"Tem seis quilómetros e situa-se no fundo da serra de Moroucinhos, junto à aldeia de Samardã, concelho de Vila Real, o primeiro circuito pedestre do lobo da região transmontana. Está já concluído e em breve deverá ser inaugurado. Uma das suas atracções é o Fojo do Lobo, armadilha centenária em pedra posta e que servia para apanhar os temíveis animais dizimadores dos rebanhos.
O circuito foi criado pela Câmara Municipal de Vila Real (que em breve vai apresentar um conjunto de percursos pedestres turísticos do concelho) e contou com a colaboração da Junta de Freguesia de Vilarinho da Samardã. Além da componente turística, poderá funcionar com um elemento importante na interpretação do lobo e, consequentemente, dar uma maior visibilidade ao Fojo de Lobo.
Aliás, existe a vontade da autarquia e da Junta de Freguesia de recuperar a armadilha em rude pedra de granito, construindo um centro de interpretação, parque de merendas e outros espaços destinados ao lazer e recreação. Mas, e no que diz respeito ao Fojo do Lobo, e segundo o autarca de Vila Real , Manuel Martins, "é uma estrutura que envolve o IPPAR e outras instituições. Só com um esforço conjugado entre todos e o Governo é que se poderá intervir", nota.
O circuito contém várias placas com informação direccional, turística e de distância. Os seis quilómetros de extensão estão confinados à distância entre a igreja de Samardã, Fojo do Lobo e Moroucinhos.
Para os pastores, velhos conhecedores da serra, "esta rota traz recordações de tempos difíceis". "Quantos rebanhos eram atacados pelo lobo... Quando o Inverno apertava, com muito vento e neve, era difícil sustê-los", lembrou, Manuel Cabaço, pastor "desde que nasceu" e residente em Benagouro. O Fojo do Lobo possui uma forma oval com um muro de cerca de três metros de altura e um diâmetro variável. Tem um buraco para a passagem de uma ovelha. Era aí, aliás, que era colocada uma cabra doente para se apanharem os lobos. Uma vez atraídos, os "predadores" ficavam presos no interior do muro."
Almeida Cardoso
Fonte: Jornal de Notícias -12-2-007
O circuito foi criado pela Câmara Municipal de Vila Real (que em breve vai apresentar um conjunto de percursos pedestres turísticos do concelho) e contou com a colaboração da Junta de Freguesia de Vilarinho da Samardã. Além da componente turística, poderá funcionar com um elemento importante na interpretação do lobo e, consequentemente, dar uma maior visibilidade ao Fojo de Lobo.
Aliás, existe a vontade da autarquia e da Junta de Freguesia de recuperar a armadilha em rude pedra de granito, construindo um centro de interpretação, parque de merendas e outros espaços destinados ao lazer e recreação. Mas, e no que diz respeito ao Fojo do Lobo, e segundo o autarca de Vila Real , Manuel Martins, "é uma estrutura que envolve o IPPAR e outras instituições. Só com um esforço conjugado entre todos e o Governo é que se poderá intervir", nota.
O circuito contém várias placas com informação direccional, turística e de distância. Os seis quilómetros de extensão estão confinados à distância entre a igreja de Samardã, Fojo do Lobo e Moroucinhos.
Para os pastores, velhos conhecedores da serra, "esta rota traz recordações de tempos difíceis". "Quantos rebanhos eram atacados pelo lobo... Quando o Inverno apertava, com muito vento e neve, era difícil sustê-los", lembrou, Manuel Cabaço, pastor "desde que nasceu" e residente em Benagouro. O Fojo do Lobo possui uma forma oval com um muro de cerca de três metros de altura e um diâmetro variável. Tem um buraco para a passagem de uma ovelha. Era aí, aliás, que era colocada uma cabra doente para se apanharem os lobos. Uma vez atraídos, os "predadores" ficavam presos no interior do muro."
Almeida Cardoso
Fonte: Jornal de Notícias -12-2-007
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