De Fuste a Rio de Frades, a caminhada passa pelas minas da Pena Amarela, onde se encontram dezenas de bocas de minas que testemunham antigas explorações clandestinas. Muitas vezes vemos e pisam-se filões de quartzo que contêm a mineralização.
Todos aqueles que demandaram a serra sem contrato nem projecto definido na procura do volfrâmio eram conhecidos por “pilhas”. No tempo da dita “Febre do Volfrâmio”, e no que se refere à população arouquense, terão sido mais os que andaram na “pilha” do que aqueles que optaram pela dura profissão de mineiro. No período auge da guerra, os ´pilhas´ aventuraram-se a abrir a picareta a dura rocha na esperança de encontrar o ´ouro negro´ que lhe permitiria fazer uma pequena fortuna (Vilar, 1998).
Mais tarde, em 1953 estas minas foram concessionadas tendo sido obtido o alvará para a chamada Pena Amarela nº 1 e Pena Amarela nº 2. Mais tarde, a falta de escoamento do produto levou, tal como todas as outras minas de volfrâmio em Arouca, ao seu abandono em 1988.
Além de toda a carga histórica e mineira que aqui se respira, o arranjo cénico da paisagem envolvente é também inesquecível. A paisagem é marcada por vales fortemente encaixados onde correm águas límpidas e cristalinas como a ribeira da Cobela e a Ribeira da Pena Amarela, que confluem ali bem perto. A ribeira da Cobela forma até uma queda de água que prende o olhar do pedestrianista.
A concentração será às 8h45, junto à Câmara Municipal de Arouca. O percurso inicia-se junto à Capela de Fuste (Moldes). Deverá levar farnel para o almoço, roupa e calçado confortáveis.
A inscrição neste percurso é obrigatória e pode ser feita de
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