Declarações de alguns dos participantes na caminhada "Rota da Cereja", dia 20 de Maio, no VI Encontro Nacional de Caminheiros, no Fundão.
António Vinagre, um dos veteranos
“Caminhar faz-me bem à saúde”
António Vinagre veio de Tomar, mas é natural de Salvaterra do Extremo (Idanha-a-Nova). É um dos caminheiros mais velhos na iniciativa. Tem 66 anos, mas refere que a idade ainda não o condiciona. Participa em eventos semelhantes há cerca de 16 anos, porque adora “o contacto com a natureza e o bem que faz à saúde”. Sofre de alergias e “o ar da Serra é muito bom” para as combater. Sobre a experiência, descreve-a como “maravilhosa”, apesar de já ter vindo outras três vezes à Gardunha. Acompanhado pelo seu cajado, refere que umas boas botas, dois pares de meias para manter os pés almofadados, uma capa para a chuva, um boné, uma peça de fruta e uma garrafa de água são o segredo para uma viagem confortável e segura. Apesar do passeio ter terminado na freguesia do Alcaide (Fundão), António Vinagre “ainda não estava cansado” e preferiu caminhar mais cinco quilómetros até à Escola Secundária do Fundão, onde foi servido o almoço.
Tiago Dez-Reis, rendido ao ex-libris da Cova da Beira
“Gostei mais de comer cerejas”
Tiago Dez-Reis tem 8 anos e veio participar na caminhada com o irmão André, de 11, e a sua tia, Maria do Céu Grilo, responsável por lhe implementar o gosto pelas actividades ao livre. Gosta de caminhar e durante os 10 quilómetros, cerca de três horas, não parou uma única vez para descansar, conta ao Diário XXI, justificando que teve a ajuda do seu pequeno cajado. Na mochila trouxe três garrafas de água e alguns “Bolicaos”, mas o que mais gostou “foi de comer cerejas”. A família viajou de Évora para o Fundão. Rosário Neves promete voltar “Esta caminhada foi a que mais gostei” Com os seus 54 anos, Rosário Neves descreve-se como uma “rapariga muito activa” e, por isso, sempre que pode, deixa a sua cidade, Torres Novas, para participar ao fim-de-semana em actividades ao ar livre. O seu interesse nestes eventos em nada se relaciona com a saúde, adianta, mas porque gosta do convívio e das paisagens. Sobre a caminhada à Gardunha é bastante elucidativa: “É imperdível e no sétimo encontro vou cá estar sem dúvida nenhuma”, realçando que das muitas em que já participou “esta foi a melhor”. Por considerar que “os cajados são para os velhos”, trouxe consigo a “boa disposição” e uma t-shirt para mudar. Acerca de se fazer acompanhar por comida, refere em tom de brincadeira: “Vou comendo cerejas pelo caminho e estas são tão boas que não ia perder a oportunidade”.
Bruno Gomes destaca o convívio
António Vinagre, um dos veteranos
“Caminhar faz-me bem à saúde”
António Vinagre veio de Tomar, mas é natural de Salvaterra do Extremo (Idanha-a-Nova). É um dos caminheiros mais velhos na iniciativa. Tem 66 anos, mas refere que a idade ainda não o condiciona. Participa em eventos semelhantes há cerca de 16 anos, porque adora “o contacto com a natureza e o bem que faz à saúde”. Sofre de alergias e “o ar da Serra é muito bom” para as combater. Sobre a experiência, descreve-a como “maravilhosa”, apesar de já ter vindo outras três vezes à Gardunha. Acompanhado pelo seu cajado, refere que umas boas botas, dois pares de meias para manter os pés almofadados, uma capa para a chuva, um boné, uma peça de fruta e uma garrafa de água são o segredo para uma viagem confortável e segura. Apesar do passeio ter terminado na freguesia do Alcaide (Fundão), António Vinagre “ainda não estava cansado” e preferiu caminhar mais cinco quilómetros até à Escola Secundária do Fundão, onde foi servido o almoço.
Tiago Dez-Reis, rendido ao ex-libris da Cova da Beira
“Gostei mais de comer cerejas”
Tiago Dez-Reis tem 8 anos e veio participar na caminhada com o irmão André, de 11, e a sua tia, Maria do Céu Grilo, responsável por lhe implementar o gosto pelas actividades ao livre. Gosta de caminhar e durante os 10 quilómetros, cerca de três horas, não parou uma única vez para descansar, conta ao Diário XXI, justificando que teve a ajuda do seu pequeno cajado. Na mochila trouxe três garrafas de água e alguns “Bolicaos”, mas o que mais gostou “foi de comer cerejas”. A família viajou de Évora para o Fundão. Rosário Neves promete voltar “Esta caminhada foi a que mais gostei” Com os seus 54 anos, Rosário Neves descreve-se como uma “rapariga muito activa” e, por isso, sempre que pode, deixa a sua cidade, Torres Novas, para participar ao fim-de-semana em actividades ao ar livre. O seu interesse nestes eventos em nada se relaciona com a saúde, adianta, mas porque gosta do convívio e das paisagens. Sobre a caminhada à Gardunha é bastante elucidativa: “É imperdível e no sétimo encontro vou cá estar sem dúvida nenhuma”, realçando que das muitas em que já participou “esta foi a melhor”. Por considerar que “os cajados são para os velhos”, trouxe consigo a “boa disposição” e uma t-shirt para mudar. Acerca de se fazer acompanhar por comida, refere em tom de brincadeira: “Vou comendo cerejas pelo caminho e estas são tão boas que não ia perder a oportunidade”.
Bruno Gomes destaca o convívio
Bruno Gomes deslocou-se de Tomar para participar no encontro nacional, que descreveu como “formidável”, apesar de considerar que “se espera muito tempo para almoçar”. Caminheiro “há muitos anos”, refere que o convívio é o mais importante em actividades deste tipo. E a animação no seu grupo de 28 pessoas não faltou, sendo ele um dos responsáveis. De badalo em riste, objecto meramente identificativo do grupo, conta que a “única coisa que não pode faltar é a cerveja”, mas adianta que na mochila trouxe também água. Entre cervejas e cerejas de Alcongosta, cantigas e brincadeiras, confessa que tenciona voltar.
José Joel não deixa o “prazer” em casa.
O desporto faz parte de vida de José Joel há muitos anos. A título de exemplo enumera algumas das provas de atletismo em que já participou como amador, como a corrida na ponte 25 de Abril. Mas, apesar de desportista e das exigências da caminhada, José Joel não deixou os cigarros em casa. “Sou um fumador nato e como vamos só a caminhar não me causa problemas nenhuns”, graceja ao Diário XXI. Para este desportista da Azambuja, ser caminheiro e fumador são “dois prazeres” que não dispensa, porque “as caminhadas são boas pelo ambiente de amizade que se vive não é só por causa da saúde”. Também a paisagem é um dos factores positivos que salienta nestas actividades, que no caso da Serra da Gardunha José Joel já conhece bem. “Já cá vim muitas vezes, mas como continuo a gostar continuo a voltar e a aproveitar para saborear estas cerejas que são deliciosas”.
Liliana Machadinha
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