Nome do Percurso: Trilho Megalítico de Vascões
Entidade que o Implementou: Município de Paredes de Coura
Tipo de Percurso: Pequena Rota
Âmbito do Percurso: Histórico / Paisagístico
Ponto de Partida: Igreja, Vascões
Distância Percorrida:
Duração do Percurso: 3 h
Grau de Dificuldade: Fácil
Cota Máxima Atingida: Colónia Agricola de Chã de Lamas,
DESCRIÇÃO.
Partindo da igreja de Vascões, viramos à esquerda e seguimos cerca de duzentos e cinquenta metros pela estrada asfaltada, percorrendo o interior dos pitorescos lugares de Belide e Aldeia. Pouco depois viramos à direita por um caminho de terra que serve os campos de cultivo daqueles lugares. Desde aqui, podemos apreciar uma bucólica paisagem sobre as verdes pastagens da aldeia de montanha de Bico.
À medida que caminhamos, vamo-nos embrenhando em antigos campos de cultivo, hoje abandonados, que deram origem às denominadas “bouças” e onde proliferam várias espécies da vegetação autóctone, tais como o carvalho-alvarinho (Quercus robur), a gilbardeira (Ruscus aculeatus), o azevinho (Ilex aquifolium), entre outras de elevado valor.
Uma vez chegados às alminhas da Chã dos Ferros, que constituem elementos de uma tradição religiosa enraizada na superstição local, característica dos povos do Alto Minho, viramos à direita, seguindo pelo caminho em terra que nos conduzirá até ao lugar de “Porto Velho”, onde encontramos uma casa abandonada e um moinho junto da Ribeira de Reiriz.
Passado o lugar de Porto Velho, viramos à direita em direcção à Colónia Agrícola de Chã de Lamas, que resultou do arroteamento de solos florestais para aproveitamento agrícola na década de 40, durante o período do Estado Novo. Nestas vastas pastagens, podemos observar pequenos montículos que se destacam na paisagem. Estes montículos constituem lugares de enterramento fúnebre denominados por mamoas. Estas, são túmulos de terra que cobrem uma câmara funerária formada por várias lajes – sendo o seu conjunto conhecido por Núcleo Megalítico de Chã de Lamas.
Após a merecida visita, continuamos caminho pela estrada florestal, que permite, durante o seu itinerário, observar pinhais, campos de cultivo e amplas pastagens. Chegados à ribeira, viramos à direita seguindo sempre junto à mesma para podermos observar, com algum detalhe, a flora ripícola. O caminho desemboca na estrada asfaltada, que percorremos para, passados alguns metros, virarmos à direita por um caminho em terra batida que nos conduzirá ao lugar de Senra.
Aqui, podemos visitar a Igreja de Vascões para, pouco depois, voltarmos ao local onde teve início este percurso pelo período megalítico de Terras de Coyra.
LOCALIZAÇÃO
Fontes (Imagens e Texto) : Câmara Municipal de Paredes de Coura
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