quinta-feira, março 02, 2006

Nisa - Percursos Pedestres






Extensão: 12,6 km
Local de partida/chegada: A caminhada tem o seu inicio em Amieira do Tejo uma das doze vilas da Ordem de Malta.
Nível de dificuldade: médio.
Roteiro: "Saia pela estrada alcatroada, no largo da Junta de Freguesia, e encontre um caminho entre muros, azinheiras e oliveiras. Após uma ligeira subida, surgem as estevas, as giestas, os sobreiros e alguns vinhedos. Siga em frente ou amplie o trajecto até Vila Flor, onde uma quelha o leva até às ruínas da igreja. Num atalho, desfrutará de uma panorâmica sobre Albarrol e a ribeira do Figueiró. O percurso avança em direcção ao Tejo, com uma visão privilegiada sobre Gardete e a barragem do Fratel, a anteceder a descida acentuada até à margem, onde começam os três quilómetros do muro de sirga até à Barca da Amieira. Siga paralelamente ao rio, de onde se contempla o voo rasante de aves como a garça-real. Para trás fi cam um pontão com arco em xisto, a foz do rio Ocreza e os abundantes murtinheiros e medronheiros. Chega então ao cais, com barcos de pesca e o apeadeiro defronte. Passe pelo parque de merendas com vista para o Tejo, e siga por outro caminho. Suba até à estrada alcatroada, onde espreitam o castelo de Amieira e a ribeira da Maia."



Extensão: 4,25 km

Local de partida/chegada: A caminhada tem o seu inicio junto à antiga escola primária de Chão da Velha Chão da Velha.

Nível de dificuldade: fácil.

Roteiro: "O percurso inicia-se junto à antiga escola primária de Chão da Velha, onde se pode observar as envelhecidas casas da aldeia, com as características chaminés alentejanas. Outrora, a agricultura e o pastoreio de vacas e cabras eram as principais fontes de subsistência desta povoação, hoje praticamente desertifi cada. No entanto, algumas hortas e vinhas em redor provam que ainda há quem não tenha abandonado defi nitivamente aqueles campos.Percorrendo as matas, povoadas de eucaliptos, desça por um trilho de pé posto, serpenteando um caminho estreito ao longo da encosta, perdido nas barreiras do Tejo, que o conduzirá até à argem sul do rio. Chegado ao local, onde existe um pequeno cais e um parque de merendas, obtém-se uma boa perspectiva daquela bacia hidrográfi ca.Aproveite para observar algumas aves como a águia-pesqueira, a garça-real ou o corvo-marinho. Inicie então a subida, num percurso em terra batida, passando por entre vários eucaliptais, junto à barroca. Atravesse uma vereda até chegar ao ponto mais elevado do trilho, numa eira, acompanhando uma parede de xisto com remate deitado. Antes de chegar ao Chão da Velha, passe junto a uma fonte e a algumas construções em xisto. "




Local de partida/chegada: A caminhada tem o seu inicio na central hidroeléctrica da Velada.
Nível de dificuldade: fácil.
Roteiro: Os primeiros metros são calcorreados na companhia da ribeira de Nisa, até passar junto a uma azenha. Mais à frente, atravesse o pontão da represa e percorra o caminho em terra batida que acompanha a margem direita da ribeira até à foz, onde esta se cruza com o Tejo. À medida que o trilho serpenteia o terreno onde abundam as estevas, podem observar-se as oliveiras em socalco, outrora importante fonte de rendimento. O ponto mais difícil do trajecto, com os eucaliptos a adensarem-se, faz-se na subida até ao alto da colina, onde encontrará um miradouro privilegiado sobre a ribeira de Nisa e o Tejo. Em frente, a linha da Beira Baixa demarca a paisagem, num ponto privilegiado de observação de aves, como a águia-pesqueira ou a garça-real. Após alguns metros, surge uma descida por entre eucaliptais e estevais, que culmina no pontão que liga as duas margens da ribeira de Nisa, águas que convidam a uma pausa para pescar ou merendar.Termine o percurso junto à central hidroeléctrica da Velada, saciando a sede numa fonte com excelente água fresca.




Extensão: 9,8 km
Local de partida/chegada: A caminhada tem o seu inicio no Arneiro, num caminho de terra batida, seguindo em direcção à serra de S. Miguel.
Nível de dificuldade: médio.
Roteiro: Com as Portas de Ródão no horizonte, o olival é substituído gradualmente por azinheiras, terrenos inundados de cascalho e muros de quartzito. Ao entrar na serrania, de vegetação densa, serpenteie os socalcos que escondem velhas oliveiras. No topo, já entre pinheiros bravos, faça uma pausa e visite o buraco da Faiopa. Avançando na direcção do castelo de Ródão, contemple o voo silencioso de aves protegidas como o abutre e varra a paisagem com o olhar, focando ao longe o Tejo, a foz da ribeira do Vale, o Conhal e Vila Velha de Ródão. Desça pela rocha, junto à encosta, recheada de zimbros e medronheiros, contorne um eucalipto centenário e avance em direcção ao Conhal, aproveitando para subir a um dos gigantescos montes de seixos que o compõem. Depois de passar pelas pequenas hortas, com os seus poços, picotas, muros de xisto e casas de telha mourisca, pare na fonte do ribeiro do Vale. De regresso ao Arneiro, visite os fornos comunitários onde se cozia o pão, e detenha-se nos poiais das casas, únicas pelos rodapés, chaminés e minúsculos postigos por onde espreita a luz.



Extensão: 9,2 km
Local de partida/chegada: O percurso inicia-se na aldeia de Pé da Serra, com as suas casas caiadas, de rodapés amarelos e azuis, ou com o tradicional reboco encrespado.
Nível de dificuldade: médio.
Roteiro: Passe junto à igreja de S. Simão e ao primeiro fontanário, e avance pela calçada de cascalho até um caminho ladeado por muros baixos e sinuosos, passando por pequenas hortas, olivais e furdas, onde ainda se cria o porco-preto.Depois de atravessar o Monte Cimeiro, despovoado e em ruínas, siga por um trilho íngreme que conduz ao penouco da serra de S.Miguel. Com Pé da Serra no horizonte, atravesse uma eira de xisto e cascalho e suba por entre sobreiros, pinheiros bravos e eucaliptos até ao ponto mais elevado do concelho, onde o espera uma panorâmica integral sobre a região. A descida faz-se serpenteando sobreiros e cascalheiras, vestígios dos muros que outrora sustentavam oliveiras, e palmilhando solos argilosos. Siga então pelo asfalto em direcção a Vinagra, onde o esperam a água das fontes e as casas de pedra com as suas chaminés alentejanas, superando largamente a altura das habitações. Avance de novo entre muros, que separam hortas ou olivais, até mais uma vez surgirem os sobreiros. No regresso a Pé da Serra, dê uma espreitadela às tulhas do antigo lagar de azeite.


Extensão: 10,6 km
Local de partida/chegada: A caminhada inicia-se na aldeia de Salavessa, onde sobressaem as casas brancas de rodapés coloridos, ou com o tradicional rebouco encrespado e grandes chaminés.
Nível de dificuldade: médio.
Roteiro: Percorra as ruas estreitas da povoação, admirando as janelas e as portas tradicionais, e faça uma visita à ermida dedicada a São Jacinto. Saindo pelas traseiras de Salavessa, onde foram construídas as primeiras habitações, a paisagem muda radicalmente, surgindo os palheiros de xisto, os currais e as furdas. Siga entre muros, por caminhos de terra e pedra, em desníveis acentuados, acompanhado por uma paisagem de sobro, descendo em direcção ao Tejo. Encontre a margem do rio num pontão à borda de água e siga por um antigo caminho que termina na Fisga do Tejo, uma fenda artifi cial que depois de atravessada o leva até um açude e às entranhas da Serra de São Miguel. Sempre na companhia da ribeira de Fivelo, descubra o segundo açude e, mais à frente, um muro apiário dissimulado na vegetação. Serpenteie as colinas e contemple os açudes e as noras, em conjunto com os canais de rega, outrora utilizados no aproveitamento das águas para a irrigação das hortas. Continue a subida, passando junto aos socalcos das oliveiras, até regressar a Salavessa."




Extensão: 6,5 km
Local de partida/chegada: A caminhada inicia-se Montalvão, povoação cujas casas brancas se destacam no alto de um monte isolado na paisagem.
Nível de dificuldade: fácil/médio.
Roteiro: Depois de uma visita ao castelo, à igreja matriz e à zona histórica, siga pela estrada alcatroada que o conduz até às encostas do rio Sever, passando junto ao cemitério da aldeia e às ruínas da capela de Santa Margarida. Atravesse a eira do Ferreira, percorrendo trilhos vincados entre eucaliptos e alguns pinheiros, outrora palmilhados por camponeses e contrabandistas. Mais abaixo, descubra as margens do rio, escondidas por entre o denso arvoredo, numa zona de declives acentuados onde abundam as fontes e as nascentes. Assim que tocar a borda do curso de água, ideal para a prática da pesca desportiva, encontra a azenha do Nogueira, hoje submersa pelo caudal. Com Espanha na outra margem, siga por um trilho de terra que acompanha o rio, em direcção a norte, até à azenha do Artur, igualmente imersa pelas águas, num local privilegiado para merendar, onde o esperam as fontes férreas e um pequeno abrigo em xisto. Abandonando a margem, inicie uma subida acentuada, eucaliptal adentro. Mais acima, a paisagem de sobro acompanha-o no regresso a Montalvão, através de caminhos de terra batida, por entre muros e ruínas em xisto.




Extensão: 14 km
Local de partida/chegada: A caminhada inicia-se Montalvão, povoação rural situada no alto de um monte,de onde se avistam as paisagens alentejana, beirã e espanhola.
Nível de dificuldade: fácil/médio.
Roteiro: Visite a zona histórica, o castelo e a igreja matriz, e avance pela estrada que o leva até às íngremes encostas do rio Sever. Atravessando trilhos outrora percorridos por camponeses e contrabandistas, passe pelo chafariz de Palos e pela Tapada da Queijeira, apreciando no Alto da Pobreza a vista sobre a foz da ribeira de São João. Chega então à azenha do Moinho Branco, zona de declives acentuados, esculpida pelos cursos de água, ideal para a prática da pesca desportiva.Acompanhando a margem do Sever, com Espanha sempre do outro lado, numa área de vegetação densa onde abundam as fontes e as nascentes, pode desfrutar de algumas construções tradicionais e abrigos em xisto, hoje utilizados pelos pescadores. Mais abaixo, o caminho abandona o rio, alcançando o pontão da Ribeira do Lapão, construído em xisto sobre um leito de pedra polida. Ali bem perto, rodeado de oliveiras dependuradas em sulcos, situa-se o retiro do pescador. No regresso a Montalvão, a subida é feita por trilhos de pé posto, passando-se pela Eira do Ferreira.


Fonte da informação deste post: Câmara Municipal de Nisa

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Fernando

Pelos vistos apaga os comentários que não lhe agradam. Isso é feio, revela pelos vistos que não admite a critica e que foi apanhado.

É feio não é? Que tal uma atitude mais digna e partirmos do pressuposto que o nosso objectivo é divulgar o pedestrianimo, esse é o nosso único interesse e julgo que tanto nós como o Fernando não ganhamos nada com isto. De facto deixe-me pedir desculpas por termos copiado alguns links do seu site, que nos serviram para conceber um guia de percursos pedestres que não existia em Portugal.

E desde já está autorizado a copiar o que bem entende do caos. E julgo que será interessante partilharmos informação acerca de novos trilhos, o pedestrianismo só tem a ganhar.

E por uma questão de boa vizinhança aconselho-o a apagar os comentários que faz ao CAOS.

E já agora sem ressentimentos está convidado a caminhar com o caos.

Saudações pedestres

Carlos R.