No início tivemos o privilégio de realizar uma visita guiada, com a duração de cerca de 25 minutos, ao Farol de Montedor, graças ao obséquio do Sr. Queirós, o Faroleiro, na altura de serviço.
Depois de providenciado transporte no final deste percurso linear na Praia Norte, o grupo seguiu em direcção norte ao Forte de Montedor (ou Forte de Paçô), um forte com mais de 3 séculos de existência e que se encontra na actualidade bastante destruído, não por investidas dos inimigos que se lhe anteviam mas pelo tempo e pela relativa incúria das entidades que o tutelam.
O tempo estava muito agradável para se caminhar, com o céu ‘bastante limpo’, e registando-se pouco vento, bem como uma temperatura amena.
Volvemos para sul pela singular Gândara do Montedor cujo matizado de cores floris e o salpicado da penedia e dos pássaros em animosos vôos imprimem um ambiente deveras aliciante a uma visita mais demorada. ‘Descobrimos’ nesta área protegida peculiares gravuras rupestres e pias salineiras.
De seguida visitamos (por fora) os moinhos do Marinheiro e de Cima, passámos pelas gravuras da Fraga da Bica e pela capela da Senhora do Bom Sucesso. Esta capela, ainda mais que o Forte de Montedor, encontra-se em estado avançado de ruína, merecendo pela sua beleza e importância um restauro o mais breve possível. Perto, encontra-se o Moinho do Petisco, muito bem conservado e onde aproveitámos para merendar alguma coisa.
De novo a caminho, por feliz coincidência, passamos pelo Sr. Armindo Pires, neto do proprietário inicial dos moinhos do Marinheiro e Cima, que nos convidou a fazer uma visita por dentro dos dois moinhos. Com bom grado aceitamos o generoso convite. Estes moinhos foram adquiridos pela Câmara de Viana do Castelo há cerca de três décadas atrás que efectuou neles obras de restauro na íntegra, constituindo hoje, juntamente com o Moinho de Petisco, um valioso núcleo museológico. O Sr. Pires explicou-nos com muito saber e experiência inúmeros aspectos e usos destes moinhos, construídos pelo seu avó.
Rumámos de seguida para sul em direcção ao forte de Forte da Areosa, por um caminho rural junto ao mar, avistando à nossa esquerda a sobranceira serra de Santa Luzia. Ao longo do percurso, por vezes efectuado em passadiços de madeira sobre a praia, passamos por mais pinturas rupestres e quatro moinhos de vento (hoje desprovidos de velas). Visitamos o Forte da Areosa e seguimos pela marginal da Praia Norte onde na sua extremidade sul o percurso findou.

Participantes: Ana Araújo, Cristina, Fernando Vilarinho, Lurdes Lopes e João Lopes, Manuela, Patrícia Silva, Pimenta.
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