domingo, agosto 26, 2007

Ciclovia de Braga, com 4,5 kms, é sobretudo usada para caminhadas e corridas.

A ciclovia de Braga é usada diariamente por centenas de pessoas, ao início da manhã e ao fim da tarde, para fazer caminhadas ou corridas. As bicicletas, essas, são pouco avistadas. Implantada numa zona onde imperam vias rápidas de acesso a grandes estruturas comerciais, o corredor verde bracarense tem um traçado que atravessa várias rotundas, baías de estacionamento automóvel e cruzamentos vários.

Marcado com uma cor forte e balizado por mecos, os mais de quatro quilómetros custaram cerca de 500 mil euros. Executada em piso betuminoso, com destaque pintado, tem a largura de um metro e meio, sendo uma via de sentido único, com sinalização vertical e horizontal, avisadores luminosos e separadores de segurança e está circunscrita entre, as popularmente designadas, rotundas do Hotel de Lamaçães e de Fraião. Inicialmente verificou-se uma fase inicial de forte contestação, devido sobretudo à troços que apresentavam perigosidade, ao qual a autarquia foi obrigada a fazer alguns ajustamentos ao projecto inicial.

A ciclovia de Braga é, sobretudo, de natureza urbana e é um complemento ao complexo desportivo da Rodovia. Aliás, muitos dos seus frequentadores, começam os seus percursos pedestres e de bicicleta, precisamente junto à Bracalândia, zona onde é possível estacionar o carro. Para além de uma paisagem verde não muito frequente na cidade, as pessoas podem sempre apreciar e desfrutar do ex-libris deste percurso a Fonte de Águas Férreas, símbolo aquífero da cidade e local de autênticas peregrinações em busca de uma água que jorra permanentemente.

Fonte: Jornal de Notícias - 26-8-007

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