quarta-feira, março 01, 2006

Valença - Percursos Pedestres

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  • Trilho da Via Romana XIX
(aceder ao folheto informativo)

Extensão: 14,3 km
Local de partida/chegada: confluência da freguesia de Sapardos (Vila Nova de Cerveira) com São Julião (Valença)
Nível de dificuldade: fácil
Duração: cerca de 4 horas
Tipo de Percurso: linear
Roteiro: O trilho passa pelos lugares do Raso e da Pousada desta última freguesia. Aqui observam-se os campos verdejantes, de cultivo e pastoreio e um miliário romano. Passo-a-passo o trilho avança para a freguesia de Fontoura onde atravessa os lugares de Reguengo, Portela, Cortinhas, Casa Gonçalo, Boris, Rio Torto e Monte da Chã. No percurso entre Rio Torto e o Monte das Chãs é visível, ainda, em cerca de quinhentos metros, uma lomba e outras características de via romana. Em Fontoura destaca-se a Casa Alta, uma casa senhorial fortificada e a lendária Fonte D'Ouro. Nesta freguesia existiu um miliário romano no local denominado de Contenças. O percurso segue para a freguesia de Cerdal, onde o trilho coincide com o traçado dos Caminhos de Santiago. É nesta freguesia que se situa a Ponte Romana da Pedreira e um troço de lajeado com blocos graníticos assentes no chão, transmitindo o tempo e o desgaste do caminho. O percurso segue para a freguesia de Gandra e Arão até atingir Valença, com vistas para a Praça - Forte, em direcção ao Cais do Rio Minho. É próximo deste local que se encontra a Ponte Romana de Arinhos e o local onde foi encontrado o Marco Miliário que marcava a milha XLII e que, actualmente, está na Fortaleza


  • Trilho da Veiga da Mira
(aceder ao folheto informativo)

Extensão: 4,5 km
Local de partida/chegada: junto à igreja de São Pedro da Torre e termina junto ao Pavilhão Naútico.
Nível de dificuldade: fácil
Duração: 2h30
Tipo de Percurso: linear
Âmbito: Paisagístico-ecológico
Roteiro: O percurso parte de S. Pedro da Torre, seguindo um itinerário paralelo à linha do caminho ferro. No seu trajecto atravessa uma das zonas húmidas mais importantes do Rio Minho, o biótipo da Veiga da Mira. Uma reserva de fauna e flora das mais importantes da bacia do Minho, onde os pântanos albergam extensas matas de amieiros e onde a fauna, sobretudo, as aves migratórias se destacam. No seu percurso será, ainda, possível apreciar a ponte medieval, de fundação romana, da Veiga da Mira, ponto importante da via romana Per Loca Marítima que fazia o caminho da costa de Viana até Valença. Este itinerário interliga, já na sua parte final, com o troço da marginal fluvial da Sr.ª da Cabeça, terminando junto ao Pavilhão Náutico. O trilho atravessa as freguesias de São Pedro da Torre, Arão e Cristelo Cõvo. Trata-se de um percurso de curta distância, com um grau de dificuldade fácil. A cota máxima atingida é de 22 metros, junto à Igreja de S. Pedro da Torre.


  • Trilho do Monte do Faro
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Extensão: 8 km
Local de partida/chegada: ermida da Sr.ª do Faro.
Nível de dificuldade: fácil
Duração: cerca de 3 horas
Tipo de Percurso: Percurso circular



  • Trilho da Ínsua do Crasto
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Extensão: 12 km
Local de partida/chegada: : Igreja Matriz de Friestas
Nível de dificuldade: fácil
Duração: cerca de 4h30 horas
Tipo de Percurso: Percurso circular
Âmbito:
Paisagístico-ecológico
Roteiro: O primeiro ponto de destaque patrimonial vai para o Portão dos Crastos: uma fachada imponente no local onde a ecopista e este trilho se encostam à EN Valença / Monção. A emblemática Ínsua do Crasto, uma língua de terra no rio Minho, já nos limites com Monção e a Foz do Rio Manco, são dois dos pontos mais marcantes do percurso onde o trilho é de interpretação da natureza. Trata-se de uma zona onde a fauna e a flora são abundantes e muito diversificadas, sendo comum observar corvos marinhos, várias espécies de gaivotas, tordos e estorninhos, gralhas, pegas-rabudas, pisco-de-peito ruivo e os papa amoras. Com um pouco de sorte será até possível ver alguma lontra ou vison, comuns neste autêntico refugio da natureza, nas margens do rio Minho.
Por todo o percurso a flora é abundante e diversificada uma vez que a maior parte do trilho se inscreve num local de terras fertilizadas pelo rio Minho durante milénios. A angélica, o dente-de-leão, a camomila, a salgueirinha, a branca-ursina, a cenoura brava e algumas dezenas mais de plantas fornecem medicina e perfumam as margens dos caminhos e carreiros sinuosos entre campos e matas.
Pelas margens ribeirinhas do rio Minho o percurso segue para sul, até ao emblemático cruzeiro medieval de Verdoejo, percorrendo itinerários agrícolas, trilhos de pescadores e velhas pesqueiras, outrora percorridos por contrabandistas.



  • Trilho Entre Mosteiros
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Extensão: 12 km
Local de partida/chegada: Mosteiro Beneditino de Ganfei
Nível de dificuldade: fácil
Duração: cerca de 4h30
Tipo de Percurso: Percurso circular
Localização: Ganfei, Verdoejo e Sanfins
Âmbito: Paisagístico-Cultural
Roteiro: Este percurso constitui um itinerário de interligação com a ecopista permitindo a visita a dois emblemáticos mosteiros - o de Ganfei e o de Sanfins. O Convento de Ganfei, na freguesia homónima. Este mosteiro, juntamente com a sua Cerca é o primeiro ponto de interesse. A igreja românica, de três naves, remontará já ao século VII.
O percurso segue pela encosta norte do Monte do Faro, percorrendo os primeiros lugares da freguesia de Ganfei terra onde nasceu São Teotónio, o primeiro santo português. Já na encosta excelentes panoramas para a Praça Forte de Valença e a cidade galega de Tui. O trilho entra nas vastas matas de pinheiros da encosta do Monte do Faro até atingir a cerca da quinta do Mosteiro de Sanfins. No local a imponente igreja românica, do século VII e as ruínas do velho mosteiro.
Daqui o percurso desce para freguesia de Verdoejo passando pelas gravuras rupestres da Barreira, pelo Pelourinho do antigo Couto Monástico de Sanfins até atingir a Ecopista. Deste ponto o percurso desenvolve-se até Ganfei na Ecopista com oportunidade para apreciar os edifícios singulares das estações e apeadeiros de Verdoejo e Ganfei.



  • Trilho do Castelo da Furna
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Extensão: 14 km
Local de partida/chegada: igreja Paroquial de Taião e ao Museu Rural
Nível de dificuldade: moderado
Duração: cerca de 5 horas
Tipo de Percurso: circular
Âmbito:
paisagístico-patrimonial
Pontos de maior interesse: Castelo Natural da Furna, Aldeia de Quebrada (Sanfins), núcleo urbano de Taião e gravuras rupestres
Ponto mais alto: Castelo da Furna a 622 mts de altitude
Roteiro: Os primeiros pontos de interesse começam mesmo ali na Casa da Cultura que alberga um museu rural serrano onde se guardam objectos ligados à agricultura, pastorícia e exploração mineira do volfrâmio. Nas proximidades é possível observar vários sarcófagos (sepulturas escavadas na rocha).
O percurso encaminha-se pela encosta da serra de São Lourenço, com passagem pelos vários núcleos de gravuras rupestres, até alcançar os aglomerados de casas graníticas de Melim e Quebrada, já na freguesia de Sanfins. Daqui o trilho segue até à Furna, pelos vastos montes, onde domina a pastorícia de cavalos garranos, semi selvagens e de cabras.
Já na Furna é possível observar o imponente aglomerado rochoso e as marcas do que foi um castelo medieval natural. A magnitude do espaço, as inúmeras saliências das formações rochosas, as grutas, os pontos de interesse arqueológico e as múltiplas lendas associadas fazem deste lugar um espaço de singular beleza. Do castelo restam apenas as marcas das traves nas rochas e as memórias históricas do que foi a sede do Julgado de Froião que abarcava Paredes de Coura e a parte norte de Valença, na época Medieval.
Os cavalos garranos são outro ponto de atracção deste percurso já na zona da Furna: “A magnitude do espaço, as inúmeras saliências das formações rochosas, as grutas, os pontos de interesse arqueológico e as múltiplas lendas associadas fazem deste lugar um espaço de singular beleza”, afirma o vereador do Turismo, Joaquim Covas, a respeito do castelo medieval natural.
De regresso ao trilho, pelas encostas da Serra de São Lourenço, é possível observar grande parte das serranias do Minho e do sul da Galiza, sempre acompanhados por grupos de garranos. O percurso desce a serra e é chegando a Taião de Baixo que nos deparamos com o mais significativo Relógio de Sol de Valença, mesmo junto a vários sarcófagos. Um Relógio de Sol muito ligado à vida desta aldeia serrana e onde se davam as horas por um corno de carneiro dai o nome de Horas do Corno. O percurso termina onde mesmo começou, junto ao Museu Rural de Taião.
Descobrem-se muitos vestígios da ruralidade da região, bem como o "Castelo da Furna", uma formação rochosa única.
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3 comentários:

Anónimo disse...

O Trilho da Insua de Crasto é fácil e agradável; precisa de limpeza e sinalização na parte final(pontos 5 e 6).
MCoelho
Braga

fernando_vilarinho disse...

Viva
agradeço a sugestão aqui deixada
Boas caminhadas,

Anónimo disse...

A Câmara de Valença já criou outros trilhos. O Trilho do Convento de Mosteiró é agradável embora falhe a marcação depois do Convento.
MCoelho
Braga