"Numa altura em que em Trás-os-Montes e Alto Douro algumas autarquias se mostram interessadas na transformação de troços de linhas férreas abandonadas em eco vias, a Câmara Municipal de Torre de Moncorvo não dá por mal empregue o investimento de 500 mil euros já feito na criação da ecopista do Sabor - a primeira no distrito de Bragança.
A funcionar pelo segundo ano consecutivo, esta estrutura, que segue o trilho da antiga linha-férrea do Sabor, entre a vila de Moncorvo e a aldeia do Carvalhal, é já utilizada por milhares de pessoas. "A maior parte são do concelho, mas já vem muita gente de fora", salienta o autarca, Aires Ferreira. Embora não tenha números oficiais relativos aos utilizadores, não dúvida da mais-valia turística que a ecopista representa para o Município.
Com uma extensão de oito quilómetros, a pista em terra batida contorna o sopé da imponente Serra do Reboredo, que guarda as costas à vila transmontana. O percurso inicia-se junto à sua antiga estação, e, a pé ou em bicicleta, vence-se a suave subida que nos leva ao Larinho. Pelo meio há pequenas zonas de repouso com bebedouros.
A antiga estação do Larinho foi transformada numa atraente cafetaria, que oferece ao utilizador da pista um espaço de repouso, quiçá para repor energias e beber ou comer alguma coisa. Ao lado, a câmara construiu sanitários públicos. É só mais uma tirada antes de chegar ao fim, no Carvalhal. Os mais afoitos sempre podem fazer meia-volta-volver e regressar a Moncorvo pela mesma via, agora a descer.
Com o aumento da consciência dos benefícios do exercício físico e o maior número de participantes em caminhadas, a autarquia de Moncorvo deseja alargar a extensão da ecopista numa primeira fase até a freguesia de Carviçais, onde se realiza anualmente o festival de música, e num segundo momento estendê-la até ao Pocinho, junto ao rio Douro. As obras deverão ser candidatadas ao novo quadro de fundos comunitários. Mesmo assim, Aires Ferreira considera que o ideal seria ter uma via verde ao longo de toda a antiga linha do Sabor, com fim em Miranda do Douro."
A funcionar pelo segundo ano consecutivo, esta estrutura, que segue o trilho da antiga linha-férrea do Sabor, entre a vila de Moncorvo e a aldeia do Carvalhal, é já utilizada por milhares de pessoas. "A maior parte são do concelho, mas já vem muita gente de fora", salienta o autarca, Aires Ferreira. Embora não tenha números oficiais relativos aos utilizadores, não dúvida da mais-valia turística que a ecopista representa para o Município.
Com uma extensão de oito quilómetros, a pista em terra batida contorna o sopé da imponente Serra do Reboredo, que guarda as costas à vila transmontana. O percurso inicia-se junto à sua antiga estação, e, a pé ou em bicicleta, vence-se a suave subida que nos leva ao Larinho. Pelo meio há pequenas zonas de repouso com bebedouros.
A antiga estação do Larinho foi transformada numa atraente cafetaria, que oferece ao utilizador da pista um espaço de repouso, quiçá para repor energias e beber ou comer alguma coisa. Ao lado, a câmara construiu sanitários públicos. É só mais uma tirada antes de chegar ao fim, no Carvalhal. Os mais afoitos sempre podem fazer meia-volta-volver e regressar a Moncorvo pela mesma via, agora a descer.
Com o aumento da consciência dos benefícios do exercício físico e o maior número de participantes em caminhadas, a autarquia de Moncorvo deseja alargar a extensão da ecopista numa primeira fase até a freguesia de Carviçais, onde se realiza anualmente o festival de música, e num segundo momento estendê-la até ao Pocinho, junto ao rio Douro. As obras deverão ser candidatadas ao novo quadro de fundos comunitários. Mesmo assim, Aires Ferreira considera que o ideal seria ter uma via verde ao longo de toda a antiga linha do Sabor, com fim em Miranda do Douro."
Eduardo Pinto
Fonte: Jornal de Notícias -25-07-007
breve aparte: esta notícia fez-me lembrar uma ida ao Festival de Carviçais em Agosto de 2001. Levamos as bicicletas no carro e uma tarde resolvemos ir de bicla do festival até Moncorvo. Já no regresso, numa descida, velocidade a mais e a minha bicla sai da estrada, bate numa rocha e parte uns 5 ou 6 raios da roda da frente. Tive de suar bem as estopinhas para chegar de novo a Carviçais com a dita roda feita num (dez)oito (faltou haver carro de apoio!) e com um calor brutal. Mas ainda cheguei a horas de ver os Young Gods!
1 comentário:
Uau, que fixe! E quando aquela senhora de 70 anos que precisa de ir a Moncorvo ao médico, ou o miúdo que também tem de lá ir à escola, no meio das invernias trasmontanas, pegam na sua Treck ou como se diz na terra "no cu às costas", e oupa pela maravilhosa ciclovia do Sabor! De certeza que a autarquia de Moncorvo também dá por bem gasto o dinheiro que paga todos os anos pela exorbitância pedida por Km do canal da linha; sim, porque o canal continua pertença da REFER. Sem esquecer aquela famosa imagem de uma placa do Parque do Douro Internacional cravada na plaraforma de uma estação, cheia de silvas e arvoredo por todo o lado. Certamente que o Sudeste do distrito brigantino deve estar a rebentar de orgulho.
Sou de Vinhais, adoro caminhadas e adoro BTT, como podem ver por aqui
http://www.youtube.com/watch?v=xttqtYox4a0
http://www.youtube.com/watch?v=WeTlxK-OtY8
e pasmem-se, não preciso de ciclovias, ainda por cima daquelas que vêm pra cima de leitos ferroviários "just because" é moda nacional, cujo investimento poderia ser aplicado no regresso do meio de transporte terrestre mais amigo do ambiente, com vantagens para os locais e para os turistas superiores às da ciclovia.
"O comboio vai a subir a serra, parece que vai, mas não vai parar"...
http://www.alinhadotua.cjb.net
http://carrisdeprata.fotopic.net
http://www.linhadotua.net
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