…… Extensão: 6 km
Tipo de Percurso: Circular
Local de partida/chegada: Igreja - Gavieira (Arcos de Valdevez)
Âmbito: Ecológico - Cultural
Duração: Cerca de 3h30m
Nível de dificuldade: fácil/moderado.
Roteiro: O percurso realiza-se nas faldas da Serra da Peneda, no concelho de Arcos de Valdevez, na freguesia serrana da Gavieira. O percurso tem início e fim a cerca de 700 metros do cruzamento para o lugar da Igreja da Gavieira, mesmo junto à estrada que une Rouças a S. Bento do Cando, onde se abre à nossa esquerda um velho caminho de lajes sinalizado por uma placa que indica o início do percurso. Pondo pés ao caminho, vamos calcorreando as largas lajes marcadas pelos rodados dos carros de bois; trata-se pois de um carreteiro, o qual nos conduzirá, por entre o belo carvalhal, à Branda de Busgalinhas. À medida que vamos subindo deparamo-nos com exemplares de gado bovino das raças autóctones Barrosã e Cachena, que durante o dia apascentam para ao final da tarde, regressarem às suas cortes. Pouco antes de chegarmos à Branda, podemos observar os campos cultivados com centeio, rodeados por muros de pedra solta e no meio do caos granítico, surge por entre a penedia, a Branda de Bosgalinhas. Trata-se de um povoado que se encontra apenas ocupado durante o Verão para apoio à actividade pastoril. Depois de visitada a Branda, a qual pertence à população do lugar da Igreja da Gavieira, seguimos por um estradão em terra batida em direcção à Branda de S. Bento do Cando, também propriedade das populações da Gavieira. Trata-se de um povoado bastante conhecido pelas romarias de adoração à imagem de S. Bento. Desde aqui descemos em direcção ao Rio Grande por um trilho de pastores. Nesta descida devemos ter o máximo cuidado, prestando atenção à marcações, pois o caminho não se encontra bem definido. Depois de passarmos uma rústica construção que serve para arrecadar as alfaias agrícolas e o gado, atravessamos um ribeiro por um trilho que se abre na densa vegetação, sendo a única passagem possível para seguirmos caminho em direcção à Gavieira. Continuamos caminho, seguindo o rio à nossa esquerda que vai moldando a paisagem e criando belas cascatas e poças convidativas para nos refrescarmos. Pouco depois desembocamos numa estrada alcatroada que nos levará a visitar ao típico lugar da Igreja, para depois subirmos por um caminho coberto de cimento que nos conduzirá ao lugar onde teve início o percurso.
Extensão: 8 km
Tipo de Percurso: Circular
Local de partida/chegada: Rouças - Gavieira (Arcos de Valdevez)
Nível de dificuldade: moderado
Âmbito: Paisagístico - Cultural
Duração: cerca de 5h
Roteiro: O trilho realiza-se em plena Serra da Peneda e leva-nos a conhecer o modo de vida das populações pastoris de montanha. Partindo do lugar de Rouças, da freguesia de Gavieira, tomamos um caminho lajeado que ascende pelo lugar da aldeia. Seguindo as marcações de cor amarela e vermelha, vamos deixando para trás a povoação e vamos penetrando na montanha, subindo passo a passo, gradualmente e vencendo os desníveis. Por este carreteiro passavam os carros de bois de raça barrosã que ligavam o lugar de Rouças à Branda de Gorbelas. Após alcançarmos o estradão de terra batida, viramos à esquerda, continuando a subir, para alcançarmos a isolada Branda de Gorbelas, rodeada por campos de centeio fechados por belos muros de pedra solta. Desde aqui seguimos por um caminho de lajes que se abre entre a penedia, vencendo os fortes declives e que nos conduzirá ao Poulo da Seida. Trata-se de uma velha e abandonada branda de gado, esquecida no tempo e na memória, a qual permitia uma pernoita mais segura aos pastores e aos rebanhos, de modo a protegê-los do frio da noite e da ameaça do lobo. Daqui seguimos em direcção ao Fojo do Lobo, localizado entre o Alto da Pedrada (o ponto mais alto da Serra da Peneda - 1416 metros) e Lamas do Vez (local onde nasce o rio Vez). O fojo consiste numa arcaica construção que tinha por objectivo dar caça ao lobo, encurralando-o. Depois de apreciarmos esta obra da arquitectura pastoril, iniciamos a descida, acompanhando as marcações que nos fazem regressar ao local de chegada que coincide com o da partida.
- Trilho "Caminhos do Pão, Caminhos da Fé"
(aceder ao folheto informativo)
Extensão:
- Percurso Longo: 5,4 Km
- Percurso Curto: 4,9 Km
Local de partida/chegada: Cunhas - Soajo (Arcos de Valdevez)
Nível de dificuldade: fácil
Âmbito: Paisagístico - Etnográfico
Duração:
- Percurso Longo: Cerca de 3h00m
- Percurso Curto: Cerca de 2h00m
Pelas calçadas que lhe propomos percorrer passaram, ao longo dos séculos, vários ritmos de vida e de festividades religiosas, resultantes do sincretismo entre as divindades e a luta pela sobrevivência (pão).
O ciclo do pão acompanha, de geração em geração, o ciclo da vida.
Mas, a importância do pão, nesta comunidade, reflecte-se nas calçadas, na paisagem e numa diversidade de ecossistemas que se complementam, nomeadamente a cultura do milho e a criação de gado.
Testemunho disso é a extensa levada que iremos procurar, sem chegar à sua origem (Teixo), e que noutros tempos regava os imensos campos de milho de Soajo. São os moinhos que, como cogumelos, se atravessam na levada para aproveitar a força imensa da água e transformarem o grão em farinha.
As calçadas que vamos percorrer são caminhos da fé que, desde sempre, lavam os romeiros ao Senhor da Paz, à Senhora da Peneda, ao S. Bento do Cando e, até, a Santiago de Compostela. Era, também, por estas calçadas (calçada do Portinho, calçada de Pena Curveira, calçada de Lages, calçada dos Estrevelhadoiros) que as manadas de gado bovino se deslocavam, em Maio, época da transumância ascendente, para Cova, Chã da cabeça, Pedrada e, mais tarde, 10 de Junho, para os montes da Peneda, de onde regressavam a 8 de Setembro, depois da Romaria da Senhora da Peneda.
Enfim, por estes caminhos, centenários, passaram romeiros com fé infinita e promessas para cumprir; passaram namorados, feitos romeiros, com juras de amor eterno; passaram milhares de carros de tojo, para as camas dos animais e, em Abril e Maio, adubo orgânico para os campos que iriam receber as sementes que mais tarde, em Setembro, enchiam os caniços (espigueiros) de espigas de milho, que mais tarde subiriam esta calçada para, nos moinhos, os grãos serem transformados em farinha.
(aceder ao folheto informativo)
Distância: 4 Km
Local de partida/chegada: Cunhas (Arcos de Valdevez)
Nível de dificuldade: fácil
Âmbito: Paisagístico
Duração: Cerca de 2h00m
Cota máxima: 473 metros (Alto da Barreira)
O “Trilho de Ramil” é um percurso pedestre denominado de Pequena Rota (PR), cuja marcação e sinalização cumprem as directrizes internacionais. Este percurso localiza-se na encosta nascente da Serra de Soajo, no extremo Este do Concelho de Arcos de Valdevez, em pleno Parque Nacional, percorrendo parte significativa do lugar de Cunhas, na freguesia de Soajo. Partindo do parque de estacionamento junto ao cemitério do lugar de Cunhas, seguimos pela estrada alcatroada em direcção ao núcleo rural, para passados cerca de 200 metros, virarmos à esquerda por um caminho empedrado. Este caminho ascendente leva-nos, pouco a pouco, a entrarmos nas áreas de floresta e pastagens de montanha que envolvem e servem o pequeno lugar. Á medida que vamos tomando altitude, podemos observar a imensidão da paisagem que nos rodeia, o vale encaixado do rio Laboreiro, a ampla Barragem de Soajo-Lindoso que retém as águas do rio Lima – esse rio que os romanos apelidaram de “Lethes” – rio do esquecimento. Depois de atingirmos o ponto mais elevado deste curto passei, cerca de 500 metros de altitude, iniciamos a descida, a qual nos levará até à velha casa de guarda florestal, aí existente, hoje voltada ao abandono.
Aqui, poderemos fazer uma pequena pausa para observar neste belíssimo espaço, vestígios arquitectónicos da ancestral actividade agro-silvo-pastoril – abrigos de gado de falsa cúpula – que existem abundantemente em todo o território de montanha do concelho de Arcos de Valdevez.
Retomando o percurso, continuamos a descer por um caminho paralelo ao ribeiro da Laceira para pouco depois entrarmos numa mancha de floresta, onde abunda o pinheiro-bravo (Pinus pinaster) e o carvalho-roble (Quercus robur), constituindo uma mancha mista.
Passado algum tempo, viramos à direita por um caminho descendente que nos levará à Branda de Ramil. As Brandas de cultivo, como é o caso desta pequena e bucólica Branda, situam-se em cotas menores, em solos mais férteis e abundantes em água, que permitem o desenvolvimento de culturas agrícolas para alimentação humana e do gado.
Vale a pena espreitar atentamente o tipo de construção das edificações, da pequena rede de caminhos e dos próprios muros, testemunhos da forma equilibrada e harmoniosa de como a montanha foi sendo ocupada. Após esta paragem para visitarmos a Branda, continuamos o percurso e desembocamos num caminho florestal, para pouco depois virarmos à esquerda e seguirmos um caminho que nos levará, em escassos minutos, ao lugar onde teve início este trilho por Terras de Soajo.
- Trilho do Mezio - Ribeira de Vilela
(aceder ao folheto informativo) Extensão: 9,5 km
Tipo de Percurso: Circular.
Local de partida/chegada: O percurso tem início e fim na Portela do Mezio.Âmbito: Ecológico - Cultural
Duração: Cerca de 6h
Nível de dificuldade: m
oderado/difícil.
Roteiro: O Trilho do Mezio - Ribeira de Vilela localiza-se nas faldas da Serra do Soajo para levar-nos a visitar duas típicas aldeias de montanha do Vale do Lima – Vilela de Lajes e Boimo – ambas pertencentes à freguesia de Cabana Maior, do concelho de Arcos de Valdevez.
O ponto de partida deste percurso é o lugar de Portela do Mezio, a cerca de 13 km da sede do concelho. Para além de ser uma das portas de entrada do Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG), este lugar é digno de visita devido ao Núcleo Megalítico aí existente. Esta área arqueológica, para além de englobar cerca de uma dezena de monumentos funerários pré--históricos - as “Antas do Soajo” - construídos há cerca de 5 000 anos, detém um conjunto significativo de gravuras rupestres, composto por cerca de 100 rochas gravadas. Depois de visitado este idílico espaço, iniciamos o percurso, seguindo a estrada alcatroada que se abre entre o bosque misto de vidoeiros, pinheiros bravos, pinheiros-silvestres e “cedros” de Oregão. Um pouco antes de chegarmos à bifurcação que nos levaria ao parque de campismo de Travanca, viramos à esquerda para seguirmos um caminho florestal, delimitado por marcos graníticos, que se abre num planalto coberto de vegetação rasteira, constituída por urzes e tojos. Ao alcançarmos uma pequena elevação que sobressai no planalto, contornamo-la para iniciarmos a descida por um carreteiro que nos conduzirá ao rústico lugar de Vilela de Lajes. Daqui viramos à direita e continuamos a descer, passando pela agora desactivada escola primária, para seguirmos para montante da Ribeira de Vilela por um denso bosque de carvalhos.
Após atravessarmos a ribeira, iniciamos uma pequena subida em direcção a Bostelinhos, também pertencente à extensa freguesia de Cabana Maior. Quando alcançarmos os primeiros cortelhos do lugar, continuamos caminho no sentido descendente por entre o s socalcos, para atravessarmos novamente a Ribeira de Vilela e, daqui, chegar ao lugar de Vilela de Lajes. Deste rústico e bucólico lugar, a partir do núcleo de espigueiros, seguimos por um caminho que, por entre muros de pedra solta, nos conduzirá até ao pequeno lugar de Boimo.
Abandonando o lugar, seguimos o caminho empedrado junto a uma pequena capela que desemboca na estrada alcatroada, a qual cruzamos para seguirmos um caminho que, por entre um carvalhal, nos conduzirá ao lugar de Portela do Mezio, onde teve início este belo percurso de montanha.
(aceder ao folheto informativo)(descrição mais pormenorizada) Extensão: 10 km
Tipo de Percurso: Circular
Local de partida/chegada: O percurso tem lugar entre dois povoados serranos: o aldeamento da Peneda e a branda da Bouça dos Homens.
Nível de dificuldade: moderado.
Roteiro: O percurso realiza-se em plena serra da Peneda, entre dois povoados serranos: o aldeamento da Peneda e a branda da Bouça dos Homens. Ao longo da fase inicial do trilho iremos percorrer um carreteiro muito antigo. Após, aproximadamente, 3km e atingida a cota dos 1100m de altitude, inicia-se a descida, avistando-se ao longe a Branda da Bouça dos Homens. Pouco depois, tomamos um antigo caminho de romeiros devotos da Sr.ª da Peneda. De seguida, uma nova ascensão até as faldas da Penameda, a 1215 m de altitude, e logo voltamos a descer até um pequeno lago, conhecido por “Pântano”, situado na “Chã do Monte”. Cruzando o lago, seguimos um regato. À medida que vamos descendo, podemos observar lá no fundo a igreja e o aldeamento da Peneda, assim como também, ao nosso lado esquerdo, a “Fraga da Meadinha”
Ponto de Partida e chegada: Largo do Visconde do Rio Vez - Sistelo
Distância Percorrida: 6,9 Km
Duração do Percurso: 5h
Grau de Dificuldade: Moderado
Cota Máxima Atingida: 797 metros (Branda do Rio Covo)
Âmbito do Percurso: Paisagístico-Cultural
Roteiro: Este percurso localiza-se nas faldas da Serra da Peneda, mais precisamente na aldeia de montanha de Sistelo, a cerca de 22 km a Norte da sede do concelho de Arcos de Valdevez.
Partindo do parque de estacionamento do Largo do Visconde do Rio Vez, no centro da aldeia de Sistelo, cruzamos a EN 202-2 e iniciamos o percurso que nos levará a visitar o rústico casario e os típicos espigueiros que vão surgindo e decorando a aldeia. O caminho empedrado leva-nos a sair da aldeia para, junto a um reservatório de água, tomarmos um carreteiro que nos conduzirá, numa serpenteante subida, até à Chã da Armada, um pequeno plateau onde podemos constatar a beleza da paisagem que nos rodeia. Nesta deslumbrante vista panorâmica - moldada, durante séculos, pela gentes da montanha, destaca-se o lugar de Padrão, o qual parece encontrar-se como que suspenso na íngreme encosta da montanha. Deste planalto de montanha, seguimos em direcção a Este, por um caminho pouco nítido, que mais se assemelha a um trilho de pastores e que, pouco a pouco, dará lugar a um carreteiro. Este magnífico carreteiro, que nos leva a percorrer a linha de cumeeira sobre uma das vertentes do Rio do Outeiro, vai desembocar na branda de gado de Rio Covo, a qual pertence a Sistelo.
As brandas são formas de ocupação humana dos espaços de montanha, constituindo um apoio importante às populações pastoris da Serra da Peneda, cuja utilização é sobretudo na época estival. Abandonando a branda, seguimos caminho por entre um belo bosque misto de coníferas e folhosas que dará lugar a um planalto constituído por matos rasteiros. Trata-se de uma zona de pastagem que circunda os campos adjacentes à branda do Alhal - uma branda de
cultivo e de gado, pertencente ao lugar de Padrão. Daqui, seguimos por um carreteiro, cujas lajes testemunham a sua antiguidade e intensa utilização, que, serpenteando para vencer os fortes desníveis, nos permitirá a descer até ao lugar de Padrão. Este pitoresco lugar ainda mantém a traça tradicional das aldeias da montanha do Minho, encontrando-se rodeado porsocalcos onde se cultiva o milho e se produz feno e pasto para o gado bovino de raça cachena e barrosã.
Ao sair de Padrão tomamos o caminho lajeado que nos levará a cruzar os campos e lameiros
e que, mais abaixo, desembocará na EN 202-2 Atravessamos esta estrada nacional para seguirmos o caminho descendente, paralelo ao rio Vez, que nos conduzirá ao local onde teve início este passeio a pé pelo Trilho das Brandas de Sistelo.
- Trilho Interpretativo do Mezio
(aceder ao folheto informativo)
Extensão: 2 km
Tipo de Percurso: Linear
Local de partida/chegada: Centro de Interpretação do Mezio
Local de chegada:Soajo
Nível de dificuldade: fácil
Duração: cerca de 1 hora
Roteiro: O percurso parte do Centro de Interpretação do Mezio, e próximo deste local encontram-se duas mamoas. Depois de se atravessar um extenso prado, (curral) encontra-se a Branda de Mosqueiros e pouco depois, num ponto mais elevado, um Miradouro. O percurso regressa ao Mezio
Destaques:
arqueologia (megalitismo), a paisagem florestal e a arquitectura rural.
(aceder ao folheto informativo)
Extensão: 7,2 km
Tipo de Percurso: Circular
Local de partida/chegada: Cabreiro (Vilela Seca)
Nível de dificuldade: fácil
Duração: cerca de 3 hora
Âmbito: paisagísticoRoteiro: O trilho desenvolve-se na freguesia de Cabreiros, banhada pelos rios Ramiscal e Cabreiro. De Vilela Seca, avançamos por uma calçada até ao lugar de Lordelo e à Branda do Rodrigo. Destaque para as belas paisagens das Serras da Peneda e Soajo, do Vale do Ramiscal e Arroio, e os lugares de Vilar e Avelar. É nesta zona que habita a única águia-real do Gerês.
(aceder ao folheto informativo)
Extensão: 12,6 km
Tipo de Percurso: Circular
Local de partida/chegada: igreja paroquial de Miranda (conhecida por Mosteiro de Miranda)
Nível de dificuldade: fácil
Duração: cerca de 4,5 horas
Iniciamos o percurso descendo pela estrada municipal até alcançarmos o lugar da Devesinha. Trata-se de um pequeno aglomerado com um conjunto de edificações características da arquitectura rural de montanha. Daqui seguimos para outro pequeno aglomerado, o lugar de Manjoeiras. Depois de uma visita atenta deixamos para trás os povoados para, a pouco e pouco, nos embrenharmos numa floresta mista, cujo repovoamento teve origem a partir dos viveiros de “Grandachão”. Seguimos pelo caminho em terra e passamos por um marco geodésico - do “Penedo Grande”(que dá o nome a este trilho). O caminho desemboca na estrada. Escassos metros depois, viramos à direita e seguimos por um carreteiro, até ao lugar do Fojo, onde começamos a avistar as primeiras casas da aldeia de Grijó. Seguimos pela estrada para, posteriormente, virarmos à direita por um caminho de terra que atravessa um bosque. Seguindo sempre pelo caminho alcançamos o lugar de Almoinha. Daqui atravessamos os campos de cultivo, sempre junto ao muro, até sairmos na estrada municipal para, a escassos metros, chegarmos ao local onde teve início este percurso pedestre
- Trilho do Glaciar e do Alto Vez
(aceder ao folheto informativo)
Extensão: 6 km
Localização: freguesia do Sistelo
Tipo de Percurso: Circular
Local de partida/chegada: Porto Cova
Âmbito: Paisagístico – Geológico
Duração: Cerca de 3h30m
Nível de dificuldade: fácil/moderado.
Percurso: Localiza-se na vertente norte da Serra da Peneda, no extremo noroeste do concelho de montanha de Arcos de Valdevez. Associado a uma forte componente paisagística, este trilho possibilita uma observação sobre o diverso património geológico que ocorre neste território, com especial destaque para o Vale Glaciar da Serra da Peneda. Também permite uma passagem por um vasto complexo agro-silvo-pastoril constituído por núcleos habitacionais, brandas, socalcos, calçadas, regadio, entre outros elementos, o que enriquece patrimonialmente estas comunidades de montanha.
- Trilho do Vale do Urzal – Ciclo do Pão
(aceder ao folheto informativo)
Extensão: 6,4 km
Localização: freguesia do Rio Frio
Tipo de Percurso: Circular
Local de partida/chegada: Grijó
Âmbito: Paisagístico – Etnográfico (Ciclo do Pão)
Duração: Cerca de 3 horas
Nível de dificuldade: fácil
Cota máxima atingida: 690 metros (Grijó)
Localizado no extremo oeste do concelho de Arcos de Valdevez, percorre por uma extensa malha de campos agrícolas de montanha, onde se pratica uma agricultura tradicional de subsistência, destacando-se, pela sua importância, o cultivo de variedades regionais de milho branco ou amarelo, com os quais se produz a famosa Broa de Milho Tradicional de Arcos de Valdevez. Além de proporcionar uma jornada completa do ciclo do pão desde a sementeira à cozedura, o pedestrianista pode admirar o esplendor do carvalhal, principalmente no Vale do Urzal.
Extensão: 7,1 km
Tipo de Percurso: Circular
Local de partida/chegada: aldeia da Lombadinha (Gondariz)
Nível de dificuldade: fácil
Duração: cerca de 3 hora
Roteiro: O caminho passa por uma denso e imponente carvalhal e estradas de transporte que ligavam a aldeia de Lombadinha a outras vilas de Arcos de Valdevez. Ao longo do trilho podemos observar um moinho de água, silos, pontes rudimentares, lagos e caminhos marcado por rodas de carros de bois ao longo dos séculos.- Trilho da Mistura das Águas
Extensão: 8 km
Tipo de Percurso: Linear
Local de partida/chegada: Gavieira (Tibo)
Nível de dificuldade: fácil
Duração: cerca de 3,5 horas
Âmbito: paisagístico-natural.Roteiro: Tibo - Rio da Peneda - Rio da Veiga - Mistura das Águas (Veiga/Peneda e Peneda/Laboreiro) - Fraga das Pastorinhas - Encostas Alcantiladas Extensão: 10 km
Tipo de Percurso: Linear
Local de partida: Soajo (Travanca)
Local de chegada: Gavieira (Seida)
Nível de dificuldade: fácil
Duração: cerca de 4 horas
Extensão: 2,5 km
Tipo de Percurso: Circular
Local de partida/chegada: Giela
Nível de dificuldade: fácil
Duração: cerca de 1 hora
- Travessia das Serras da Peneda e Soajo
Extensão: 77 km
Tipo de Percurso: Circular
Local de partida/chegada: Mezio (Soajo)
Nível de dificuldade: difícil
Duração: 3 dias
Âmbito: Etnográfico - Paisagístico - Natural
Cota máxima atingida: 1240 metros (Chã da Pela)
Etapa 1: Porta do PNPG (Mezio)-Bostelinhos-Fojo da Cabrita-Avelar-Lordelo-Sistelo
Etapa 2: Sistelo-Padrão-Porta Cova-Branda do Furado-Branda de Real-Branda de S. Bento do Cando-Pantano-Santuário da Srª. da Peneda
Etapa 3: Santuário da Srª. da Peneda-Baleiral-Tibo-Mistura das Águas-Várzea-Paradela-Soajo-Vilar de Soente-Porta do PNPG (Mezio)
3 comentários:
Olá, cá estou de novo. Este comentário é sobre o “Trilho Brandas de Sistelo”.
No dia 27/10/2008, fiz este percurso.
Para além da bonita aldeia de Sistelo, o percurso não lhe fica nada atrás, muito bonito.
Permitam-me um pequeno reparo.
Entre a Chã da Armada e a Branda do Rio Covo a progressão no terreno é complicada. Não está visível o trilho porque o mato está crescido e penso que em consequência disto não são visíveis as “marcas do percurso”, ou então estão apagadas. A meio da subida, lá encontrei, numa pedra uma ou duas marcas.
Como o objectivo é atingir o cume do monte em que estamos, leva-se o “trilho” pela crista, até chegar-se ao ponto onde se encontra o caminho lajeado.
Bela panorâmica. Chego à Branda do Rio Covo, fico maravilhado.
Os meus parabéns por percurso tão rico, quer paisagístico como cultural.
Despeço-me, enviando-lhes cumprimentos e um até breve.
Avelino Jesus
Oi, Viva Adelino!
Quando fiz esse trilho, em 2002 ou 2003 estava razoavelmente bem sinalizado. É pena que num trilho tão bonito como esse não se faça a manutenção da respectiva a sinalização. E no Gerês e em muitas outras serras de Portugal a vegetação cresce invadindo (e dissimulando) os trilhos e não se "conserta" tais situações.
Bem, a culpa é um pouco de todos nós!
Os Melhores cumprimentos,
fernando
Trilho do Mezio - Ribeira de Vilela
Porque o conheço há alguns anos, fi-lo há dois fins de semana atrás. Mas está praticamente sem marcas, muito mato, árvores e pedras caídas.
É um trilho bonito, porém aconselho cuidado para quem o quiser fazer pela primeira vez.
Aliás, penso ser uma boa prática, procurar primeiro a entidade promotora de um trilho ou o turismo da região e procurar informar-se previamente.
O telefones úteis como gnr e bombeiros da região tb podem ajudar.
Manel
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