novo centro ambiental, instalado na Quinta do Carvalhal e com uma forte componente didáctica dirigida a crianças e jovens, resulta de um intenso trabalho de campo, feito nos últimos quatro anos por biólogos, especialistas na floresta e técnicos de ordenamento do território. É uma viagem de fascínios pela Serra que permitirá compreender a natureza ora selvagem ora mansa dos seus rios, conhecer a fauna e a flora, e saber como são influenciadas pelo clima da montanha. Um centro de documentação ambiental, laboratórios para apoio à investigação e percursos pedestres acompanhados por biólogos são algumas das ofertas disponíveis.

Com 12 técnicos ligados ao centro, Eduardo Brito realça, no entanto, os efeitos colaterais que esta estrutura terá na animação do comércio local. "O CISE junta-se agora aos museus do Pão e do Brinquedo e, no final do ano, contamos ter a funcionar o museu natural da electricidade, que irá ficar instalado na Mata da Senhora do Desterro". Próximo do Sabugueiro, a aldeia mais alta de Portugal, a câmara irá começar agora a fazer o repovoamento florestal dos 100 hectares disponibilizados pela EDP, no âmbito deste projecto de parceria. Com estes equipamentos, a que se acrescentam outros em toda a Região da Serra da Estrela, o autarca de Seia pensa que se pôs fim "à estratégia errada de só olhar a Estrela como um destino apenas de neve. "A serra vale por si durante todo o ano", garante. "

Fonte: Diário de Notícicias -23-3-007

quinta-feira, março 22, 2007

Região de Turismo do Algarve lança em Abril um “Guia de Percursos Pedestres” com 33 percursos (em mais de 100 páginas). Distribuição gratuita

"O “Guia de Percursos Pedestres” e o“Mapa Natural do Algarve” publicações de valorização natural e cultural algarvio editadas pela Região de Turismo do Algarve (RTA) e lançadas na feira de turismo “Algarve Convida”, serão postas em circulação já em Abril.

As publicações, que representam um investimento de 50 mil euros, inserem-se na estratégia editorial da RTA de renovação do material promocional do Turismo do Algarve. Redigidas em português e em inglês, ambas poderão ser adquiridas, gratuitamente, nos postos de turismo da entidade e nos eventos em que a RTA participe.

Esta iniciativa tem como objectivo “aumentar em qualidade e em quantidade a informação destinada aos turistas, garantindo a promoção simultânea de novos segmentos turísticos no Algarve”, explica o presidente da RTA, Helder Martins.

Para os aficionados do pedestrianismo, o desafio passa pelo “Guia de Percursos Pedestres”. Trinta e três trilhos classificados, com níveis variados de dificuldade, compõem a publicação que desvela outros encantos de todos os concelhos do Algarve. Mais de 100 páginas servirão de cicerone ao leitor que nelas encontrará uma descrição pormenorizada do percurso, a sua duração média, a extensão, mapas com circuitos assinalados, legendas com termos técnicos e informação variada.

O “Mapa Natural do Algarve” é uma compilação do património de valor natural situado em áreas classificadas ou protegidas da região e assume-se como “ferramenta auxiliar” dos apreciadores da natureza, revela a Divisão de Marketing da RTA, que coordenou o projecto. Além da fauna e da flora típicas da região, este “mapa” guia os leitores através do património construído – caso das estações arqueológicas, dos monumentos e dos portos de pesca e de recreio – e sugere actividades recreativas que incluem o cicloturismo, a prática de surf e a observação de aves.

“Guia de Percursos Pedestres” será reproduzido em 20 mil, enquanto que o “Mapa Natural do Algarve” terá uma tiragem de 25 mil exemplares."

Fonte do texto e capa do livro: Região Sul - 21-3-007



Nota: a partir de meados de 2008 o Guia deixou de ser gratuito e tem no momento um custo de 5 euros

terça-feira, março 20, 2007

Workshop sobre Percursos Pedestres no concelho de Vale de Cambra. Inclui inauguração do percurso pedestre PR1 "Varandas da Felgueira"

"Percursos Pedestres como Promoção dos Recursos Paisagísticos do EDV" é o tema do workshop, a decorrer na Biblioteca Municipal de Vale de Cambra, no dia 24 de Março, a partir das 9 horas.

Este evento é dinamizado pela Agência de Desenvolvimento Regional Entre Douro e Vouga (ADREDV), em parceria com a Câmara de Vale de Cambra. A iniciativa contará com intervenções de José Bastos, presidente da Câmara de Vale de Cambra, António Alberto Gomes, da ADREDV, e de João Gomes, da empresa «Future Trends».

Após a sessão de abertura será apresentado o trabalho "Rede Natura no EDV - Impactos na Paisagem" desenvolvido pelos formandos (Felismina Topa, Maria Gabriel, Mário Pinto e Pedro Bastos) do projecto "Recursos Paisagísticos e Emprego na Formação e Desenvolvimento do Entre Douro e Vouga".

O projecto "3D - EDV" é lançado este sábado. Este projecto desenvolvido no âmbito do projecto Entre Douro e Vouga Digital - vai disponibilizar na Internet, a partir da próxima semana, o território a três dimensões dos concelhos de Arouca, Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira, Santa Maria da Feira e Vale de Cambra.

Da parte da tarde é inaugurado o percurso pedestre PR1 "Varandas da Felgueira", numa iniciativa da autarquia. Trata-se do primeiro percurso pedestre homologado do concelho, na freguesia de Arões. Segundo nota camarária, trata-se do “primeiro de um conjunto de outros percursos que pretende sinalizar e desenvolver, e que, neste momento, estão na fase final de concretização”. O turismo natural nesta região tem “um grande potencial de desenvolvimento, quer pelas suas riquezas naturais, quer pelas aldeias”, com destaque para a Serra da Freita e o Rio Cabrum.


O projecto "Recursos Paisagísticos e Emprego na Promoção e Desenvolvimento do EDV" iniciou em Setembro de 2005, financiado pelo ON (Programa Operacional da Região Norte), medida 2.5 - AIBT/EDV. O objectivo é privilegiar o património numa perspectiva de «reordenação, preservação e valorização da riqueza paisagística» dos municípios que constituem o Entre Douro e Vouga.



Programa
Manhã - Biblioteca Municipal de Vale de Cambra

9h Recepção dos participantes
9h30 Sessão de abertura
José Bastos, Presidente da Câmara Municipal de Vale de Cambra
António Alberto Gomes, ADReDV - Agência de Desenvolvimento Regional Entre Douro e Vouga
João Gomes, Future Trends
10h Rede Natura no EDV - Impactos na Paisagem
Felismina Topa, Maria Gabriel, Mário Pinto e Pedro Bastos
11h Debate
11h30 Intervalo para Café
12h 3D EDV - Conceito Inovador para Conhecer o EDV - Modelo Territorial Tridimensional - Ricardo Pinho, EDVDIGITAL; Mário Silva, 3DCITIES
13h Conclusões

Tarde - Aldeia de Felgueira

15h Naturveredas
Apresentação do percurso pedestre "Varandas da Felgueira" - no Mira Freita
Joaquim Gonçalves / Dina Leitão
15h30 Realização do Percurso Pedestre
19h Conclusão dos Trabalhos e Encerramento


Fonte do texto e iamgem: Informar Local - 20-3-007

segunda-feira, março 19, 2007

Câmara Municipal de Mafra - Passeios Pedestres "Roteiros de Aventura 2007"

Roteiros de Aventura 2007 - Passeios Pedestres - Câmara Municipal de Mafra




31 Março
De Palácio a Palácio
Distância: 10/25 km
Local de Encontro: Mafra (Palácio Nacional)
Tipo: Raid


21 Abril
Raid à Tapada de Mafra
Distância: 10/20 km
Local de Encontro: Tapada de Mafra (Portão do Codeçal)
Tipo: Raid


5 Maio
Os fortes das linhas de Torres
Distância: 10/15 km
Local de Encontro: Enxara do Bispo (Igreja Matriz)
Tipo: Guiado


16 Junho
Passeio Nocturno “A nossa costa à noite – 10 Anos de Roteiros”
Distância: 10 km
Local de Encontro: Ericeira (Parque Campismo M.R.)
Tipo: Nocturno


17 Junho
Circuitos pedonais da Ericeira – 10 anos de Roteiros
Distância: 5 km
Local de Encontro: Ericeira(Parque Campismo M.R.)
Tipo: Temático


28 Julho
Passeio Nocturno “Jardim e 1ª Tapada de Mafra à noite”
Distância: 10 km
Local de Encontro: Mafra (Palácio Nacional)
Tipo: Nocturno


8 Setembro
GR11 – Os caminhos do Atlântico
Distância: 10 km
Local de Encontro: Mafra (Parque Desp. Municipal)
Tipo: Raid


13 Outubro
Raid Pedestre ao Concelho
Distância: 10/20/30/40 km
Local de Encontro: Mafra (Parque Desp. Municipal)
Tipo: Raid


10 Novembro
Passeio de S. Martinho
Distância: 10 km
Local de Encontro: Gradil (Igreja Matriz)
Tipo: Gastronómico


1 Dezembro
A rota do pão de Mafra
Distância: 10 km
Local de Encontro: Encarnação (Mercado Municipal)
Tipo: Gastronómico




Contactos:

Roteiros de Aventura - Parque Desportivo Municipal Eng.º Ministro dos Santos
Av. Dr. Francisco Sá Carneiro
2640-486 Mafra
Tlf 261 819 200 ; 261 815 120

roteiros.aventura@cm-mafra.pt
www.cm-mafra.pt/aventura

sábado, março 17, 2007

Passeio Pedestre "Subida a Marvão", em Portagem, Marvão, dia 25 de Março

Passeio Pedestre "Subida a Marvão"

Dia 25 de Março

Organização:Pés Vagarosos - Associação de Desporto e Lazer do Norte Alentejano

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Programa:
09h15 - Início do passeio na Portagem (largo em frente à igreja)
11h00 - Visita guiada a Marvão
12h00 - Descida
13h30 - Lanche/convívio na pastelaria Não-me-esqueças (Portagem)
Nota: o lanche/convívio é opcional e tem o custo de 5€/pessoa

Fonte: Pés Vagarosos - Associação de Desporto e Lazer do Norte Alentejano

Colaboradores

Lanço aqui um convite para quem mais quiser ser editor (membro, como queiram) deste blogue se chegue à frente (até ao final do mês de Março.)
Se aparecer um é muito bom!
Se aparecerem dois é excelente!!
Se aparecerem três é prodigioso!!!
Se aparecerem...

Mas desconfio é que vai aparecer bastante gente para ler. Agora para escrever....
Olhem que este blogue é lido por grande caminheiros, pessoas que já palmilharam o nosso país (e até o Mundo) de lés -a-lés: Mário Soares, Quim Barreiros, António Guterres, Artur Jorge, José Castelo-Branco, Mantorras... e nem precisaram de carta... de caminheiro!

Eu continuo com muita vontade mas com muito, muito pouco tempo para o blogue...

Já sabem, o mail é o do lado direito...


p.s .: a propósito até dia 21 vou palmilhar outras terras e, e vou estar ausente daqui

p.s. 2: já me chegaram (via email) algumas propostas interessantes de colaboração...

sexta-feira, março 16, 2007

Passeio pedestre às Rochas do Lago e a Ponte Romana, de S. Romão, Vila Viçosa, dia 24 de Março

Passeio pedestre às Rochas do Lago e a Ponte Romana

24 de Março

S. Romão - Vila Viçosa


Organização: Associação de Jovens de Ciladas (S. Romão )
Apoio: Câmara Municipal de Vila Viçosa

Distância: 6 km, percurso circular
Ponto de encontro: Alto da Santinha (9 horas) - S. Romão



A Câmara Municipal de Vila Viçosa terá ao dispor das outras freguesias do concelho o autocarro para levar as pessoas até S. Romão. Para saber mais deve contactar os serviços culturais da câmara, afim de saber o local e hora de partida.
Caminhada incluída no programa Mexa-se Mais em Vila Viçosa


Inscrições e Informações:

Sede da Associação de Jovens de Ciladas - S. Romão
ajciladas@gmail.com (incluir nome, idade e localidade)

Divisão de Serviços Sócio-Culturais
da Câmara Municipal de Vila Viçosa
Largo D. João IV, 40-A
7160-254 Vila Viçosa

Tlf: 268 889 314
Fax:268 893 314
cultura@cm-vilavicosa.pt


Fonte do texto e imagem: Câmara Municipal de Vila Viçosa


Caminhada em Alter do Chão - dia 25 de Março

A manhã de 25 de Março estará animada em Alter do Chão. Esta vila do Alto Alentejo será o palco de uma caminhada que envolverá as quatro freguesias do concelho – Alter do Chão, Seda, Chancelaria e Cunheira –, organizado pelo Pelouro da Cultura e do Desporto do Município. Contando com o apoio das juntas de freguesia, da Cruz Vermelha Portuguesa, e do “Mexa-se” – Programa Nacional de Desporto para Todos do Instituto do Desporto de Portugal (IDP), este evento tem partidas de autocarro organizadas nas freguesias: 8h20 – Cunheira ; 8h30 – Chancelaria ; e8h40 – Seda.

Esta actividade é a primeira de um projecto denominado “Põe-te a Milhas”, cuja vertente principal será o incentivo à prática regular de caminhadas. A Assim, o programa “Mexa-se” estará presente nesta iniciativa, permitindo aos participantes verificar o seu nível de actividade física contribuindo, assim, para uma melhor compreensão dos benefícios da actividade física para o bem estar de todos nós. A Cruz Vermelha Portuguesa fará um rastreio da tensão arterial aos participantes, no início e no fim da caminhada

Para mais informações, visite http://www.cm-alter-chao.pt/ ou contacte geral.cmalterdochao [arroba] mail.telepac.pt

Fonte do texto e cartaz: Câmara Municipal de Alter do Chão

quinta-feira, março 15, 2007

VI Passeio dos Moinhos, em Sobral de Monte Agraço, dia 25 de Março

VI Passeio dos Moinhos

25 de Março

Sobral de Monte Agraço

9h Concentração na Junta de Freguesia de Sobral de Monte Agraço
9h30 Partida

Organização:
Rede Social de Sobral de Monte Agraço
Junta de Freguesia de Sobral de Monte Agraço
Câmara Municipal de Sobral de Monte Agraço


Clicar para ampliar


Contactar:
Rede Social de Sobral de Monte Agraço - Telef. 261940333
Junta de Freguesia de Sobral de Monte Agraço - Telef. 261942699
turismo@cm-sobral.pt
Fax 261940310

Fonte do texto e imagem: Câmara Municipal de Sobral de Monte Agraço

Calendário geral de caminhadas e percursos pedestres em Portugal, Maio de 2007

Dia 1 ( Ter)





Dia 4 (Sex)



Dia 4 a 6 ( Sex a Dom)





Dia 5 ( Sab)





Dia 6 ( Dom)




Dia 7 ( Seg)





Dia 10 a 13 (Qui a Dom)



Dia 11 (Sex)



Dia 12 ( Sab)





Dia 13 ( Dom)



Dia 18 ( Sex)





Dia 18 a 20 (Sex, Sáb e Dom)

  • "IV Marcha do Sabugueiro em Flor" (Tabuaço) - Grupo Desportivo de Granja do Tedo



Dia 19 (Sáb)

  • De Parada a Pitões das Júnias pelos “Caminhos do Paraíso” - Grupo Portuense de Montanhismo


Dia 19 e 20 (Sáb e Dom)




Dia 20 (Dom)



Dia 24 (Qui)




Dia 25 ( Sex)



Dia 26 (Sáb)

  • Travessia Pitoes-Carris - Um Par de Botas
  • Caminhos Ferreira de Castro (Ossela) - Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis




Dia 26 e 27 (Sáb e Dom)




Dia 27 (Dom)



Se conhecerem ou quiserem publicitar mais algumas caminhada para acrescer a esta lista solicito que o façam nos comentários deste post, ou por email: pedestrianismo[arroba]gmail.com, que eu depois tento (quando tiver tempo) adicionar à lista. Por outro lado se verificarem alguma informação incorrecta (datas, locais, percurso, etc) agradeço que me informem. O meu obrigado.

quarta-feira, março 14, 2007

Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE) vai abrir em Seia, dia 21 de Março. Orçado em mais de 5 milhões de euros!

"O Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE), equipamento orçado em mais de cinco milhões de euros, vai abrir ao publico no dia 21 de Março, em Seia, informou o presidente da Câmara local.

Projectado pelo arquitecto Almeida Santos, o CISE está dotado de um centro de documentação, de uma sala de sistemas de informação geográfica, de laboratórios de geologia, de arqueologia, de fauna e flora e, ainda, de um banco de sementes. Uma exposição permanente revela a Serra da Estrela e a sua região, de uma forma didáctica e lúdica, podendo mesmo os visitantes fazer uma viagem virtual pela serra.

O presidente da Câmara Municipal de Seia, Eduardo Brito, disse à Agência Lusa que o CISE "é uma estrutura de interesse estratégico para a cidade e uma peça fundamental para a região". O projecto foi criado como uma estrutura da autarquia orientado para o desenvolvimento de actividades de educação ambiental e de valorização do património da Serra da Estrela, com "a missão de reunir e divulgar conhecimentos sobre os processos naturais, sociais e económicos que condicionam a vida nesta montanha", adiantou o autarca.

A abertura do CISE será assinalada com uma exposição dirigida aos alunos dos diversos graus de ensino do concelho."

Fonte: Diário XXI - 14-3-007

Almargem organiza workshop “Sustentabilidade dos Percursos Pedestres no Algarve – o caso da Via Algarviana", em Loulé, no dia 16 de Março

"A Almargem-Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve promove, na sexta-feira, dia 16, em Loulé, um workshop sobre os percursos pedestres no Algarve, com especial enfoque na Via Algarviana.

O tema do workshop é “Sustentabilidade dos Percursos Pedestres no Algarve – o caso da Via Algarviana”. Esta iniciativa, marcada para o espaço do Nera, pretende discutir uma estratégia, com reflexos à escala regional, que garanta a manutenção da rede de percursos pedestres, bem como a sua promoção e dinamização a médio prazo.

O programa inclui dois painéis, abertos ao público em geral, durante a manhã e uma sessão para convidados, durante a tarde. As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do telefone 289412959 ou através do correio electrónico almargem [arroba] mail.telepac.pt."

Programa do evento


Fonte: Barlavento online - 13-3-007

Curso de Iniciação ao Montanhismo - Amigos da Montanha - 14,17,18,21,24,25 e 28 Março.


Curso de Iniciação ao Montanhismo


Calendário - 14, 17, 18, 21, 24, 25 e 28 Março

Organização: Secção de Montanha da associação "Amigos da Montanha"

Contactos da Secção:
David Ferreira (Dir. Geral) - tlm 93 44 16 122
Pedro Alves (Coord. Técnico ) - tlm 91 82 06 082
Carlos Peixoto (Dir. Técnico de Alpinismo) - tlm 96 36 71 241

Mail: montanhismo [arroba] amigosdamontanha.com

terça-feira, março 13, 2007

Entrevista com Henrique Pereira, director do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Caminhadas no Parque terão que ter licença prévia e paga.

Entrevista com Henrique Pereira, director do Parque Nacional da Peneda-Gerês.


Perfil
Henrique Miguel Pereira, 34 anos, doutorado em Biologia pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, tomou posse a 9 de Junho de 2006 do cargo de director do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Oriundo de uma família de Guimarães, passou toda a infância e juventude em Lisboa, tendo feito a licenciatura no Instituto Superior Técnico. É casado, tem dois filhos e é o primeiro director com casa no Parque.


Correio da Manhã – Meio ano depois do grande incêndio do Mezio, no Soajo, ainda nem uma árvore foi plantada. Porquê?

Henrique Pereira – Porque fazê-lo agora seria um erro e um desperdício de dinheiros públicos. Dizem os especialistas que não se deve fazer reflorestação logo no Inverno ou Primavera seguintes. É que, ao reflorestar, pode estar a plantar-se árvores em local propício para a chamada regeneração natural, que é sempre melhor do que a colocação de plantas pelo homem. Está a gastar-se dinheiro desnecessariamente, porque está a plantar-se onde já há plantas novas e, por outro lado, com a abertura de buracos e intervenção de máquinas, está a estragar-se o que é natural. Assim, no caso concreto do Mezio, por exemplo, só no próximo Inverno poderemos aferir onde há regeneração natural e onde são necessários planos de reflorestação.

CM - Mas o Parque tem planos de reflorestação em curso?

HP - Tem. Há um, por exemplo, de plantação de carvalhal em zona de baldios, numa área global de mais de cem hectares. Está orçado em cerca de 200 mil euros.

CM - O Verão passado foi particularmente trágico para a floresta do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG). Estão preparados para enfrentar os dias quentes de 2007?

HP - Antes de mais, gostava de dizer-lhe que o Verão foi trágico para o Parque como foi para todo o País. Aliás, na semana do incêndio do Mezio havia dezenas de fogos só no distrito de Viana do Castelo. No entanto, estamos a apostar fortemente na prevenção. Vamos ter 16 brigadas (80 homens) no terreno, em acções de vigilância e primeira intervenção e teremos uma central de operações a funcionar 24 horas por dia e com ligação directa aos centros de coordenação operacional dos três distritos que o Parque abrange: Viana do Castelo, Braga e Vila Real.

CM - Há alguma forma de começar a fazer com que os incêndios diminuam no nosso país?

HP - A única forma que conheço é aumentar à área do carvalhal. Demora anos a implementar, mas penso que é inevitável. Só haverá menos fogos quando tivermos muitos mais e mais extensos carvalhais.

CM - O PNPG vai ter um novo plano de ordenamento. O anterior, de 95, já não serve?

HP - Ao contrário do que se possa pensar, uma reserva natural não é uma coisa estática e há muitos dados novos a precisarem de regulamentação.

CM - Como por exemplo?

HP - A extracção de inertes, que é nesta altura o maior cancro do Parque Nacional, com saibreiras e pedreiras em vários sítios, sem obedecer a qualquer critério; as eólicas, que não são muito compatíveis com as especificidades de um parque com áreas de reserva integral; e a própria questão do turismo, que não conta com qualquer regulamentação e está a causar grandes prejuízos aos moradores.

CM - Quando fala em prejuízos quer dizer que o Parque Nacional deve-se apostar mais no turismo?

HP - Sem dúvida. O Parque tem de ser um espaço aberto ao turismo de natureza, com particular destaque para o pedestrianismo e para os desportos náuticos não motorizados.

CM - Nas barragens?

HP - A nossa intenção é que nas barragens de Touvedo, Alto do Lindoso e Vilarinho da Furna possa praticar-se canoagem e outros desportos não motorizados, que não têm impacto praticamente nenhum no meio ambiente e podem tornar-se um importante catalisador turístico.

CM - E também haverá regulamento para quem quiser fazer caminhadas na serra?

HP - Sim. O plano está ainda em discussão. Só deve passar para a fase de consulta pública em finais deste ano, mas queremos regulamentar e ao mesmo tempo criar condições para as caminhadas. As seis portas que estão previstas para o Parque (Montalegre, Paradela, S. João do Campo, Mezio, Lindoso e Lamas de Mouro) terão aqui uma função importante. O grupo que pretenda realizar a caminhada tem de tirar uma licença que lhe vai permitir fazer o percurso e, se pretender, montar uma tenda e pernoitar. Assim, poderemos evitar grandes enchentes em determinadas zonas e, ao mesmo tempo, criar algumas receitas.

CM - Falou da extracção de inertes como um cancro, mas as populações queixam-se das restrições. Como pensa gerir este conflito?

HP - Já disse aos autarcas que o assunto vai ser regulamentado e pedi-lhes que, até lá, não fizessem extracção de saibro ou pedra. Isso gerou algum desconforto, mas acabaram por perceber que o assunto tem de ser resolvido e que estamos a tentar fazê-lo. Temos um geólogo a fazer um levantamento de todas as zonas onde poderá fazer-se a extracção, mas num determinado prazo e com a obrigatoriedade de, logo que o prazo termine, proceder à recuperação ambiental da pedreira ou da saibreira.

CM - As populações (cerca de 11 mil pessoas) das 24 freguesias (90 aldeias) que integram o PNPG são prejudicadas por integrar uma área natural?

HP - Acho que não. Penso, aliás, que vivem bem melhor do que as populações que estão fora do Parque. Veja o que se passa, por exemplo, com os baldios, que agora vão receber verbas pela manutenção florestal; veja também o facto de muitas das aldeias terem sido as primeiras dos seus concelhos a ter saneamento básico e toda a qualidade de vida que é proporcionada por integrarem o Parque. Penso que, colocadas na balança as vantagens e as desvantagens, a população fica claramente a ganhar.

CM - Ouvem-se por vezes queixas dos pastores, de que as indemnizações do lobo não estão a ser pagas. Como está esse processo?

HP - Acabámos há pouco de pagar todas as dívidas relativas a 2005 e contamos, em breve, liquidar o primeiro semestre de 2006. Digamos que os pagamentos estão com um atraso de um ano, o que, em abono da verdade, não é muito significativo, porque entre o ataque e o pagamento decorre um processo.

CM - Quanto é que o Parque paga, em média, pelas indemnizações?

HP - Cerca de 300 mil euros por ano.

CM - O novo plano de ordenamento traz algo de novo em relação às espécies ameaçadas?

HP - Muito. O lobo é um caso, apesar de estar a ser um sucesso, mas queremos promover o regresso da águia real (só há uma fêmea) e consolidar a expansão da cabra brava, que já conta com cerca de cem indivíduos.

CM - Existe a ideia de que o PNPG não tem dinheiro para as actividades correntes. É verdade?

HP - Não. Este ano sofremos, de facto, um corte assinalável ao nível das despesas de investimento, mas que têm a ver com as alterações em curso nas estruturas do Ministério do Ambiente, nomeadamente no Instituto de Conservação da Natureza. Mas, ao nível do orçamento para as despesas correntes, até houve um aumento. Posso afirmar-lhe que, pelo menos desde Junho do ano passado, nunca um carro ficou parado por falta de combustível, como chegou a ser noticiado.

CM – O Parque Nacional não é apenas um santuário natural. É também importante em termos históricos e arqueológicos. O novo plano tem isso em conta?

HP
– Tem e de forma destacada. Depois do que se fez em relação à Geira Romana, que já foi classificada como monumento nacional, queremos agora dirigir esforços para a classificação do megalitismo, nomeadamente do planalto de Castro Laboreiro.

CM - Tem umas dezenas de gravuras e outros elementos?

HP - Os levantamentos que existem dão conta de mais de uma centena de gravuras, mas os nossos técnicos dizem que ainda há muito trabalho a fazer. E não podemos esquecer a estação de Gião, onde existem das antas mais interessantes do País.

CM - E os castelos medievais vão ser valorizados?

HP - Vão. O castelo do Lindoso vai ser uma das portas do Parque, o que tem um grande simbolismo. Quanto ao castelo de Castro Laboreiro, é um dos melhores miradouros de Portugal, mas continuará a ter acesso pedonal. Por uma questão de preservação.



Reforma do ICN vai avançar ainda este ano
O Instituto de Conservação da Natureza (ICN) vai passar a chamar-se Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB). Mas não se trata apenas de uma mudança de nome. A ideia é fazer mais com menos, através da agilização de processos, diminuição da burocracia e aplicação dos meios informáticos. O director do PNPG, Henrique Pereira, está optimista e considera que estamos perante “o muito esperado ressuscitar do Instituto de Conservação da Natureza”. No âmbito dessa reforma, vão nascer os agrupamentos de áreas protegidas. No caso do Gerês, vai integrar os parques de Montanha, com o Alvão, Montesinho e Corno do Bico.


Prevenção.
Com o objectivo claro de prevenir os incêndios no Parque Nacional, no próximo Verão vão estar no terreno 16 brigadas de sapadores (80 homens) com ligação a uma central, que estará em funcionamento 24 horas por dia, de Maio a Outubro.


Fonte: Correio da Manhã -6-3-007