O 3º Congresso Internacional dos Caminhos de Santiago de Compostela será realizado em Viseu, de 14 a 16 de Setembro, com o objetivo de tornar a região uma referência no "mapa" português do apóstolo Santiago e atrair turistas.
Em entrevista à Agência Lusa, o presidente da Organização Internacional das PME's (Pequenas e Médias Empresas) do Eixo Atlântico (Ospea), co-organizadora da iniciativa, Joaquim Nunes, citou a região da Galícia, no noroeste da península Ibérica, como exemplo do potencial dos Caminhos de Santiago.
"De 1993 até hoje os visitantes nesta região espanhola passaram de um milhão para 6,5 milhões por ano", disse. A divulgação da rota portuguesa pode trazer benefícios para a região como a instalação de hotéis, restaurantes e hospedarias. Além disso, o projeto pode ajudar a combater a desertificação nas zonas rurais próximas.
Viseu é um ponto central das duas principais rotas portuguesas - da Prata e Marítimo - que levam ao túmulo do apóstolo em Santiago de Compostela. As duas edições anteriores do congresso foram realizadas em cidades espanholas consideradas pontos principais na rota internacional dos Caminhos de Santiago.
A tradição peregrina teve início em 829, quando o Rei Afonso 2º caminhou de Oviedo a Compostela para prestar homenagem ao apóstolo São Tiago e fundou o Caminho Primitivo. Mais tarde, no século 11 surgiu o Caminho Francês. Atualmente existem várias rotas que atravessam diversos países europeus.
Para o 3º Congresso dos Caminhos de Santiago, em Setembro, fica ainda a expectativa de delimitar a parte portuguesa do "mapa". Segundo o presidente da Ospea, Joaquim Nunes, o maior problema, assim como na Galícia, é que muitos caminhos foram se perdendo e a dificuldade em recuperá-los é grande.
Fonte: Agência Lusa - 9-7-007
"A Organização Supranacional das PME - Pequenas e Médias Empresas - do Eixo Atlântico (OSPEA) decidiu deslocalizar, pela primeira vez para Portugal, a realização do III Congresso dos Caminhos de Santiago. O Evento irá desenvolver-se entre 15 e 16 de Setembro, em Viseu, com a presença de cerca de 200 congressistas entre investigadores, autarcas e empresários dos dois países.
Joaquim Nunes, presidente da OSPEA, justificou a escolha da cidade de Viseu para a realização do congresso com três ordens de razões estar localizada no "coração de Portugal", integrar a rota dos "Caminhos de Santiago" e ser o ponto estratégico onde se cruzam importantes vias rodoviárias, com ligação a Espanha, casos das A24 (Viseu/Chaves/Vila Verde da Raia) e A25 (Viseu/Aveiro/Vilar Formoso).
Os primeiros congressos realizam-se em Oviedo (Novembro de 2006) e Zamora (Maio de 2007) "com enorme sucesso", frisou Joaquim Nunes, que tem como parceiros directos da organização em Portugal, entre outros, os presidentes da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, e da Associação dos Comerciantes do Distrito de Viseu, Gualter Mirandez.
Inventariar os "Caminhos de Santiago" em Portugal é um dos aspectos relevantes do congresso. "Será uma forma de potenciarmos o mundo rural através do turismo religioso", frisou Ruas. Na Galiza, desde 1993, os visitantes desta vertente turística subiram de um para seis milhões e meio."
Teresa Cardoso
Fonte: Jornal de Notícias - 10-7-007
Em entrevista à Agência Lusa, o presidente da Organização Internacional das PME's (Pequenas e Médias Empresas) do Eixo Atlântico (Ospea), co-organizadora da iniciativa, Joaquim Nunes, citou a região da Galícia, no noroeste da península Ibérica, como exemplo do potencial dos Caminhos de Santiago.
"De 1993 até hoje os visitantes nesta região espanhola passaram de um milhão para 6,5 milhões por ano", disse. A divulgação da rota portuguesa pode trazer benefícios para a região como a instalação de hotéis, restaurantes e hospedarias. Além disso, o projeto pode ajudar a combater a desertificação nas zonas rurais próximas.
Viseu é um ponto central das duas principais rotas portuguesas - da Prata e Marítimo - que levam ao túmulo do apóstolo em Santiago de Compostela. As duas edições anteriores do congresso foram realizadas em cidades espanholas consideradas pontos principais na rota internacional dos Caminhos de Santiago.
A tradição peregrina teve início em 829, quando o Rei Afonso 2º caminhou de Oviedo a Compostela para prestar homenagem ao apóstolo São Tiago e fundou o Caminho Primitivo. Mais tarde, no século 11 surgiu o Caminho Francês. Atualmente existem várias rotas que atravessam diversos países europeus.
Para o 3º Congresso dos Caminhos de Santiago, em Setembro, fica ainda a expectativa de delimitar a parte portuguesa do "mapa". Segundo o presidente da Ospea, Joaquim Nunes, o maior problema, assim como na Galícia, é que muitos caminhos foram se perdendo e a dificuldade em recuperá-los é grande.
Fonte: Agência Lusa - 9-7-007
"A Organização Supranacional das PME - Pequenas e Médias Empresas - do Eixo Atlântico (OSPEA) decidiu deslocalizar, pela primeira vez para Portugal, a realização do III Congresso dos Caminhos de Santiago. O Evento irá desenvolver-se entre 15 e 16 de Setembro, em Viseu, com a presença de cerca de 200 congressistas entre investigadores, autarcas e empresários dos dois países.
Joaquim Nunes, presidente da OSPEA, justificou a escolha da cidade de Viseu para a realização do congresso com três ordens de razões estar localizada no "coração de Portugal", integrar a rota dos "Caminhos de Santiago" e ser o ponto estratégico onde se cruzam importantes vias rodoviárias, com ligação a Espanha, casos das A24 (Viseu/Chaves/Vila Verde da Raia) e A25 (Viseu/Aveiro/Vilar Formoso).
Os primeiros congressos realizam-se em Oviedo (Novembro de 2006) e Zamora (Maio de 2007) "com enorme sucesso", frisou Joaquim Nunes, que tem como parceiros directos da organização em Portugal, entre outros, os presidentes da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, e da Associação dos Comerciantes do Distrito de Viseu, Gualter Mirandez.
Inventariar os "Caminhos de Santiago" em Portugal é um dos aspectos relevantes do congresso. "Será uma forma de potenciarmos o mundo rural através do turismo religioso", frisou Ruas. Na Galiza, desde 1993, os visitantes desta vertente turística subiram de um para seis milhões e meio."
Teresa Cardoso
Fonte: Jornal de Notícias - 10-7-007
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